filhos da mãe
quarta-feira, agosto 30, 2006
Nos nossos momentos aúreos uma série de luminárias, jornalistas mas não só, indignam-se, recorrentemente, e voltam-se a indignar, com o alegado anonimato de alguns do que aqui escrevem, sobre o que calha, quando calha. Foi, sempre uma falsa, e impía, questão, mas que hoje é mais que pertinente relembrar. E é-o por causa do ataque vil, soez (e curiosamente também anónimo) de que Eduardo Cintra Torres foi vítima no site do ... isso mesmo, do 'Clube de Jornalistas'. Aquela rapaziada ontem como hoje não olha a meios quando o que interessa é defender a pele da 'classe', dos da classe 'deles'. Foi assim no passado, foi assim ainda na semana passada onde no 24, do glorificado Tadeu, ECT e o 'ainda' provedor do Público , Rui Araújo, foram 'anonimamente' assados... Para aquela rapaziada, ontem como hoje, há princípios que só se aplicam aos 'outros', porque eles, eles estão acima do bem e do mal. São eles os guardiães da moral, e até tem soluções para tudo...
P.S. Um tal de Luis Marinho continua Director de Informação da RTP.
Adenda (31/08 - 10.30) - Alguém que se identifica como João Alferes Gonçalves, coordenador do site do CJ, assume a autoria do texto acima referenciado, e comenta aqui este post do ContraFactos. Simplesmente prodigioso mesmo.
Adenda (31/08 - 20.20) Os Boys protegem-se uns aos outros...
Publicado por Manuel 23:02:00
Este seu postal é um verdadeiro labirinto, caramba. Preciso de mais tempo para seguir as pistas todas, Mas não comentarei, que isto anda por conversas pouco recomendáveis. Dá a impressão que os blogs começam a ruir...
A ruína dos blogs, em morte anunciada, mas se calhar um pouco exagerada, como dizia Mark Twain, só irá ocorrer nos casos em que a fasquia foi colocada no alto das ilusões e pretensões.
Um blog, sendo um blog, não passa de um blog...ahahahah!
Os comentários num blog, por vezes excedem o limite do admissível numa conversa de café. Mas...who cares?
O meu amigo importa-se assim tanto com isso?
A sujidade do ataque do CJ/Alferes Gonçalves à honestidade de Eduardo Cintra Torres quando, fazendo suas as dores do PM, lhe insinua o plágio, é uma vergonha só possível no meio dos media mairoritariamente servis e promíscuos que são uma das causas principais da corrupção que nos atrasa o desenvolvimento.
Como noutros casos, pios e ímpios, a mentira foi erguida a razão legítima do Estado, contando com a conivência no silenciamento e cobertura pelos media e redacções governamentalizadas.
O silêncio do poder é a melhor explicação da mentira que difunde: seja a colaboração logística na ponteáérea de munições dos EUA para Israel, sejam os voos da CIA com prisioneiros, sejam os incêndios, seja qualquer facto duro da política interna ou externa.
O PS, como o seu parceiro espanhol nos anos do abuso e impunidade, também governa para 100 anos.