A verdade é como o Azeite...vem sempre ao de cima !

6,02 %
O défice orçamental de 2005 ficou-se pelos 6,02 %. Em 2004, sem receitas extraordinárias e com a economia a crescer a um ritmo bem superior aos míseros 0,1 %, o défice ficou-se pelos 5,40%.
Afinal andamos para trás em matéria de consolidação orçamental, o desemprego chegou a níveis históricamente altos, e a segurança social caminha para a falência.
Afinal, para que serviu o relatório Constâncio ?

Publicado por António Duarte 22:36:00 3 comentários  



O último post



A partir de hoje, estarei por aí. Há três anos, numa animada tarde de trabalho nasceu o nome. O vento e a maré da blogosfera acabaram por dar forma à coisa. Mas, como aqui já foi citado várias vezes, "tudo o que tem um princípio tem um fim". E este é o meu. Até à próxima.

Publicado por Carlos 17:09:00 12 comentários  



PRACE in the name of what?



Situando-se em Lisboa a totalidade dos serviços centrais do Ministério da Cultura, alguém explica a criação da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo e a extinção, no Porto, do Centro Português de Fotografia, depois dos milhões de euros que nele foram investidos desde 1997 até agora e quando já se tornara uma referência internacional no campo da fotografia contemporânea.

Publicado por contra-baixo 16:34:00 3 comentários  



Puro serviço público

Sugere-se aos senhores Conselheiros do STA que deixem de ser amadores, facto do qual só se podem queixar deles próprios e adiram ao método profissional e comprovado do "eu contrato a tua mulher para minha assistente, tu contratas a a prima do meu amigo e ele a minha filha", há décadas em vigor no Parlamento Europeu.

Publicado por irreflexoes 14:05:00 2 comentários  



Desafio

A quem tenha tempo.

Das cento e oitenta e não sei quantas extinções, quantas não são seguidas de ressurgimento com novo nome ou da integração em outra instituição?

Assim de repente, poucas, muito poucas.

Publicado por irreflexoes 13:52:00 0 comentários  



É de lamentar...


Com referência ao artigo publicado ontem, intitulado "Vice-presidente do Supremo Administrativo nomeia sobrinho para seu assessor", encarrega-me Sua Excelência o presidente do Supremo Tribunal Administrativo de fazer notar a V. Exa. que é de lamentar que a comunicação social se preocupe em publicitar situações como a vertente, quando há muitos outros factos a noticiar, estes sim, de extrema relevância para a jurisdição administrativa e fiscal e cujo conhecimento aproveitaria, seguramente, a todos os cidadãos.
Rogério Martins Pereira
Chefe de Gabinete Sup. Trib. Administrativo
in "Cartas ao Director", "Público", 2006-03-31, p. 5.

(foto daqui).

Publicado por Gomez 13:00:00 3 comentários  



Alarme ou copy-paste?


A divulgação da análise do SIS, inscrita no Relatório de Segurança Interna de 2005, fez soar as campainhas do costume. Segundo o Correio da Manhã, diz o SIS que “embora não se tenha detectado a existência de células locais de grupos terroristas internacionais, passaram por Portugal diversos suspeitos de envolvimento em “recrutamento e preparação de atentados”. O relatório do SIS prossegue afirmando que “detectada a presença de indivíduos com ligações às redes jihadistas europeias, suspeitos de integrarem células terroristas noutros países europeus e de estarem envolvidos em recrutamento e preparação de atentados”.

”As actividades de estruturas de apoio logístico a indivíduos suspeitos continuaram também a verificar-se. O SIS refere que estes terroristas deslocaram-se a Portugal “em busca de documentos falsos, de financiamento e de recuo temporário”, ou seja, um local onde se esconder após terem sido descobertos ou ‘apertados’ noutro país. O SIS refere ainda que “parte significativa” dos suspeitos que pertencem às estruturas de apoio logístico dedica-se simultaneamente – como forma de conseguir fundos – “a outras actividades criminosas como o tráfico de droga, roubo e furto de documentos, cartões de crédito e telemóveis, bem como auxílio à imigração ilegal”., continua.


Vejamos o que disse o SIS no Relatório de Segurança Interna, 2000

“No âmbito do SIS, acompanharam-se os fenómenos de terrorismo internacional, procedendo-se à análise de elementos de informação no sentido de permitirem a permanente actualização da avaliação da ameaça que tais fenómenos poderão representar para a segurança interna.”

E no Relatório de Segurança Interna 2001:

“Num País como Portugal, que há vários anos não regista actividades de qualquer grupo terrorista interno, a dimensão da ameaça resulta sobretudo da repercussão das grandes tendências internacionais, equacionadas em termos do seu impacto no nosso País, assim como da potencial utilização do nosso território como refúgio ou apoio logístico a organizações terroristas internacionais

E no Relatório de Segurança Interna 2002:

“Até ao momento, não se detectou em Portugal qualquer planeamento de
actuação terrorista, mas a hipótese de ampliação de algumas conexões
logísticas já apuradas
e a possibilidade de inflexão táctica de elementos operacionais fugidos ao revés ou risco da detecção noutras paragens, continuam a exigir a manutenção e reforço das medidas preventivas adequadas.

E no Relatório de Segurança Interna 2003:

”Apesar de Portugal ter vindo a servir de plataforma para o desenvolvimento de certa actividades de apoio a células ou a outras estruturas implantadas na Europa, não foram recolhidos indícios consistentes que suportem a existência de grupos terroristas ou o desenvolvimento de procedimentos preparatórios de atentados no nosso País”.

E no Relatório de Segurança Interna 2004:

“No campo da difusão dos princípios ideológico-religiosos, a ameaça em
Portugal mantém-se em níveis moderados. Embora não tenham sido recolhidos indícios da existência em Portugal de grupos terroristas de matriz islamista ou de actividades preparatórias de atentados, o facto de existirem estruturas vocacionadas para o apoio logístico de indivíduos suspeitos de envolvimento em atentados ou de pertencerem a grupos terroristas, aumenta o risco de poderem vir a ser desenvolvidas outras actividades, como o recrutamento de membros para formação de células locais


Enfim....ou durante cinco anos nada mudou e apenas se faz copy-paste do que se disse no ano anterior, ou, como já referiu Medeiros Ferreira já chegamos ao Líbano e ninguém avisa.

Publicado por Carlos 12:43:00 0 comentários  



A força policial

Do Diário de Notícias de hoje:
"Os directores da Polícia Judiciária (PJ) ameaçam demitir-se em bloco se o Governo insistir em retirar da alçada desta força policial a actividade da Interpol e da Europol. Afastando a Judiciária da intervenção e competências que actualmente detém em matéria de cooperação (…) "

Do Diário de Digital, também de hoje:
"Depois da intenção do Executivo ter sido divulgada, na quarta-feira, pela agência Lusa, a TSF apurou, esta quinta-feira, junto de fontes não-identificadas da PJ, que o Governo decidiu recuar na intenção de mexer nas competências futuras da Judiciária e, em concreto, entregando os contactos com a Europol e a Interpol ao Gabinete de Coordenação de Segurança, organismo dependente do Ministério da Administração Interna."

A corporação governamental, pretendia alterar uma competência da corporação policial e esta opôs-se, firmemente.

Ganhou a polícia( e nós também?) ! Assim se nota, a força da PJ!

Quem sai, da corporação governamental?! O autor da ideia? O responsável pelo ministério?!

Publicado por josé 14:50:00 2 comentários  



Notas breves de um terramoto político


... neste caso, o termo «terramoto» não significa, necessariamente algo de negativo.

O quinto lugar do Likud constitui uma revolução no mapa político de Israel. A derrocada do inenarrável Netanyahu é, obviamente, uma boa notícia. (baixar o Likud, partido de poder desde 1948, para 11 lugares no Knesset é a melhor prova de que a posição de 'duro' está ultrapassada na forma de encarar o conflito)

O Kadima venceu, como se esperava, ainda que por uma margem mais curta do que se previa. Olmert era a única solução viável para dar seguimento à linha traçada desde 2002. Peretz é, ainda, uma incógnita, mas colocou-se, com um bom resultado do Labour, como o aliado natural do Kadima.

Um governo de aliança de centro-esquerda, falta saber com a presença de que pequeno partido, surge como o máximo denominador comum de uma enorme vontade expressa pelo eleitorado israelita em prosseguir a via da cedência gradual (no seguimento da saída de Gaza), do diálogo (possível) perante uma liderança palestiniana bicéfala (e, neste caso, só se poderá dialogar com Abbas e alguma Fatah, obviamente que está fora de causa encarar um Hamas que continua, mesmo no Governo, a falar na 'extinção de Israel').

Pode ser pouco claro mas, dentro do mapa complexo que o presente afigura para o conflito israelo-árabe, era o melhor que se podia arranjar. Tente-se, então, o impossível.

Publicado por André 01:55:00 0 comentários  



Agora é oficial



Scarlett Johansson é mesmo a mulher mais sexy do Mundo. A lista é da «FHM» e coloca Angelina Jolie, a vencedora do ano passado, em segundo lugar.

Digamos que, como a foto documenta, se trata de uma digna vencedora.

Publicado por André 01:50:00 12 comentários  



Amnistia à vista...para jornalistas!

Passa neste momento na RTP2 o Clube de Jornalistas, hoje sobre o tema do segredo de justiça e os jornalistas.
Presentes, Bacelar Gouveia e Rui Pereira, juristas eméritos, para além do presidente do Sindicato dos Jornalistas, Alfredo Maia.

Ponto mais importante e interessante : segundo Rui Pereira , da Unidade de Missão para a Reforma Penal, encarregado também de propor soluções jurídico-penalmente relevantes para esta matéria, vem aí uma nova revisão do processo penal que definirá, de uma vez por todas, aquilo que hoje é equívoco, a propósito da responsabilidade penal dos jornalistas, no que respeita a eventuais violações de segredo de justiça.

Segundo Rui Pereira, se a legislação proposta for aprovada- e não se vê razão para que o não seja- os jornalistas deixam de ser penalizados pela violação de segredo de justiça, nos casos em que se desconheça que obtiveram a informação directamente de quem guarde o segredo dos processos e além disso, se também ignorarem o carácter prejudicial da publicação da informação, para uma investigação em curso.

Adivinha-se agora o bom e o bonito, sempre que forem noticiadas certas ocorrências, relacionadas com os suspeitos do costume e principalmente com aqueles que costumam estar sempre acima de qualquer suspeita.

Consequência importante e realçada pelos peritos em processo penal, presentes no programa: após a aprovação da legislação, todos os processos crime em curso contra jornalistas por violação de segredo de justiça e mesmo já transitados em julgado, serão...arquivados, por despenalização das respectivas condutas!
Dizendo melhor: vem aí uma amnistia para jornalistas!
Quanto a mim, do mal o menos...

Publicado por josé 00:43:00 12 comentários  



Nem mais nem menos

A propaganda chegou ao Diário da República:

O nascimento de uma nova figura.

O Legislador (ostensivamente) panfletário.

Com as novas regras contidas neste decreto-lei, bastarão dois registos na conservatória e duas publicações num sítio na Internet, a efectuar por via electrónica, para concretizar uma fusão ou cisão. Antes do XVII Governo Constitucional começar a actuar neste domínio, eram necessários três actos de registo nas conservatórias, quatro publicações em papel na 3.a série do Diário da República, uma escritura pública a celebrar no notário e duas publicações em jornais locais para efectuar uma fusão ou cisão."


in Exposição de motivos do Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março.

Publicado por irreflexoes 13:03:00 0 comentários  



A verdade acima de tudo

Pretendendo descansar algumas consciências, aqui fica a correcção: a TSF não fez má tradução de uma notícia da CBS, como ontem escrevi.

A TSF fez uma cópia acrítica e acéfala de uma má tradução da Lusa.

O que, convenhamos, é muito menos grave e radicalmente diferente.

Publicado por irreflexoes 12:46:00 0 comentários  



A verdade a que temos direito

Os jornais diários portugueses estão em crise de vendas. Segundo o Diário Digital:
Em 2005, o Jornal de Notícias, perdeu mais de 14% dos seus leitores compradores, ficando abaixo da fasquia dos 100 mil exemplares diários.
O Correio da Manhã que detém o troféu do jornal diário que mais vende, continuou a vender acima dos 113 mil exemplares, mas perdeu quase 2% dos compradores.
O Diário de Notícias caiu quase 14% e vende agora pouco mais de 33 mil exemplares.
O Público, caindo 4,3%, passou a vender cerca de 48 mil exemplares.
Por fim, o diário dirigido 24 Horas, pelo martirizado Tadeu, apóstolo da sua liberdade de expressão, caiu também nas boas graças dos leitores que procuram afanosamente a “verdade, verdade, verdade” a que têm naturalmente direito. Vende agora um pouco menos que o Público. Parca ração. Nem as capas de letras em forma de garrafa lhe valem.

Que se passa então com os diários?! Crise económica? Descredibilização generalizada?

Aposto mais nesta última.

Publicado por josé 20:19:00 13 comentários  



5 minutos após

O post anterior saiu uma notícia na TSF que é uma tradução (mal feita) da peça da CBS.

Só um exemplo:

Original: "The move comes amid a sharp decline in Mr. Bush's approval ratings and calls from Republicans for the president to bring in new aides with fresh ideas and new energy."

TSF: "Esta remodelação regista-se quando se verifica um forte declínio dos índices de apoio ao presidente norte-americano, no meio de reiterados apelos dos republicanos para que Bush chame novos auxiliares, com novas ideias e nova energia."

Repare-se que aides é traduzido por auxiliares, em vez de assessores ou adjuntos, que seria o mais correcto. Mais, a notícia é dada como se ainda não tivesse acontecido ("George W. Bush deverá anunciar as mudanças ainda esta terça-feira, durante um encontro com jornalistas na Sala Oval da Casa Branca.").

E não, não é uma coincidência. Há mais. Tristeza. Nem a TSF nos vale.

Publicado por irreflexoes 17:45:00 4 comentários  



Small News

O Chefe de Gabinete (por assim dizer) de Bush demite-se.

Com excepção da SIC e do Público mais ninguém disse nada .

Para quem não compreende a importância do White House Chieff of Staff, que acaba de se demitir, trata-se do braço direito do Presidente, chefe de todos os assessores, consultores e quejandos, entre muitas outras funções.

Mais informação: CBS, AP, Reuters, CNN, ABC, ou mesmo a edição on-line do Washington Post.

Adenda: Enquanto isso, no Público: um site na Internet em Braille.

Publicado por irreflexoes 17:17:00 1 comentários  



Um mero exercício...

O governo pretende obrigar todos os desempregados a apresentarem-se quinzenalmente nos centros de emprego. A medida visa combater a inércia na procura de emprego por parte de quem se encontra desempregado. Muito bonito na teoria, completamente ineficaz na prática.

No centro de Emprego de Portimão (abrange os concelhos de Vila do Bispo até Albufeira), encontram-se inscritos cerca de 25.000 desempregados. Se 25.000 desempregados se tiverem que se apresentar quinzenalmente no centro de emprego, e como em cada 15 dias apenas existem 10 dias úteis, temos em cada dia útil a apresentação obrigatória de 2.500 desempregados.

Trabalham no centro de emprego de Portimão, 10 funcionários. Cada funcionário poderá atender no máximo 250 desempregados. Como os funcionários respeitam o horário de trabalho, terão 480 minutos de trabalho pela frente.

O que dá 1 minuto e 50 segundos para cada atendimento.

Dá para perguntar o nome e pouco mais….

Publicado por António Duarte 12:56:00 10 comentários  



Sombras de apóstatas

O novo livro de Francis Fukuyama,-AFTER THE NEOCONS: Where the Right Went Wrong - foi recenseado este Domingo, no Sunday Times.
Alguns excertos:
"A celebrated New Yorker cartoon of the 1950s showed a plane crashing on a runway. As everyone rushed to rescue the crew, a solitary scientist walked in the opposite direction. He sighed, “Oh well, back to the drawing board.”
As George Bush’s Iraq adventure smoulders on the Tarmac, a small group of neo-cons are starting to escape the scene with varying degrees of dignity. Some, such as Paul Wolfowitz and Paul Bremer, have vanished. A handful, including Dick Cheney, Donald Rumsfeld and Tony Blair, remain in denial, parroting the Vietnam line: “We are winning, really.” Others, such as Francis Fukuyama, have a more valid licence to recant, having doubted whether neo-conservatism was relevant to Iraq all along.
In a devastating resumé of the saga so far, Fukuyama concludes that the so-called creation of democracy in Iraq cannot “justify the blood and treasure that the United States has spent on the project”. The war has not worked. In any counter-terrorism operation, “successful pre-emption depends on the ability to predict the future accurately and on good intelligence, which was not forthcoming”. The Bush doctrine “is now in a shambles”. America is asisolated as never before. The chaos in Iraq is spoiling the case for any further global projection of American values. More Americans than at any time since the end of Vietnam are now saying that America “should mind its own business
”.
(...)
"Fukuyama is intrigued by how this disaster came about. He rehearses the often-told story of the early neocons, born of a mixture of Zionism, oil imperialism and honest evangelism for democracy. Among the many ironies was their neo-conservatives’libertarian aversion to state power at home yet anenthusiastic belief in its legitimacy and efficacy abroad when deployed against foreigners"
(...)
"Fukuyama writes clear prose and is a pleasure to read. Nor is he chary of offering advice. His old creed is now discredited, “indelibly associated with coercive regime change, unilateralism and American hegemony”. A new international order, he says, can only be promoted by peaceful persuasion through international institutions so derided by the neo-cons. While no friend of the United Nations, he preaches “multi-multilateralism”. America must move forward through “its ability to shape international institutions”, not sideline them"

A propósito do livro de Francis Fukuyama e ainda sobre estes assuntos que lidam com erros e enganos, valerá a pena citar aqui, outro enganado pelo tempo que entretanto passou: Robert McNamara, um dos grandes arquitectos da guerra do Vietname e que não hesitou em publicar em 1995, uma crónica desses enganos, num livro que intitulou -In Retrospect: the tragedy and lessons of Vietnam. Um excerto:
"Two developments after I became secretary of defense reinforced my way of thinking about Vietnam: the intensification of relations between Cuba and the Soviets, and a new wave of Soviet provocations in Berlin. Both seemed to underscore the aggressive intent of Communist policy. In that context, the danger of Vietnam's loss and, through falling dominoes, the loss of all Southeast Asia made it seem reasonable to consider expanding the U.S. effort in Vietnam.

None of this made me anything close to an East Asian expert, however. I had never visited Indochina, nor did I undertsand or appreciate its history, language, culture, or values. The same must be said, to varying degrees, about President Kennedy, Secretary of State Dean Rusk, National Security Advisor McGeorge Bundy, military adviser Maxwell Taylor, and many others. When it came to Vietnam, we found ourselves setting policy for a region that was terra incognita.

Worse, our government lacked experts for us to consult to compensate for our ignorance. When the Berlin crisis occurred in 1961 and during the Cuban Missile Crisis of 1962, President Kennedy was able to turn to senior people like Llewellyn Thompson, Charles Bohlen, and George Kennan, who knew the Soviets intimately. There were no senior officials in the Pentagon or State Department with comparable knowledge about Southeast Asia. I knew of only one Pentagon officer with counterinsurgency experience in the region--Col. Edward Lansdale, who had served as an advisor to Ramon Magsaysay in the Philippines and Diem in South Vietnam. But Lansdale was relatively junior and lacked broad geopolitical expertise.

The irony of this gap was that it existed largely because the top East Asian and China experts in the State Department--John Paton Davies, Jr., John Stewart Service, and John Carter Vincent [and Edmund Clubb]--had been purged during the McCarthy hysteria of the 1950s. Without men like these to provide sophisticated, nuanced insights, we--certainly I--badly misread China's objectives and mistook its bellicose rhetoric to imply a drive for regional hegemony. We also totally underestimated the nationalist aspect of Ho Chi Minh's movement. We saw him first as a Communist and only second as a Vietnamese nationalist....

Such ill-founded judgments were accepted without debate by the Kennedy Administration, as they had been by its Democratic and Republic predecessors. We failed to analyze our assumptions critically, then or later. The foundations of our decision making were gravely flawed."

Em tempo:

Pelos vistos, e lendo aqui no blog do Dragão, até o padrinho Bill Kristol apostatou"

Publicado por josé 20:32:00 15 comentários  



Micro causa


Pede-se encarecidamente que alguém abata o indivíduo na foto. Já não suporto a música irritante do genérico.

Muito Agradecido

Publicado por Carlos 17:01:00 8 comentários  



A tragédia continua...
O outro relatório Constâncio Parte II

No último ano, o governo do Eng. Sócrates, criou um falso excedente na segurança social.

Em 2005, o Estado dotou no orçamento a transferência de 4.408 milhões de euros a favor da segurança social. Algo que surge na conta geral do Estado como despesa e do lado do orçamento da segurança social como uma suposta receita. Um crescimento das chamadas transferências correntes face a 2004 de 16,52 %.
A : Sem as transferências correntes, em 2005 a segurança social teria apresentado um défice de 4.222 milhões de euros e não um excedente de 182 milhoes de euros.
B : Se o Estado tivesse aumentado em 2005 as transferencias correntes na percentagem que aumentaram as receitas fruto das contribuições, o sistema teria fechado o ano com um défice 1.363 milhões de euros.
C : Nos últimos 5 anos, o Orçamento Geral de Estado criou "falsas receitas" num montante de 13.200 milhões de euros no orçamento da segurança social.

Publicado por António Duarte 16:40:00 2 comentários  



Saulo, a caminho de Damasco

CPE, Modos de ver...

Publicado por Manuel 14:36:00 1 comentários  



Ópera do Malandro


«Ele faz o noivo correcto, e ela faz que quase desmaia
Vão viver sob o mesmo teto até que a casa caia,
até que a casa caia

Ele é o empregado discreto, ela engoma o seu colarinho
Vão viver sob o mesmo tecto até explodir o ninho,
até explodir o ninho

Ele faz o macho irrequieto,
e ela faz crianças de monte
Vão viver sob o mesmo tecto até secar a fonte,
até secar a fonte

Ele é o funcionário completo,
e ela aprende a fazer suspiros
Vão viver sob o mesmo tecto até trocarem tiros,
até trocarem tiros

Ele tem um caso secreto,
ela diz que não sai dos trilhos
Vão viver sob o mesmo tecto até casarem os filhos,
até casarem os filhos

Ele fala em cianureto,
e ela sonha com formicida
Vão viver sob o mesmo tecto até que alguém decida,
até que alguém decida

Ele tem um velho projecto,
ela tem um monte de estrias
Vão viver sob o mesmo tecto até ao fim dos dias,
até ao fim dos dias

Ele às vezes cede um afecto,
ela só se despe no escuro
Vão viver sob o mesmo tecto até um breve futuro,
até um breve futuro

Ela esquenta a papa do neto,
e ele quase que fez fortuna
Vão viver sob o mesmo tecto até que a morte os una,
até que a morte os una»

«Casamento dos Pequenos Burgueses», Chico Buarque
in «Ópera do Malandro»

No Coliseu do Porto, até sábado. A não perder.

Publicado por André 01:08:00 0 comentários  



sobre o choque tecnológico

A não perder o perfil de Steve Jobs na edição da Vanity Fair de abril (pág.s 100 e seguintes)

Publicado por Manuel 20:21:00 0 comentários  



visto de Felgueiras

NO PASA NADA?

«Começo por esclarecer os menos atentos que o ex-vereador da Câmara Municipal de Felgueiras revelou que informou António Guterres, Jorge Coelho e José Sócrates sobre as irregularidades que deram origem ao processo do «Saco Azul», mas que os mesmos não deram seguimento às denúncias, nem delas deram conhecimento à Procuradoria-Geral da República (PÚBLICO, 23.3.2006: 18). Aparentemente, ninguém está interessado em desmentir Horácio Costa, ou em prestar um esclarecimento à opinião pública. No pasa nada?»

Paulo Gorjão

Eu relembro também que não foi «apenas» isso que Horácio Costa disse ou deu a entender. Ele referiu explicitamente (reportagem SIC no noticiário às 13 horas) José Sócrates aquando secretário de estado no tempo em que se construíram os aterros sanitários no Vale do Sousa (um dos alegados esquemas do processo «saco azul») e também na questão da sede do PS Felgueiras. Mas no Jornal da Noite, restantes telejornais e jornais de hoje essa parte da peça foi «esquecida».

Sérgio Martins

Publicado por Manuel 17:04:00 2 comentários  



Retrato daquilo que poderia ser uma carga de trabalho

Publicado por Carlos 16:20:00 4 comentários  



Um elogio raro

José Sócrates e o seu Governo fazem hoje quase o pleno dos bons liberais da blogosfera. É caso para dizer que só falta ver os porcos voarem.

É claro que a relativa surpresa só pode acontecer para quem já se esqueceu de onde vieram os movimentos de liberalização dos mercados da energia, telecomunicações, transportes, etc..

E de onde vieram decisões em sentido contrário (como a venda da rede fixa à PT), incomodidades públicas com a regulação independente no sector da electricidade.

A memória é uma linda prenda. E a nossa direita não é liberal, por muito que os nossos liberais sejam de direita.

Publicado por irreflexoes 12:03:00 0 comentários  



gato por lebre

Tenho estado a ver na RTP1, o programa de apresentação de um grupo de quatro “jovens” autores de sketches humorísticos, que a si mesmos entenderam dar-se um nome artístico, por referência a uma série de tv de desenhos animados. A personagem inspiradora chamar-se-ia “smelly cat” e foi daí, dessa fantástica fonte de inspiração que saiu o nome “Gato Fedorento”!!! Primeira desilusão: de uma série enlatada de tv, sai um nome arranhado para um grupo de quatro jovens com alguma lata.
Segundo os entrevistados que falam de si mesmos e de outros- muito poucos-, as referências culturais, visíveis e audíveis, parecem limitadas a uma modernidade que se reviravolta na tv, na playstation, no futebol e aparentemente em alguns livros.
Nota-se um certo brilhantismo nas ideias genéricas e piadéticas que aliás se notabilizavam já no blog colectivo com o mesmo nome.
Enfim, dou o benefício da dúvida, mas já começo a duvidar muito, porque os limites estão à vista.
Hoje mesmo, à tardinha, depois de ir buscar a minha filha pequena “à música”, no carro, liguei a Antena 2 que cada vez ouço com mais agrado. Na altura, passava um programa falado, o que também me agrada em relação ao antigo e sorumbático passajar de sinfonias em discos riscados, para eruditos esforçados.
No programa, ouvi uma entrevista a um rapazito que lhe foi perguntado o que gostaria de ouvir nessa altura . O modo como respondeu, articulando a sonoridade da pronúncia do nome da composição, em alemão, e a escolha esquisita do tema, espantou-me e alegrou-me: o rapaz disse ter dezassete anos e lembrei-me de repente que os músicos da Filarmónica Fraude, em 1968, também tinham essa idade, quando compuseram temas como "animais de estimação" que publicaram em discos ep´s.
E numa entrevista à revista Mundo da Canção, nº3 de Fevereiro de 1970, um deles, António Pinho que ainda anda por aí, dizia, acerca das suas influências:

"António Pinho
- Os Beatles? Claro que há, as ligações são nítidas! Como ouvintes somos aqueles frenéticos pelos Beatles, logo é absolutamente natural que haja mesmo influências. Porém não copio os Beatles... como não copio Bela Bartok.
M.T.H. - Ouve Bela Bartok?
Luís Linhares - Oiço e digo-lhe até que teve grande importância nalgumas composições deste último disco.
M.T.H. - E você, Pinho, lê?
António Pinho - Eu? Olhe, para este nosso "long-play" fomos para Tomar,onde ficámos 8 dias a conversar e a ler. Depois, quando voltámos, era como se tivéssemos prontas as canções dentro de nós: quando queríamos, elas saíam livremente sem o menor esforço.
M.T.H. - E o que leram?
António Pinho - Oliveira Martins, Fernando Pessoa...
M.T.H. - Já leram Alexandre O'Neill?
António Pinho - Não. "

Não sei se o grupo do Gato Fedorento leu O´Neill. Provavelmente, sim. Mas, não sei bem porquê, acho que aquele rapazito que hoje falou na Antena2, já tem pouco a ver com os Fedorentos e muito mais a ver com os da Fraude...

Nota final: no link, o autor do texto sobre a Filarmónica Fraude, grupo musicalmente meteórico, do final dos sessenta escreve que o exemplar da revista mundo da canção que dispõe,não lhe permite transcrever o texto da pequena introdução, de Maria Teresa Horta.
A introdução é esta: " As nossas canções são de sátira, de crítica, retratos..." e a autora do texto escreve que o Pinho é o poeta; o Linhares, o músico, o compositor e "o caso mais sério da nossa música de hoje". Foi em Fevereiro de 1970!

Aditamento em 23.3.06 , à tardinha:

Como refere um ilustre comentador desconhecido que assina Nuno Castanheira, a expressão "smelly cat", não é uma personagem, mas uma canção, cantarolada por uma personagem de uma série - Friends- que nem é sequer um desenho animado...É muita asneira junta, para não ter que me penitenciar.
Assim, para tal, vou mudar o título ao postal. Em vez de "gato reumático", fica como fica. Com os agradecimentos a quem me corrigiu e que no entanto, me parece também que não entendeu todo o sentido do postal.

Publicado por josé 00:47:00 20 comentários  



Touro lindo!


Retirado do defunto Ordem no Tribunal

Com a devida vénia, transcrevem-se a seguir extractos do Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 9 de Abril de 2002, publicado na Colectânea de Jurisprudência, Ano XXVII (2002), tomo 2, pagina 142 e seguintes.

O Ministério Público deduziu acusação pela prática de crime de ameaças porque “durante uma discussão, o arguido ameaçou o ofendido, dizendo que lhe dava um tiro nos cornos”. “Com tais palavras o visado sentiu intranquilidade pela sua integridade física”.

O Juiz (de julgamento) decidiu não receber a acusação “porque inexiste crime de ameaças (…) simplesmente pelo facto de o ofendido não ter «cornos», face a que se trata de um ser humano. Quando muito, as palavras poderiam integrar crime de injúrias, mas não foi deduzida acusação particular pela prática de tal crime”.
O Ministério Público recorreu da decisão, tendo o Tribunal da Relação de Lisboa acolhido o seu recurso, dando-lhe razão, remetendo-se o processo para julgamento, entre outros, pelos motivos que de seguida se descrevem, em breves extractos.

“Como a decisão (recorrida) não desenvolve o seu raciocínio – talvez por o considerar óbvio -, não se percebe quais as objecções colocadas à integração do crime. Se é por o visado não ter cornos estar-se-ia então perante uma tentativa impossível? Parece-nos evidente que não.”
“Será porque por não ter cornos não tem de ter medo, já que não é possível ser atingido no que não se tem?”

“Num país de tradições tauromáquicas e de moral ditada por uma tradição ainda de cariz marialva, como é Portugal, não é pouco vulgar dirigir a alguém expressão que inclua a referida terminologia. Assim, quer atribuindo a alguém o facto de “ter cornos” ou de alguém “os andar a pôr a outrem” ou simplesmente de se “ser como” (…) tem significado conhecido e conotação desonrosa, especialmente se o seu detentor for de sexo masculino, face às regras de uma moral social vigente, ainda predominantemente machista”.

“Não se duvida que, por analogia, também se utiliza a expressão “dar um tiro nos cornos” ou outras idênticas, face ao corpo do visado, como “levar nos cornos”, referindo-se à cabeça, zona vital do corpo humano. Já relativamente à cara se tem preferido, em contexto idêntico, a expressão «focinho»”.

“Não há dúvida de que se preenche o crime de ameaças (…) uma vez que a atitude e palavras usadas são idóneas a provocar na pessoa do queixoso o receio de vir a ser atingido por um tiro mortal, posto que o local ameaçado era ponto vital”.

Publicado por Carlos 20:25:00 1 comentários  



simplificações

(...) Sejamos muito claros: a verdade é que, nesta fase, parte significativa da elite do PSD não acredita verdadeiramente que o seu partido tenha muitas probabilidades de ganhar as eleições em 2009. E, consequentemente, a sua posição actual consiste em aguardar para ver como é que as coisas vão correr ao Governo até 2008. As consequências desta abordagem, extremamente calculista, são óbvias e circulares...

Paulo Gorjão
O 'calculismo' é apenas uma parte do problema. Está por esclarecer se a tal 'élite', uma vez no poder, teria finalmente a coragem de levar a cabo as reformas que realmente se impõe, não a teve num passado recente, e que tardam (e que não levando em grande conta a maturidade do eleitorado levariam provavelmente à derrota nas eleições seguintes) ou se em nome do pragmatismo 'à francesa' ou as adiam, ou esperam que os 'outros' as façam... Esperar só que, por via dos ciclos, a economia 'mude' não chega. Não chegou no passado, e não chega agora. Per se uma melhoria do panorama económico global mitiga apenas as deficiências crónicas e estruturais do País. Um país que anda a ser adiado há demasiado tempo.

Publicado por Manuel 19:42:00 1 comentários  



leitura recomendada

Dos Neo-Liberais: Públicas "Virtudes" - Vícios Privados.

Publicado por Manuel 19:22:00 0 comentários  



a foice e a sachola

Publicado por Manuel 19:14:00 0 comentários  



um exemplo

Um caso absolutamente exemplar. Um daqueles sobre os quais a Fernanda Câncio jamais escreverá uma linha. Oops, a Fernanda Câncio até já escreveu sobre o tema. Tem dias.

Publicado por Manuel 18:16:00 1 comentários  



A tragédia continua...
O outro relatório Constâncio

O Banco de Portugal divulgou ontem o Boletim Estatístico referente a 2005 e aos dois primeiros meses do ano de 2006.
Balança Corrente e de Capitais
O défice da balança corrente e de capitais passou de 5,7 % em 2004 para 8,1 % em 2005, contribuindo o forte agravamento do défice da balança corrente que passou de 10 mil milhões para 13 mil milhões. Recorde-se que o agravamento face a 2003 é ainda maior onde o défice era de 8,1 mil milhões de euros. Destaca-se no ano de 2005, a forte importação de bens componente que registou 47 mil milhões de euros, face á exportação de bens que se ficou pelos 30 mil milhões de euros.
Investimento Directo do Exterior em Portugal
O IDE em Portugal registou em 2005 uma ligeira melhoria face a 2004, onde passou de 1,9 mil milhões para 2,5 mil milhões, ainda que esteja bastante distante do valor registado em 2003, onde o IDE em Portugal foi de 7,6 mil milhões. No entanto, a recuperação verificada em 2005 traduz-se sectorialmente em :

Indústrias Extractivas e transformadoras : Desinvestimento de 318 milhões
Comércio, Alojamento e restauração : Desinvestimento de 245 milhões

Regista-se que a melhoria do IDE em Portugal se deve á subida nas actividades imobiliárias (+ 545 milhões), ou seja, o IDE em Portugal não tem cariz produtivo e gerador de emprego e riqueza.
Necessidades de Financiamento da Administração Central
Passou de 7,1 mil milhões em 2004 para os 10 mil milhões no final de 2005.

Necessidades de Financiamento da Administração Local
Atingiu os 309 milhões de euros no final de 2005.

Publicado por António Duarte 12:39:00 0 comentários  



Olé!

A crónica, no JN de hoje, de Manuel A. Pina, excede mais uma vez, em lucidez acutilante, a análise externa de alguns dos problemas reais da nossa Justiça.
Não obstante as perplexidades que se tornam cartaz, em todas as "corridas" onde se agregam, no redondel dos processos, certo "gado" criado e mantido em ganadarias afamadas e diestros com nome feito, as faenas continuam ano após ano, corrida após corrida, sem alterações de vulto nas regras da lide, a não ser as que provocam ainda mais assobios aos aficionados.
As últimas, como se vai sabendo, pretendem criar um redondel especial, para certas touradas sazonais, com toureiros de libré, cavalos de pura raça e chocas adestradas, com touros transformados em mero adereço de circunstância, para lidar em garraiada e faz-de-conta.
Aqui fica a crónica:

Da justiça
Lenta e pesadona, presa de movimentos pelos excessos garantísticos do Processo, as possibilidades infindáveis de recurso, de arguição de nulidades, impedimentos, reclamações e incidentes de toda a ordem e a propósito de tudo e de nada logo desde a fase de instrução, e depois por aí adiante até ao julgamento (nos casos em que, por milagre, os processos chegam a julgamento), a Justiça, particularmente a Justiça penal, é facilmente "levada ao engano" por arguidos ágeis de imaginação e de escrúpulos e com meios para pagar a advogados que espiolhem o CPP à cata de empecilhos capazes de fazer tropeçar o bicho.

"Chapeau!" nesta matéria para Fátima Felgueiras, que se tem revelado a mais exímia das toureiras.
O processo em que é acusada de nada menos que 23 crimes dura há um tempo interminável e ainda não passou da instrução, e o seu advogado acaba de anunciar três-novos-recursos-três! Depois da admirável "chicuelina" com que se furtou à prisão preventiva, fugindo para o Brasil e regressando em ombros ao local do crime, Fátima Felgueiras informou agora o tribunal que lhe ordenara que entregasse o passaporte brasileiro que o deixou no Brasil.
Por algum motivo se diz que a Justiça é cega, pois que não vê o seu próprio descrédito.

Publicado por josé 11:21:00 3 comentários  



a seguir com atenção

A Endesa denunciou perante o Tribunal de Comércio de Madrid um pacto entre a Gás Natural e a Iberdrola que prevê a venda pela primeira à segunda de entre 7 a 9 mil milhões de activos em caso de êxito da sua OPA de 22,5 mil milhões de euros sobre a Endesa. [TSF]

Nas OPAs caseiras não há nada disto... ou haverá ?

Publicado por Manuel 22:54:00 1 comentários  



sobre a ditosa pátria...

aguarda-se um desmentido...

Publicado por Manuel 22:49:00 1 comentários  



boletim meteorológico

Apesar da ocasião ser propícia ainda não vai ser amanhã que o José Manuel Fernandes e o Público vão explicar liminarmente uma série de manchetes sobre Fátima Felgueiras, o seu regresso e o envolvimento neste de altas figuras do PS. Em tempos a 'coisa' mereceu até uma micro-causa. Hoje merece apenas um sorriso... amarelo.

Publicado por Manuel 20:11:00 0 comentários  



todo um programa

Para uma melhor apreensão da foto anexa recomenda-se que a mesma seja visionada acompanhada de um bom cabrito assado, regado por um azal verde branco, ao som da popular música 'só nós dois é que sabemos'. Como sobremesa um Porto fino e narciso a regar umas fatias de pão de ló de Margaride.

Publicado por Manuel 17:57:00 14 comentários  



um verdadeiro conservador

A propósito das manifestações dos estudantes em França, vê-se um pouco por todo o lado o elogio do risco. Sem o risco, é necessário reconhecê-lo, talvez não estivéssemos hoje aqui. Vivemos numa sociedade de relativo sucesso porque alguns, antes de nós, arriscaram. Não se acomodaram às suas limitações. Excederam-se. Mas este eudeusamento do risco a que assistimos hoje em dia parece-me um absurdo.

João Morgado Fernandes

Publicado por Manuel 15:48:00 0 comentários  



Leitura absolutamente indispensável

Do Jansenista, com atraso mas com vénia:

Vamos ser civilizados

Ontem a TV5 passou um documentário sobre as «mordomias» no governo francês. Uma pouca vergonha, como cá. Depois mostraram um país mais civilizado, a Suécia, e o contraste era absoluto: para dar apenas um exemplo, os ministros não têm carro de serviço, e se não têm convidados especiais estão limitados a uma cantina na qual têm que pagar a refeição – e o menu não pode ultrapassar os 6 euros.

Há uns anos soube que a única coisa que gerava trocas de insultos entre ministros lusitanos era a utilização dos Falcons, e que as primeiras horas nos gabinetes eram dedicadas a ordenar redecorações, a encomendar viaturas novas e a colocar motoristas do Ministério ao serviço das esposas e da prole.

Claro que há pior, muito pior, se isso nos serve de consolação. As minhas recentes experiências africanas têm-me sido sobejamente reveladoras do latrocínio conspícuo que passa naquelas paragens por exercício do poder.

Para tentar ser generoso e patriota, coisa que não me tem dado para ser ultimamente, diria que Portugal vai a meio caminho nessa pedra de toque civilizacional que é a existência de «mordomias» associadas ao exercício de funções públicas – mas ainda falta um longo caminho para impormos disciplina e sobriedade a essa canalha partidária que aprende, desde pequena, a lambuzar-se com o dinheiro dos contribuintes.

Vamos a meio caminho da civilização.
Retenho e mastigo esta última frase e fico angustiado: vamos mesmo a meio caminho da civilização ou caminhamos na direcção oposta?

Publicado por irreflexoes 13:59:00 0 comentários  



a verdadeira questão

O problema, o verdadeiro problema, do PSD não é um problema de liderança. O verdadeiro problema do PSD é estrutural. O PSD só será uma alternativa 'credível' não quando tiver um 'super-líder', caído dos céus, mas quando se apresentar como um todo capaz e coerente, e com a humildade suficiente para demonstrar que aprendeu com os erros, muitos, do passado. O PSD é hoje uma espécie de clube cujo único objectivo é ganhar - estar no poder - custe o que custar, engula os sapos que tiver de engolir. A cartografia das suas facções faz-se não por particulares querelas ideológicas ou programáticas mas por questões e tricas históricas, amizades e inimizades, por grupos de interesses. Assim não se vai lá, com esta liderança ou com qualquer outra. Não se pense que o problema é novo. Com Cavaco o PSD teve diversas políticas mutuamente exclusivas na educação, na saúde, ao sabor das personalidades e grupos que ocupavam os cargos. Era altura, uma excelente altura, para se clarificarem as águas, para as pessoas se agruparem por modelos, por propostas defendidas, de se comprometerem com políticas concretas e alternativas, mas não. Ao sabor do vento, num Congresso sem história, e que há-de ficar nesta, pela futilidade, a par do último em Braga, optou-se pelas directas, passando ao lado de questões verdadeiramente estruturais como o Programa. Um (novo) líder, seja ele quem for, não faz a primavera. E, enquanto o PSD quiser continuar a querer ser tudo para quase toda a gente, sem se comprometer verdadeiramente com nada, será apenas aquilo que é hoje... a outra metade do bloco central para quem todos se viram não por se reverem nas suas ideias e projectos mas somplesmente quando se cansarem do PS. Não era isto, de certeza, que Sá Carneiro tinha em mente.

Publicado por Manuel 12:00:00 0 comentários  

Ontem no Público, lá para o meio, bem escondido, saiu mais um artigo assinado por José António Cerejo. Discreto, sem chamada à capa, ao contrário da história (pindérica e muito mal contada) da 'fotocopiadora' de Gondomar. Presume-se até que para alguns o que lá vinha escrito nem sequer 'é' notícia. Já agora o artigo versava as acrobáticas 'optimizações fiscais' da sociedade de advogados da troupe da €urominas - Vitorino, Alberto Costa & Associados. Não se passou nada... naturalmente. E nem que tivesse passado. Portugal também é assim.

Publicado por Manuel 10:49:00 1 comentários  

Vital Moreira está preocupado com a influência da Opus Dei... no Brasil. Belisquem-me quando ele se preocupar com a influência desta e da Maçonaria cá.

Publicado por Manuel 01:07:00 5 comentários  



"In rare praise of Dominique de Villepin"

É o título de um pequeno artigo na Economist desta semana (pag. 13/14) sobre a situação em França. Um artigo sóbrio e equilibrado que convinha ser lido por muitos dos que cá se pronunciam, de um lado, e de outro. No mesmo número a não perder não dois, mas três 'obituários' - o de Blair, com direito a capa, o de Milosevic e de Bush. Como bónus há ainda o relato de uma história de sucesso - o ressurgir de Chicago. Não acabasse o mundo dos tri (pag. 50) stes políticos que temos na Finlândia ou na Irlanda e tinhamos alí senão um modelo pelo menos um exemplo excelente para matutar

Publicado por Manuel 00:57:00 0 comentários  



A apostasia!


O Sunday Times de ontem, 19 de Março, para além de um primeiro caderno de 32 páginas ( mais quatro que o Expresso), traz ainda mais outro caderno com idêntico número de páginas dedicado ao Desporto; mais um outro de 16 páginas dedicado aos Negócios , tudo em formato broadsheet. Em tablóide, encadernado como revista, um suplemento sumarento de 96 páginas, dedicado à Cultura internacional. Tudo por 5 euros! E vale a pena, só por essa revista que recolhe e mostra internacionalmente, artigos publicados noutros suplementos locais, do jornal.
Ontem, para além de um artigo do suplemento News Review, sobre os melhores livros do mundo, numa recompilação de Melvyn Bragg, pode ler-se uma “interview” à inglesa, com…Francis Fukuyama, o guru intelectual e académico dos anos noventa que se atreveu então a escrever um artigo( na revista americana National Interest) e um livro sobre o Fim da História e o Último Homem, em 1989, quando tinha 36 anos e muitas ilusões sobre a direcção certa da História. Assegurou então que esta se dirigia, infalível e inevitavelmente, para o Capitalismo e a democracia liberal. Tal significava também a inevitabilidade da derrocada da utopia socialista de raiz marxista-leninista, com o triunfo dos valores ocidentais que celebram hoje, em democracia, o triunfo sobre a monarquia, o fascismo e o comunismo.
O livro sobre o Fim da História, é uma obra de grandes citações bem documentadas e que influenciou um bom número de pessoas que passaram a inscrevê-lo na cartilha liberal, como referência. Fukuyama é um intelectual, académico que estudou filosofia, os clássicos, literatura comparada e relações internacionais. Em 1995 e em 1999, em obras publicadas, refez certas noções, evoluiu nas ideias e gradualmente, afastou-se da ideia primitiva, inicial que o levou a apoiar os neoconservadores americanos. Em 1998, assinou uma carta a Clinton, apoiando o projecto neoconservador para o New American Century, que incluía o desejo urgente de derrube do regime iraquiano. Entre os signatários, estavam também Donald Rumsfeld e Paul Wolfowitz. Em 2001, depois do ataque às torres gémeas, nova petição em carta e logo que os tanques entraram em Bagdad, um artigo celebratório no Wall Street Journal, apoiando a justa luta que derrubou Saddam e o regime iraquiano.
Fukuyama, actualmente com 53 anos, segundo a “interview” do Sunday Times, votou em Bush, em 2000. Considera-se um académico, cultor de Leo Strauss, tal como Wolfowitz que, aliás, lhe ofereceu emprego como estagiário, nos primórdios da era Reagan.
O Project for the American Century, uma espécie de Novas Fronteiras bem menos pindéricas, foi também acalentado por Fukuyama, em parceria com William Kristol, tendo como veículo de propaganda a revista Weekly Standard, uma espécie de Atlântico, bem menos pindérica também. O fundador do neoconservadorismo, segundo o artigo, terá sido mesmo o pai de Kristol, nos anos trinta, atraídos primeiro pelo trotskismo e que traíram a seguir à Guerra, tornando-se indefectíveis anti-comunistas. Assim, as raízes trotsquistas que se opunham ao estalinismo, fizeram nascer o actual neoconservadorismo que orienta o imaginário de muito liberal de “direita” que juram pela Spectator e por outras páginas que celebram uma actual visão “leninista” da História, num retrocesso improvável mas já denunciado-precisamente por Fukuyama!
E que diz o antigo neocon?!
Que se enganou redondamente, ao abraçar o neoconismo! Formidável! E diz mais:
Que os actuais próceres do neoconservadorismo que por cá ainda vai acidentalmente sendo moda, em blasfémias avulsas e insurgências várias, são mesmo “leninistas” ao acreditarem que a história pode ser empurrada “à força e com vontade aplicada”. Que os neoconservadores não aceitaram as tentativas de melhorar a engenharia social com esquemas socialistas de mercado, e no entanto aceitam que no Iraque, por exemplo, pode reconstruir-se um país de alto a baixo, em forma de democracia modelar, com todas as complexidades sociais existentes.
A perplexidade denunciada por Fukuyama, leva-o á conclusão lógica: a guerra no Iraque foi um erro colossal!
E não tempera sequer a afirmação com prognósticos de fim de jogo, como fazem certos comentadores que dirigem jornais para o público ler. Não! É simplesmente afirmativo e inequívoco: foi um erro, na teoria e na prática; considera-se por isso, um apóstata e vai ainda mais além: o neoconservadorismo de raiz americana é um logro!
E prepara-se para o provar num livro que sai para a semana: After the neocons, publicado por Profile. Será objecto de revisão no próximo número do suplemento Culture do Sunday Times.
Por cá, o suplemento Actual, de um certo jornal desta semana, já nem sei de que tratava…e o editorial de um certo director público, de hoje, afigura-se algo patético: diz que o juízo final da História ainda está por fazer e que “restam cartas por jogar”. Quanto a isso, Fukuyama diz que os apoiantes da guerra não querem admitir o fracasso e “ a maioria deles anda com bola baixinha, por saberem que as coisas não correm de feição, estando à espera que algo aconteça e lhes permita manter a postura.” Arrogante, como se sabe.

Publicado por josé 23:48:00 16 comentários  



entre os corruptos e os cínicos

Voltemos a Verissimo. Lula tinha de vir à conversa (um tal de Scolari também veio, mas essa parte da conversa não percebi...). Pois é, o Luis Fernando acha que vai voltar a votar Lula. Porque o PT, espera(va) ele, iria ser consequente e interromper a rotina brasileira de governo pelos oligopólios para os oligopólios. E diz mais. Diz que no Brasil «a questão do momento não é entre os corruptos e os limpos, é entre os corruptos e os cínicos». Diz ele e diz muito bem.

João Morgado Fernandes

O João Morgado Fernandes faz um resumo curioso sobre os dilemas que se colocam aos eleitores brasileiros nas presidenciais que se avizinham. Confesso que estou mortinho por o ver fazer a transposição do seu raciocínio para a realidade portuguesa... E termino assim resistindo à tentação de meter um tal de Dr. Lopes - que tal como Lula não enganava ninguém - ao barulho.

Publicado por Manuel 23:47:00 0 comentários  

evidentemente!

Publicado por Manuel 23:05:00 0 comentários  



Fundamental e incontornável

Não foi por falta de pachorra, mas por mera distração, que ainda não relevei o artigo de ontem do Euardo Cintra Torres no Público. Fundamental para se perceberem os príncipios, e a ética, que regem alguma comunicação social cá da terra. Fundamental e incontornável.

Publicado por Manuel 19:07:00 0 comentários  



sem pachorra

Se eu tivesse tempo, e pachorra, tinha escrito sobre um comentário (irresponsável e simplista) de Pacheco Pereira e sobre a sua deconstrução (eficaz mas a roçar - sem necessidade - o demagógico) por parte do João Morgado Fernandes. Se eu tivesse tempo tinha-me metido no fogo cruzado iniciado pelo Dr. Pacheco acerca da Atlântico e do dr. Portas, e que motivou acesas defesas da honra (do Paulo Pinto Mascarenhas e passando pela Constança Cunha e Sá). Naturalmente, Pacheco não tem razão. Não tem porque deixa que o pó pessoal que nutre pelo Dr. Portas lhe tolde o raciocínio. O problema da Atlântico, ao contrário do que perora o Dr. Pacheco, não é o de ser uma extensão do Dr. Portas, o problema da Atlântico é sofrer de uma deriva de 'classe'. A 'classe' que lá escreve, a 'classe' que a lê, e à qual se dirige com esta nova gerência (é de realçar que a antiga - Helena Matos - acabou no Blasfémias, o que diz muito...) , é a 'classe', o 'caldo', de onde proveio o Dr. Portas. Se isso em última análise benefícia Portas, em concreto, ou o aparecimento de outro como ele, com tudo o que isso implica é secundário. Portas é uma consequência, um efeito, nunca uma causa, e pachorra, também tinha escrito mais alguma coisa sobre o cartão do cidadão e sobre os monumentais disparates que dele tem dito algumas luminárias portuguesas, de Pulido Valente a Filomena Mónica (ontem na Pública). Se eu tivesse tempo, e pachorra, também teria explicado que a fronteira entre a defesa pura e simples da liberdade de expressão e a defesa, que à pala destam se faz de teses pura e simplesmente indefensáveis, é estreita, muito estreita. Se eu tivesse tempo, e pachorra, também teria perdido tempo a explicar que que não foi escândalo nenhum o que Ricardo Dias Felner assinou ontem no Público, ao contrário disto, isso sim um escândalo. Se eu tivesse tempo, e disposição, também teria dito que as (más, péssimas, infelizes) escolhas que Cavaco fez a sua equipa em Belém, da Casa Civil ao Conselho de Estado, eram absolutamente prevísiveis, desde há muito. Os que agora fingem indignação e espanto assobiaram para o ar perante os primeiros sinais na (pré-)campanha e calaram-se, quando era possivel ainda corrigir muita coisa. Então importava, só e apenas ganhar, e tudo era tolerável. Agora -pelos vistos - quando não há lugares para todos - já não é. A mim, a coisa não me incomoda particularmente, sempre disse que o drama do cavaquismo eram os cavaquistas e de mais a mais, um Cavaco só - rodeado de nulidades - é garante, quase absoluto, de renovação... à direita, mais dia, menos dia. Cavaco só é uma desilusão para aqueles, que do conforto das suas poltronas, o viam como a solução para todos os males. Voluntariamente ou não o certo é que desfez quaisquer ilusões. O retorno do cavaquismo será imperiosamente neo-descavacaionado. Pelo meio haverá folclore quanto baste omo a guerra sem quartel - já em curso - entre a rapaziada de Nunes Liberato e a de Fernando Lima... Também me falta tempo para falar sobre o Abramovitch lusitano, entretanto promovido a Conselheiro de Estado, Dias Loureiro. Falta-me tempo, e falta-me pachorra. Ontem, o Dr. Pulido Valente dizia que o mal de não haver oposição decente era o facto do Dr. Mendes não ter dinheiro para pagar a meia dúzia dúzia de luminárias para produzirem ideias decentes. A linha geral da prosa de Pulido Valente até estava com piada mas ele falha rigorosamente no essencial - o drama do Dr. Mendes e do país em geral é que já ninguém faz nada de borla, ou pelo menos sem pensar no seu próprio umbigo. Já não há românticos nem cruzados, apenas pequenos interesses e pequenas vaidades, associados a grandes egos. Pela parte que me toca, estou sem pachorra, até para falar daquela algazarrazita que vai pela França e que há-de cá chegar...

Publicado por Manuel 17:47:00 1 comentários  



Pântanos...ou simples obsessões

A antecipação do congresso é um disparate de que o partido não precisa e que o desvia do essencial. O Partido precisa de se centrar na oposição ao governo do Eng.António Guterres


Nuno Melo á saída do Conselho Nacional do CDS, ontem dia 19 de Março de 2006.

Percebe-se perfeitamente, porque Ribeiro e Castro não quer pântanos no partido.

Publicado por António Duarte 13:10:00 2 comentários  



as coisas são o que são

O PSD, emCongresso, prepara-se para votar as directas, alegadamente para garantir uma maior democraticidade e democracia internas. Pelo sim, pelo não, a votação será de... braço no ar.

Publicado por Manuel 18:56:00 2 comentários  



susto

Uma pessoa percebe que há algo de errado, muito errado, no PSD quando em relação às directas uma das poucas vozes com uma posição sensata é... José Luís Arnaut.

Publicado por Manuel 00:58:00 2 comentários  



Um boato


Consta que o PSD vai realizar um congresso durante este fim de semana. Para já ninguém confirma, mas a informação corre com alguma insistência. Confirmada está a realização de um assembleia geral de sócios do Sporting. Até as televisões estão lá a fazer directos.

Publicado por Carlos 20:54:00 2 comentários  



A distinta lata

"Vale a pena corrigir o jornalismo péssimo que se faz em Portugal? Verdadeiramente acho que não vale a pena. Então em vésperas de um Congresso do PSD em que os jornais, rádios e televisões, precisam de afirmações bombásticas, tudo serve. Soube agora pelo noticiário da SIC Notícias, que pedi a "demissão de Marques Mendes". Nem mais, nem menos. De facto, não adianta: nunca defendi tal coisa. O que disse na Quadratura do Círculo, e apenas aí, foi que, se as propostas de revisão estatutárias de Mendes não fossem aprovadas, ele ficaria numa posição tão frágil que mais valia demitir-se. Na maneira como as coisas estão há-de aparecer sempre algum jornalista a dizer que é a mesma coisa, quando não é. Não, não vale a pena."

Este pequeno texto, vem daqui, do Abrupto.

Como se pode ler, para o autor, o jornalismo português é péssimo. JPP colabora no Público, na tv, na Sábado e sabe-se lá onde mais. No entanto, o jornalismo português "é péssimo" e por isso o meio onde exerce opinião, é um meio péssimo, em geral e na opinião avalizada do autor.

E que exemplo encontrou então o inspector avalizado do jornalismo português, para proferir sentença rápida?
Eh pá...teria dito na tv da SIC ( também de jornalismo péssimo?) que se MM perdesse a proposta que apresenta para revisão estatutária, "ficaria numa posição frágil e que mais valia demitir-se". E agora dizem que ele pediu a demissão de MM!
Assim, escrito, parece o que é: se não for aprovado o que MM propõe, deve demitir-se, na opinião do autor do blog Abrupto.
MM disse, hoje de manhã, que mesmo que perdesse, não se demitia...

JPP, vem corrigir, por isso, o jornalismo péssimo que por cá se faz. Faz bem. Just in case...

Também hoje, na TSF, logo pela manhã, ouvi uma notícia que dizia que os exames periciais à personalidade de certo arguido ( não foi bem assim que disseram, mas deveria ser), mostravam que o mesmo não era pessoa com inclinações para certos actos repugnáveis....( também não foi bem assim, mas foi exactamente essa a mensagem).
Com a leitura dos jornais, fiquei com outra ideia mais impressiva: dizem que o tal arguido não pode ser classificado como praticante habitual, mas que também não podem excluir a prática ocasional e que estes exames sevem para muito pouco, pois não há método fiável de avaliação de personalidade de certos indivíduos( não foi bem assim, mas foi esta a mensagem).

Qual será, neste caso, o jornalismo preferido do autor do Abrupto? Ora! É pergunta retórica:nós suspeitamos e como somos encobertos de uma certa perspectiva ocultada, já estamos lacrados.

Publicado por josé 13:21:00 11 comentários  




Pacheco Pereira fez determinadas declarações sobre as directas e o PSD na Quadratura do Círculo, na SIC/Notícias. A Quadratura do Círculo passou na quarta-feira à noite. Ontem, quinta-feira, a TSF - entre outros - passou o dia a dizer que Pacheco tinha 'pedido' a demissão de Mendes caso as directas não vinguem. Hoje, sexta-feira, às 12h15, Pacheco Pereira, vem dizer que não, que não disse nada do que disseram que tinha dito, insurgindo-se contra os 'jornalistas', para a seguir - na prática - o reafirmar. Aliás, só soube 'agora', pela SIC/Notícias, pelo que ontem, apesar de ter postado várias vezes o fez do fundo de um poço sem acesso a rádios, net ou TV... De facto, não - não vale mesmo a pena. Chegou a um ponto que o único sentimento que provoca é dó.

Publicado por Manuel 13:17:00 0 comentários  



E, subitamente

O Inferno congelou mesmo.


Publicado por irreflexoes 11:57:00 4 comentários  



O pensamento do dia

«Quando olhamos para Israel como uma das maiores realizações do século XX e admiramos a forma como este país fornece uma pátria orgulhosa para os perseguidos e humilhados, então temos de ficar preocupados com o facto de ele poder estar agora em risco».

Ralf Dahrendorf, sociólogo, in «Público»

Publicado por André 22:48:00 0 comentários  



Profecia


Este menino, Lionel Messi, craque argentino de apenas 18 anos e, já hoje, figura de topo no Barcelona e na selecção da Argentina, vai ser o melhor jogador do Mundo dentro de quatro ou cinco anos.

Será, certamente, o sucessor de Ronaldinho Gaúcho. Tem uma técnica fabulosa, um jeito desconcertante de se divertir com a bola. Felizmente para o Benfica, mas infelizmente para os amantes do espectáculo, corre sérios riscos de não poder jogar a primeira mão dos quartos-de-final da Champions, na Luz.

Publicado por André 22:22:00 1 comentários  



Soraia


... e ainda por cima é portuguesa.

Publicado por André 22:08:00 0 comentários  



zero

Zero foi o número de vezes que José Pacheco Pereira referenciou a fugaz entrada na blogosfera de Constança Cunha e Sá e Vasco Pulido Valente. Zero. Em bom rigor O Espectro nunca existiu. No futuro, para um historiador rigoroso, poderá ser descrito como uma brincadeira, um desvio, da Constança e do Vasco, um efémero contacto com os mortais para matar o tédio, mas não mais que isso. Sim, porque O Espectro nunca existiu. A blogosfera é o Abrupto e Pacheco, e os seus correspondentes, a blogosfera. As coisas são o que são.

Publicado por Manuel 16:38:00 15 comentários  



Análise a Execução Orçamental
Janeiro a Fevereiro 2006

1. Receitas Correntes

As receitas fiscais correntes cresceram em 2006 3,95 % face ao ocorrido em 2005, registando-se uma diminuição de 6,32 % na cobrança de IRC e de 38,80 % no imposto sobre Tabaco, representando menos 90 Milhões de Euros cobrados, o que poderá estar correlacionado com o aumento do preço do tabaco e a diminuição do consumo.

Nos dois primeiros meses de 2006, foram cobrados mais 37 Milhões de euros em impostos directos e mais 170 Milhões em impostos indirectos. O que aparenta ser um sucesso, não passa de um verdadeiro fracasso de política económica, e resulta na sequência das medidas encetadas pelo governo.

Em 2005, e face a 2004, os impostos directos haviam crescido cerca 6,8 % e os impostos indirectos 14,00 %, mais 106 Milhões e mais 441 Milhões de euros respectivamente.

O quadro abaixo, demonstra, isso mesmo. Mais impostos estão claramente a significar menos crescimento económico, sendo ao mesmo tempo verdade que menos impostos, significavam maior robustez no crescimento económico.



2. Despesas Correntes

As despesas correntes cresceram nos dois primeiros meses de 2006, cerca de 3,8 % face ao período homólogo de 2005. Regista-se um abrandamento no crescimento da despesa em relação a 2005, onde a mesma e face ao período homólogo de 2004, havia crescido 5,54 %.

Grande parte destes resultados, resultam da diminuição de 4,2 % das despesas com pessoal. No entanto, tal justifica-se pelo efeito da atribuição de autonomia financeira aos laboratórios do Estado, em que se traduz na passagem da respectiva execução orçamental para o subsector dos serviços e fundos autónomos.


Caso contrário teríamos, um crescimento das despesas com pessoal em cerca de 2,00 %, e ainda sem incluirmos a actualização salarial para o ano de 2006
.

Em termos globais, a despesa cresceu cerca de 2,00 %, e tal deve-se á diminuição em cerca de 30 milhões na rubrica investimento -despesa de capital e em cerca de 66 milhões na rubrica transferência de capital – despesa de capital. O Estado não deixou de investir, mas o grau de execução, esse sim baixou, o que justifica em grande medida esta variação.



O grau de execução mensal das despesas de investimento do plano é irregular. A execução da mesma é fortemente determinada pela apresentação de pedidos de libertação de créditos orçamentais por organismos autónomos responsáveis pela gestão de projectos de PIDDAC cofinanciados pelo orçamento da União Europeia, para efeitos de comparticipação do esforço do Orçamento do Estado na concretização desses projectos.

Assim, a título exemplificativo, em Fevereiro de 2005 foram transferidos € 47,8 milhões para o Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e Pescas (IFADAP) e € 25,3 milhões para o Instituto de Apoio às PME e ao Investimento, sendo que esses organismos não procederam a qualquer levantamento de fundos em Fevereiro de 2006. Este facto justifica, por si só, que o grau de execução em Fevereiro de 2006 seja de 1.7%, que compara com 6.5% em Fevereiro de 2005.

Por outras palavras a tão apregoada consolidação orçamental continua a depender da receita (ora casuística dado que a economia não está a crescer ora derivada de mais impostos) e não da despesa que não só não dá sinais de diminuir como é constantemente maquilhada de modo a apresentar números que não são reais.

Um exemplo claro, a necessidade do Estado, em injectar “falsas receitas correntes” no orçamento da segurança social. Nos dois primeiros meses do ano, para supostamente equilibrar o sistema, o Estado já transferiu 433 milhões de euros, o que traduz um sintomático aumento de 12,8 % das mesmas face a 2005, tudo porque o crescimento do pagamento de pensões cresceu 7,6 % nos dois primeiros meses, enquanto que a receita apenas 5,9 %.

Publicado por António Duarte 15:12:00 3 comentários  



crónica de uma vergonha anunciada

aqui e aqui.

Publicado por Manuel 14:21:00 0 comentários  



coisas verdadeiramente importantes



Esta cruzada do Expresso.

Publicado por Manuel 11:59:00 0 comentários  



chico-espertices ao nível do futebulês mais rasca

Aquando do último Congresso do PSD um grupoide de notáveis - sem coragem de ir a votos e assumir-se como verdadeira alternativa- colou-se às teses de Luis Filipe Menezes e defendeu a existência de directas no PSD. Marques Mendes, então candidato a líder e entretanto eleito, comprometeu-se a fazer um novo Congresso para debater o assunto. Esse Congresso começa amanhã. José Pacheco Pereira defendeu ontem, na Quadratura do Círculo, que caso a proposta das directas não vingue Marques Mendes então deve sair da liderança do PSD. Em suma, Pacheco defende que Mendes deve sair se não vingarem em Congresso propostas que no passado eram essencialmente as dos derrotados no Congresso que o elegeu. É uma tese curiosa, e digna dos livros, de uma honestidade intelectual notável. Se se quer correr com o Mendes, ao menos que se faça isso com frontalidade e clareza. São chico-espertices destas, ao nível do futebulês mais rasca de um qualquer Pôncio Monteiro de vão de escada, e não a questão das 'directas', que afastam a política dos cidadãos e a descredibilizam irremediavelmente.

Publicado por Manuel 10:45:00 0 comentários  



de bom tom

Por estes dias, é fino chamar à atenção para o "caso Outreau", uma barracada monumental da justiça francesa que resultou de e num caso virtual de pedofilia , com a absolvição de todos os acusados. A motivação, ainda que nem sempre assumida, é muitas vezes extraordináriamente simples - lançar a dúvida e a suspeição sobre o processo Casa Pia. Muito bem, dê-se então de barato que essas almas piedosas estão realmente convencidas de que o que se passa no Caso Pio é um logro, um logro absoluto. Pois bem, impõe-se a esta gente toda que seja coerente. O Processo Casa Pia é apenas mais um, o mais mediático certamente, de uma vasta teia de processos já terminados ou em curso, e relativos a pedofilia, derivados de uma mesma investigação. Processos esses com protaganistas e vítimas/testemunhas comuns. Ora, daqueles já terminados a Justiça tem concluido sempre pela culpabilidade dos arguidos, sem mas nem meio mas. Atendendo às raízes comuns se o processo Casa Pia é uma farsa então os outros (até por terem testemunhas comuns) também o tem que ser, pelo que se impõe-se um módico de coerência... Onde está a solidariedade para com os 'outros', condenados ? Ou afinal só é de bom tom defender 'justiça' para uns, e não para 'todos' ?

Publicado por Manuel 10:13:00 2 comentários  



A distinta lata

...e Santiago a espadeirar.

No Público de hoje, o advogado, também Mestre em Direito, Rodrigo Santiago, espraia-se numa magnífica entrevista que só lendo integralmente, se conseguirá abranger em todo o esplendor. Rodrigo Santiago, de Coimbra, é uma espécie de Marinho e Pinto para o novo rico do Direito. Isso, sem ofensa pessoal, porque são ambos estimáveis na candura que colocam nas intervenções públicas. Contudo, a aparente irascibilidade deste, só tem comparação na contundência verbal daquele. E vice-versa.

Repiquemos então, uma passagem da entrevista de hoje:

Público– Os problemas da justiça são antigos, em Portugal. O que se passa para toda a gente falar agora de justiça?
R.S. – O que se passa entre nós, a meu ver, não tem a ver com as leis. As
nossas leis são muito boas, honram-nos em termos europeus. O que se passa
é que as pessoas não querem trabalhar. Juízes, magistrados do Ministério
Público (MP), advogados, todos acabam a licenciatura e ligam à terra.
Nunca mais compram um livro, nunca mais reflectem sobre nada, há uma
funcionalização geral. E em regra são pessoas razoavelmente remuneradas.

Umas frases mais á frente, porém...
P. – Que mudanças faria na justiça? Está na forja a revisão do Código de Processo Penal.
R. – O CPP precisa de uma revisão total, a ponto de quase não ficar pedra
sobre pedra, no que respeita aos recursos. É a pior parte do diploma. Uma
parte remonta à versão original de 1987, depois houve modificações em
1998 e 2000. O resultado hoje é uma manta de retalhos. Havia necessidade
de repensar tudo aquilo e criar um sistema que confira segurança àqueles
que trabalham nos tribunais. As escutas também necessitam de revisão.


Em 27.3.2005, o mesmo Mestre Santiago, dizia na revista Pública:

P-Qual é a sua avaliação do Código de Processo Penal português?
R.S.-A meu ver, o Código de Processo Penal português é o melhor da Europa. Temos das melhores leis da Europa, em Penal, em Processo Penal. O que se passa é que o CPP não é aplicado, e isso é que é outra história.
P.-Dê-me uma palavra de eleição.
R.S.-Duas: Imparcialidade e honestidade.
(sic).

Acrescentaria talvez, a essas, mais uma: coerência- nas ideias e memória.
E poderá assim continuar a espadeirar. Muito do que diz, aliás, só peca por ser tardio.

Publicado por josé 21:59:00 3 comentários  



a metamorfose

O Paulo Gorjão, desiludido, está-se a sair com uma sucessão de posts inexplicáveis (ou talvez não), escritos muito a 'quente', sobre as escolhas de Cavaco, agora que está em Belém. Em transe absoluto escreve mesmo que a reeleição de Cavaco pode estar (desde já) em risco (!!!). Eu confesso que tenho pena que não haja mais cavaquistas - do calibre dos que horrorizam o Paulo - em Belém, tenho até pena que não caibam lá todos. Era a maneira de não haver de facto 'problemas'. Não vão ser meia dúzia de notáveis - quando o são - açaimadinhos em Belém, que vão causar quaisquer instabilidade. Cavaco não é Soares, ponto. O problema estará, está sempre, nos alegados cavaquistas - sem vínculo - e à solta. É com esses que Cavaco, o Paulo Gorjão, o PS e o PSD, tem que se preocupar. Os outros, bom quantos aos outros, são história, nada mais.

Publicado por Manuel 19:45:00 0 comentários  



por cá dorme-se...

LONDON (AFP) - The newspaper industry needs to embrace the technological revolution of the Internet, MP3 players, laptops and mobile phones or face extinction, media tycoon Rupert Murdoch said.

"Societies or companies that expect a glorious past to shield them from the forces of change driven by advancing technology will fail and fall," he said in a speech to the Worshipful Company of Stationers and Newspaper Makers.

"That applies as much to my own, the media industry, as to every other business on the planet. Power is moving away from the old elite in our industry -- the editors, the chief executives and, let's face it, the proprietors.

"A new generation of media consumers has risen demanding content delivered when they want it, how they want it, and very much as they want it."

[contínua aqui]

Publicado por Manuel 19:37:00 1 comentários  



especulações


Até 31 de Março o BES , com excesso de liquidez por via do encaixe que poderá fazer na PT, poderá lançar uma OPA sobre o BANIF. Quanto à outra OPA, em curso, o BCP ter-se-á antecipado... ao BPI, que se prepararia para lhe lançar uma OPA com o 'apoio' do João Pereira Coutinho e do Santander, que a prazo engoliria en passant o próprio BPI . Já agora, e isso é um facto, os resultados liquidos do Santander em 2005 foram de 5 mil milhões... O BCP oferece pelo BPI 4,3 mil milhões.

Publicado por Manuel 18:19:00 1 comentários  



34

... é o mínimo histórico, em percentagem da Taxa de Aprovação de George W. Bush como presidente dos EUA.

Como escreveu o New York Times pouco depois do furacão Katrina, perante a ineficácia da ajuda de Washington à tragédia em Nova Orleães, «com um Presidente tão incapaz, os Estados Unidos devem preocupar-se».

No barómetro da CBS, Bush teve, há dias, 34 por cento de aprovação, uma fasquia que está abaixo de qualquer outro registo nos últimos anos largos na Casa Branca. Com esta fraquíssima popularidade, até o rato Mickey derrotaria o texano, se as eleições de Novembro de 2004 tivessem sido hoje. Mas por que é os americanos não descobriram isto antes??

Publicado por André 01:49:00 1 comentários  



A malavita

Uma das pessoas que procurou perceber o fenómeno mafioso, colocando-se do lado de fora, mas dentro da lei, combatendo com eficácia os seus efeitos perversos, foi o juiz italiano Giovanni Falcone. Por isso, foi morto pela Mafia de Toto Riina, em 1993.
Escreveu livros e a propósito de um deles, Cose di Cosa Nostra, pode ler-se por aqui, isto:

"La storia del fenomeno mafioso mostra la fallacia di ogni interpretazione "riduzionista": poiché si tratta di un "sistema sociale extralegale" - la definizione è del sociologo Leopoldo Franchetti (1847-1917) -, la mafia non tollera approcci unilaterali, tendenti a identificarne l'essenza nella violenza dei mezzi, nel fine di accumulazione di capitali o nel sottosviluppo delle comunità; né risponde al vero - nota Falcone - presentarla come "un cancro proliferato per caso su un tessuto sano". La mafia costituisce risposta - organizzata, non necessariamente violenta, tendenzialmente completa e perciò alternativa all'apparato statale - alla domanda di "protezione" di uomini "spogliati" degli abiti di aggregazione sociale, tipici di una determinata area; il suo effetto è un legame inscindibile e assorbente, il cui unico fine è il vantaggio dell'organizzazione stessa."

E uma frase muito importante:
"La Mafia è essenzialmente espressione di un bisogno di Ordine e quindi di Stato".

Ao contrário do que se divulga, a Mafia não é organização marginal que se dedique com afeição particular a actividades marginalmente criminosas como os diversos tráficos ilegais, de drogas, armas ou pessoas.

A tipicidade da sua actuação segundo Falcone, é mais sofisticada e profundamente enraizada numa mentalidade mais limpa de certos preconceitos aviltantes:
"Un'altra regola di vita in Sicilia è il clientelismo; è molto difficile far emergere qualità e capacità professionali, quindi è meglio avere gli amici giusti per ottenere una spintarella, cosý la mafia, che esprime sempre l'esasperazione dei valori siciliani, finisce per far apparire come un favore quello che è il diritto di ogni cittadino."

E para complicar ainda mais o quadro sociológico o malogrado juiz escrevia ainda algo glosado aqui:
"I mafiosi possono essere intelligenti, duttili e intraprendenti, ma vivono come parassiti perchÚ è più facile; penso che la differenza sostanziale tra noi e i mafiosi sia che loro fanno del parassitismo una regola di vita, mentre noi, pur comportandoci a volte nello stesso modo, cerchiamo di non darlo a vedere o di nasconderlo."

Por cá, não há Mafia. Por cá, a malavita não tem expressão organizada como na Sicília ou em Nápoles.
Mas há certos clubes que imitam muito bem. Muito bem mesmo.

Publicado por josé 14:01:00 4 comentários