contra a maré

Uma série de gente respeitável anda entusiasmada com a Atlântico. Eu, por mim, mantenho as dúvidas. Num ponto porém tenho certezas - naqueles moldes é um erro monumental. Numa altura em que todos se querem soltar dos espartilhos, e limitações, da imprensa tradicional, ingressando na liberdade da blogosfera, não deixa de ser anacrónico que outros a secundarizem, tornado-a subsidiária a um universo em desmoronamento. A Atlântico até que podia ser uma boa ideia se fosse um best off do que vai sendo dito, em tempo real. Uma 'boa ideia' não pode esperar um mês para ser publicada. Pode, Paulo ?

Publicado por Manuel 19:07:00  

3 Comments:

  1. PPM said...
    Pode Manuel. Se for bem guardada e for pensada à distância. Nem todos temos de reagir de imediato, como na blogosfera. E a revista não é a blogosfera, ainda que procure gente nova e com novas ideias, como é o caso de alguns bloguiadores. São linguagens diferentes, mas deixo a avaliação final para os leitores. Manda um abraço grande ao António.

    (Sobre aquele teu outro poste, considero-o como uma das tuas habituais provocações. A melhor forma de lhe responder é com a própria revista. Vais ver que andaste a dar tiros muito ao lado)

    Paulo Pinto Mascarenhas
    André Azevedo Alves said...
    É uma questão interessante mas historicamente tem-se verificado que os novos meios não acabam, na maioria dos casos, com os antigos embora forcem a sua adaptação.

    Os jornais e as revistas já "sobreviveram" à rádio, à televisão e à internet "tradicional". Julgo que sobreviverão também aos blogs, ainda que quem não se saiba adaptar corra o risco de extinção.

    Os diferentes meios são até certo ponto complementares e não mutuamente exclusivos.

    Quanto ao post sobre o Dr. Portas, revela a imaginação fértil do Manuel e, há que reconhecê-lo, o seu talento para contar uma boa história.

    Espero que o Manuel em breve, depois de passar os olhos pela revista, faça um novo post com um update sobre as matérias aí tratadas...
    Manuel said...
    Boa sorte, meus caros,

    Fica-vos bem acreditar que o dinheiro cresce nas árvores, mas na realidade não costuma ser assim, veremos neste caso.

    Um abraço

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