José Pacheco Pereira - o polícia da blogosfera

Embora ninguém desta Venerável Loja tenha pedido ao Luis Paixão Martins para encomendar um qualquer 'fretezinho' ao Dr. Pacheco, o facto é que mais uma vez o este se sentiu na obrigação de tratar das 'relações' públicas deste blog. E fê-lo, mais uma vez, recorrendo ao... boato. Segundo o Dr. Pacheco haverá por aqui vários exemplos de plantação de boatos, pelo que dá como exemplo o facto de se ter aqui escrito, em antecipação a muitos outros sítios, mais mainstream, que o ainda Director do Público poderia ir para assessor de Cavaco em Belém. Um boato diz Pacheco. Eu confesso! Eu escrevi o texto original para que a ideia - que me pareceu absolutamente esdrúxula - nunca passasse, jamais, de um 'boato'. Sem sucesso. Como Pacheco sabe muito bem a ideia esteve de facto em cima da mesa, e espero que já não esteja (não por qualquer animosidade contra o José Manuel Fernandes mas por ter votado em Cavaco...) e não foi producto de um qualquer delírio aqui deste escriba. E se estava em cima da mesa, como mais tarde outros orgãos de comunicação social o vieram a confirmar, e aos quais o dr. Pacheco não se 'atira', qual é o drama ? Ter sido publicada, em primeira mão, por um blog ? Ou o facto de haver um blog que pura e simplesmente se está a borrifar para os 'arranjinhos' e 'equilibrios' do regime, sejam de que côr forem, ao ponto de escrever sem papas na língua sobre eles, e não sobre o sexo dos anjos ? É verdade, eu também não gosto do Dr. Pacheco. Em tempos julguei que gostava até o descobrir um snob arrogante, convencido e egocêntrico para não dizer muitas vez um bluff insuportável mas, quando concordo com ele, o que às vezes ainda acontece, não deixo de o dizer, só por ser quem é. Chama-se a isto um mínimo de objectividade, e honestidade intelectual, algo que Pacheco definitivamente não parece ter. Num ponto Pacheco tem, todavia, carradas de razão... "A auto-censura está a crescer exponencialmente na nossa sociedade. Já não bastava a história das caricaturas, começa-se agora a policiar o que se escreve"(sic) . Só lhe faltou dizer que era por critérios de estrita 'conveniência'...

Mas há uma perguntinha, sobre 'boatos', que eu gostava de deixar ficar no ar - se, e após a publicação da história original no Público, este blog 'boateiro' não tivesse pegado na história da Eurominas, ao colo, haveria continuação desta, e até uma comissão parlamentar ? Havia, Dr. Pacheco ?

Publicado por Manuel 14:14:00  

16 Comments:

  1. Anónimo said...
    Olha logo quem havia de falar. Pacheco Pereira nao escreveu um livro historico com suspeitas e boatos de assassinatos? Deve saber do que fala.
    Anónimo said...
    Mas como é que o Manuel sabe "que esteve em cima da mesa"? Em cima de que mesa? A única forma de refutar o que diz Pacheco Pereira é provar, com factos reais e evidentes, nomes, locais, CREDÍVEIS, a verdade do que afirma.

    Se não, não passa, de facto, de PURO BOATO.

    Como aliás o que agora pretende lançar de que JPP terá escrito o que escreveu encomendado pelo LPM.
    Assistiu à encomenda? Foi o Luis Paixão Martins que lhe contou?

    NÃO PERCEBE A DIFERENÇA?
    Manuel said...
    ao último comentarista...

    aprenda a ler... Sobre o LPM limitei-me a ironizar, no more no less. Sobre o resto - READ AGAIN
    Anónimo said...
    Li de novo. Afirma que a proposta esteve em cima da mesa. Como sabe? Estava lá? Quem lhe contou? Como sabe que JPP sabe? Foi ele que lhe disse?

    Onde estão os factos?

    O que me parece é que reconhece que lançou um boato para tentar evitar um acontecimento que não desejava (e cuja iminente verificação não prova).

    O que é grave é que apresente esse boato como se de um facto concreto e verdadeiro se tratasse, sabendo que assim não é. Mente, portanto.

    Tiro no pé, essa sua tentativa de explicação uma vez que reconhece que faz tal e qual o que JPP diz que faz.
    Anónimo said...
    O JPP não merece tantas letras...

    deixem-no - calmamente - a ler os leitores que lhe fazem o blog.

    Nem é defeito, é feitio. Como já alguém escreveu 'quando se está prestes a agarrar-lhe a 'linha de pensamento' ele muda de direcção.
    Anónimo said...
    Quanto à última parte do post - presunção e água benta, cada um toma a que quer...
    Anónimo said...
    Este texto está cheio de calinadas de português! Lamentável!
    Anónimo said...
    Qual é mesmo o apelido deste Manel que insulta sem dar a cara?
    Anónimo said...
    Ou, se preferirem, a quem pertencem os direitos de autor (© Grande Loja do Queijo Limiano 2005?) destas pérolas de crítica de boa-fé?
    Anónimo said...
    Caro Manuel,
    Se o José Manuel Fernandes for para Belém pela mão do dr Cavaco, isso só prova que os bons espiritos se atraem. E o Manuel não pode queixar-se.
    Ao votar Cavaco, tem o que merece. O que tenho duvidas é que os outro portugueses, os que não votaram no sr Cavaco o mereçam. Apesar de tudo, não!
    Anónimo said...
    Epa decida-se:

    Se quer ser coloquial trata-se o homem por Jose ou Ze.
    Se quer ser formal chame-lhe sr. Pereira ou dr. Pereira se o bicho tiver alguma especie de Phd...
    Chamar-lhe Pacheco e tao estupido como chamar Maria ao Jose Maria Carrilho ou Joao a uma Maria Joao qualquer coisa.
    Anónimo said...
    trata o homem e outras gralhas.
    Anónimo said...
    Quem é voçê, Manuel?

    Porque razão acha ter mais credibilidade que JPP?

    Porque que é que voçê acha que nós queremos saber que voçê não gostas de JPP. Tem assim tanta necessidade de o dizer. Tem algum resabiamento mais que queira partilhar com a blogosfera.

    Existe mais alguém que não goste e nos queira dizer?

    E já agora se nós quisermos não gostar de voçê, quer nos dizer quem é?

    Acabo como começei, quem é voçê Manuel?

    Mário Coimbra
    Anónimo said...
    Boa tarde. Regressei agora mesmo de férias e deve ser por isso que não percebi porque apareço nesta história - que, aliás, ainda não compreendi. Haverá algum limiano que me explique para que eu possa contribuir, dando assim justificação à minha fama de comunicador? Antecipadamente grato e sempre ao dispor. LPM
    josé said...
    LPM:

    Aceitando que é quem diz ser - o que nestes lugares de comentários anónimos é sempre duvidoso...- por mim, que não sou autor do postal, não posso explicar mais do que isto:

    No ABRUPTO, um blog assinado aparentemente por um indivíduo que se chama JPP, foi escrito que este blog GLQL cujo motto também é "não deixe que a verdade estrague uma boa história", é um lugar infrequentável , animado por temíveis anónimos, alguns deles juristas (!) por causa dos boatos, insinuações, inuendos e palpites sobre tudo e todos , com inclinação para a tosquia de crédito moral.

    Enfim, por mim, já respondi ao Abrupto dizendo que não lhe reconheço qualquer autoridade moral ou intelectual para escrever o que escreveu, tendo em conta o seu currículo de polícia de jornalistas na AR e controleiro de fenómenos mediáticos e ainda o que escreveu no blog sobre uma ou outra pessoa em concreto e a quem efectivamente concorreu para estragar a vida profissional ( caso de Sara Pina).

    Além disso, entendeu concretizar as acusações genéricas e generalizantes, apontando um exemplo de boato lançado aqui e que seria um postal de Manuel no qual se dizia que o director do Público José Manuel Fernandes iria para assessor de Cavaco Silva na PR!
    Eu li o postal e ri-me, lembrando o motto do blog...

    Não sei que maldade pode haver num postal desse género. Disse-se que foi um modo de "queimar" o nome do dito.

    Até me dá vontade de rir outra vez.

    E pronto! É com estes "casos" que se entretêm os detractores cá da Loja.


    Outro assunto:
    Foi o LPM quem fazia a locução no Página 1, da RR?

    Pois então, os meus cumprimentos e respeitos porque foi consigo que aprendi a gostar de música popular de qualidade e muitas horas ( das 7 e meia ás 9 da noite) passei a ouvir.

    Até tenho uns papéis em que apontei todo o plano de cada uma das emissões entre finais de 74 e depois de Abril de 75, já com Artur Albarran.

    Cumprimentos se for o caso de ser quem diz ser.
    Anónimo said...
    Meu caro José, ouvinte à distância de 30 anos: Lamento desiludi-lo mas o hit mais recente que retenho na memória (e que vou trauteando sem querer...) é o "Portugal Maior" (letra de Dias Loureiro, música de Proença de Carvalho, voz de Katia Guerreiro). Com este comentário, fica-se mesmo a achar que o LPM que subscreve não é o verdadeiro, não acha? Deve ter sido o mesmo que aconselhou um tal José Pacheco Pereira, se é que ele existe. E o José existe? LPM

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