À partida não sou dado a petições, no entanto tal não me impede de considerar esta justa. O caso é simples, como contou um DN desta semana a senhora ministra da Cultura decidiu que Portugal não podia ficar atrás do Brasil – mais concretamente da cidade de S. Paulo, logo haveria que ter também um museu da língua portuguesa, mesmo que para isso fosse necessário abater o Museu de Arte Popular, um museu com quase 60 anos, com um espólio que o torna único em Portugal e com potencial para ser um pólo de interesse turísitico para Lisboa, enquanto que um museu de língua portuguesa na capital não deixará de ser para consumo dos indígenas e de mais alguns curiosos, sendo também certo que não passará de uma imitação pretenciosa daquele que está em S. Paulo. È uma tristeza ter de o reconhecer, mas a verdade é que o ministério de Isabel Pires de Lima se comporta como um "pato bravo" que constroi a fortuna a qualquer preço, mesmo que isso implique a destruição à volta do que ergue.

Publicado por contra-baixo 00:39:00  

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