O Rui Costa Pinto escreve um poético epílogo do congresso dos Juízes que vale a pena ler. Acha até que foi um primeiro passo. Percebo a teoria, não percebo a prática. Um Presidente do Supremo Tribunal de Justiça atacou - como não há memória - o poder político, e nomeadamente o Ministro da Justiça a quem, com todas as letras, apelidou de mentiroso, um Presidente da República, a seguir, manifesta 'compreender' o arrazoado de críticas do Presidente do STJ, não tendo uma única palavra para com o ministro 'ofendido'. Este, Alberto Costa, encerra os trabalhos, a falar literalmente para o 'boneco'. Talvez do facto de, pesem todas as desuniões e intrigas, os juízes estarem minimamente unidos face a um 'ataque' externo resulte que o Governo 'abra os olhos', como infere o Costa Pinto. Talvez. Mas sinceramente eu não percebo como é que isso possa acontecer, enquanto Alberto Costa for Ministro da Justiça. É que nem os magistrados, nem o PR o levam a sério. Nem, ao que parece, o próprio se leva, porque se levasse, a sua reação ao discurso de Nunes da Cruz, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, teria de ser outra. À atenção do Eng. Sócrates...

Publicado por Manuel 14:54:00  

2 Comments:

  1. O Reformista said...
    Mais um livro em prespectiva.
    "Aqueles não eram os meus juizes".

    o Reformista desconfia que no próximo governo socialista Alberto Costa será Ministro da Saúde ou da Educação...e mais uma vez...
    Carlos Alberto said...
    Pois, bem prega frei Tomás


    Mais de 30 por cento dos juízes não descontaram dia de greve

    Sindicato anunciou adesão de 95 por cento mas só 58 por cento

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