Revisionismo

Os Nazis negam o extermínio de milhões de judeus durante o holocausto.

Os Bloquistas negam os massacres de Pol Pot no Camboja, o terrorismo islâmico e a criminalidade crescente nas metrópoles portuguesas.

Publicado por Nino 13:37:00  

5 Comments:

  1. Anónimo said...
    "Os Bloquistas negam os massacres de Pol Pot no Camboja, o terrorismo islâmico e a criminalidade crescente nas metrópoles portuguesas"

    Não sou bloquista, mas costumo ler jornais e acompanhar os noticiarios.
    Mostra-me as fontes a que recorreste para fazeres estas insinuações.
    "By the way" detesto que se reduzam as diferenças politicas a mera conversa fala-barato.
    Anónimo said...
    bem sei que a máxima deste nos alerta para não deixar "que a verdade estrague uma boa história", mas o Ninno, neste caso, podia-se ter afastado um pouco mais desta premissa.

    Para começar, podia começar por colocar o link que sustente a acusação. Sobre o Pol Pot e o terrorismo islâmico, de tão estúpido o argumento, nem vale a pena falar, mas sobre a questão da insegurança fui agora ao site do bloco (www.bloco.org) e a declaração da Ana Drago, que julgo ser o que sustenta essa piada, diz, entre outras coisas, o seguinte:

    Falemos, pois, do Rio de Janeiro que vai crescendo em torno de Lisboa. Às favelas de lá contrapõem-se os guetos daqui, as zonas perigosas, os projectos de realojamento localizados nos confins da malha urbana, para onde muitos dos poderes autárquicos chuta as situações de exclusão social gritante, feitas já de gerações postas à margem da cidade. (...)

    A responsabilização e a punição de jovens delinquentes é inquestionável. A exclusão social não justifica o furto, a agressão ou intimidação, ou a criação de espaços sem lei.

    Vê, Ninno, o mundo nem sempre é a preto e branco. Se não, caro Ninno, teria reparado naquilo que alguém bem longe do Bloco, o director do Público, José Manuel Fernandes, escreveu ontem mesmo. Como não há link aqui fica:

    "O mais extraordinário é que quando o PÙBLICO foi investigar o que realmente se passa com a crminalidade nas linhas suburbanas da Grande Lisboa, detectou que a criminalidade caiu 33 por cento entre o primeiro trimestre de 2004 e o primeiro trimestre de 2005, intervalo de tempo em que o número de detenções duplicou, sinal de que as autoridades montaram dispositivos de segurança que estão a dar resultados. Outros, porém, preferiram as "impressões" e concluiram que a criminalidade está a aumentar".

    O Ninno, pelo que vimos, prefere a "impressão" da piada fácil. Nem que tenha muito pouco a ver com a verdade. Pormenores.
    Nino said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    Nino said...
    Pena que a esmagadora esmagadora maioria dos crimes na área de Lisboa não seja participada às autoridades, por receio de represálias.

    O que a Ana Drago disse parece realmente rábula do Inimigo Público, mas pode comprovar aqui:
    http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1226637&idCanal=29

    No concernante à tenebrosa ideologia do Bloco, basta ler a cartilha dos partidos que o sustentam, mascarados em democratas para lograr os seus fins.

    Quanto ao director do Público, não me parece que ainda se lembre da última vez que circulou num transporte público. De segurança podem legitimamente falar os passageiros diários.
    Olindo Iglesias said...
    E falta perguntar ao sr. director do Publico quem lhe pediu para escrever tal barbaridade, ou que pressao exerceram para que o fizesse!...

    Ja' agora interessante seria que esse senhor acompanhado do Sr. Presidente da Republica fizessm um passeio de fim-de-semana no comboio da linha de Sintra depois da hora de jantar....

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