O copo entornado

Miguel Sousa Tavares, pronunciou-se hoje, na SIC-Notícias, numa entrevista alargada, depois das 23h, sobre o seu novo livro ( e sobre o antigo).
Explicou a génese do romance e inevitavelmente, falou sobre Vasco Pulido Valente e a crítica publicada no Público. Durante a conversa, entornou o copo de água, literalmente.
Foi breve, sucinto e habitual: "Não tenho medo do VPV. Não lhe reconheço competência literária ou de outro género para fazer crítica literária. Não o tenho como competente para me dar lições."

Sobre o jornal Público, que encomendou a crítica, segundo MST, para dizer mal do seu livro, estranhou tal facto por ser inédito e uma encomenda para desfazer, assim, da sua excelência na escrita: "Já lá vai o tempo em que o Público era um jornal de referência".

Agora, deve ser o Expresso, o tal jornal de excelência...ou então, a Grande Reportagem, revista dos anos oitenta ( começou em Dezembro de 1984), dirigida por José Manuel Barata-Feyo onde colaborava como "grande repórter" a par de...Rui Araújo, também recentemente naufragado como provedor do leitor do Público e ainda com Vasco Pulido Valente como "colunista".

Portugal é um país pequeno em que os jornalistas se conhecem todos. Bem demais.

Aditamento, em 29.11.2007, às 13h 50m:

Vale a pena ler, este apontamento em postal, no sítio do Dragão. Além de hilariante, é instrutivo. Ou seja, é de humor fino e inteligente, o que recomenda a leitura.

Publicado por josé 23:24:00  

11 Comments:

  1. zirpazan said...
    pois é. vê-se por aqui..

    http://pedroroloduarte.blogs.sapo.pt/6027.html#comentarios
    Ha do que said...
    Como dizem os brasileiros: ele não se enxerga?
    Ou então enxerga.
    No meio dessa "enxerga podre cheia de percevejos" (Guerra Junqueiro)

    Com mil milhões de macacos!!!*«Ç"@@!!!
    Carlos Medina Ribeiro said...
    A crítica é um direito legítimo, e a consequente defesa, pelos criticados, também o é.

    No entanto, quando estes invertem os papéis, fazendo "a crítica do crítico", caem, com facilidade, em situações pífias. Um caso típico (e penoso...) é quando os cantores-pimba se põem a perorar acerca de quem se limita a dizer as verdades.
    .
    rb said...
    Só gostava de saber se o Publico ainda tivesse MST como cronista semanal se se prestava a este tipo de fretes, que no dizer do autor do artigo em causa, nenhum prazer lhe deram a escrever.
    Quanto a VPV, ter um bocadinho mais de urbanidade para com colegas de profissão, não lhe faria mal nenhum.
    zazie said...
    Este Atento é cá uma coisinha mais facciosa...

    Então quem é que teve a urbanidade de dizer que o VPV nem tinha lido o Equador?
    lusitânea said...
    Só tenho a dizer que para o interesse da nossa população para o que eles dizem temos decididamente MEIOS DE COMUNICAÇÃO a mais.E principalmente e infelizmente por conta do erário público como de "fábricas" se tartassem.
    Os políticos pagam bem para serem pagos...
    rb said...
    "Então quem é que teve a urbanidade de dizer que o VPV nem tinha lido o Equador?"
    Isso foi depois de o outro ter classificado a obra e o escritor de medíocres.
    Era o que me faltava ter lições de facciosismo da Zazie.
    Ha do que said...
    Urbanidade?
    Desde quando ser urbano é qualidade?
    Devia é ter a rusticidade de lhe ter dado uma valente cajadada!
    **@§*€@@+Ç!!!
    zazie said...
    ehehehe tonnerre de Brest!

    ":OP

    o idiota ainda teve o desplanto de lançar o boato que o VPV nem tinha lido o livro. Uma cajadada era pouco

    ":O)))
    josé said...
    Esqueci-me de dizer que ontem ainda o ouvi a dizer que agora vai dedicar-se à banda desenhada...

    a suivre.
    Ha do que said...
    vai dedicar-se à banda desenhada..

    E eu é que fico de cara desenhada à banda...

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