A medida do êxito!

Da TSF:


Para a ministra da Educação, tanto os professores, como os alunos, os pais e a restante comunidade escolar estão de parabéns pelos resultados obtidos nas provas de aferição deste ano, quer a Matemática, quer a Língua portuguesa.
Maria de Lurdes Rodrigues realça o facto de no 4º ano o número de alunos com desempenho negativo ser «residual». O número de alunos com negativa é «inferior a um por cento», e com «insuficiente há 8,4 por cento de alunos [a matemática] e 9,8 por cento [a português]», salienta a ministra.


Para Maria de Lurdes Rodrigues estes resultados revelam já alguns efeitos da política desenvolvida pelo Governo nos últimos três anos desde a reforma introduzida em 2005.


Fantástico! Esta ministra, é um êxito a olhos vistos. E as suas medidas, um sucesso sem precedentes.

Desde o tempo da Cartilha Maternal, de João de Deus que ninguém reconhecia esta mais valia na pedagogia.


Vale a pena, por isso, olhar para a figura que anda a fazer:

Publicado por josé 14:41:00  

11 Comments:

  1. lusitânea said...
    Os professores na próxima eleição vão ter muita pena dela...
    Esta internacionalista sabe o que vale a propaganda...
    Fernando Martins said...
    Como professor o que posso dizer da figura que a senhora faz (e a sua equipa) é que esta é, no mínimo, patética, se se podesse esquecer os graves estragos que está a fazer ao futuro da nação.

    Mas os professores (e muitos outros grupos, incluindo a gente da Justiça) cá estará, daqui a pouco mais de um ano para acertar contra com estes fracos governantes que nos sairam na rifa nas últimas eleições...
    Ricardo said...
    A educação está a atingir o ponto de ruptura. Devo dizer-vos que conheço alunos no 12º ano que para dividirem 10 por 1 recorrem à máquina de calcular. Mas este é um exemplo em muitos.
    Combate-se a falta de resultados positivos com testes mais fáceis.
    Combate-se o abandono escolar com passagens automáticas.
    A esperança é que estamos a um ano de poder mudar esta política de fachada.
    Pacheco-Torgal said...
    Esta-se mesmo a ver que os Professores nas próximas eleições vão votar no PSD, ou será no Bloco?

    Os Professores podem estar descansados, que este Governo vai ganhar as eleições, mesmo sem os votos dos Professores.

    Aliás é preciso algumas reservas para utilizar a palavra "Professores" quando estamos a falar do Secundário.Até porque toda a gente sabe, que muitas classes profissionais tinham um gancho como Professores no Secundário. Ele era Engenheiros, Economistas, Advogados etc etc, que de Professores só tinham apelido.
    dutilleul said...
    Ó Senhor Fernando, o senhor fique descansado porque nós estamos descansados; essa coisa de os senhores ganharem as eleições é trigo limpo. As eleições propriamente ditas são uma mera burocracia (os senhores aí com a rapaziada até podiam acabar com esse detalhe em nome da modernização administrativa, ou lá o que é). Trigo limpo é o que lhe digo.

    p.s.: Tem toda a razão no que se refere à necessidade de cuidados no uso da palavra “professor. Há por aí mercenários que não podem honestamente ser tidos por professores. Coisa que de resto não é exclusiva do ensino. Veja-se, por exemplo, o que sucede aí com a maioria dos seus camaradas; não são realmente políticos. Fazem uns ganchos para treparem nos negócios, carreira académica, profissional, … Enfim, engenharias.
    dutilleul said...
    Este comentário foi removido pelo autor.
    dutilleul said...
    Ó Sr. Fernando, eu fiquei para aqui a pensar, a pensar e… olhe, cheguei à conclusão que não vou votar em nenhuma das alternativas com que nos confronta.
    Sabe o que vou fazer? Sabe?
    Vou votar no senhor.
    É isso mesmo.
    Pode tomar nota.
    É trigo limpo.
    Estamos no papo.
    Pacheco-Torgal said...
    ó Sr. Dutilleul (este nome não é fácil)

    agradeço o seu voto, faça contudo o favor de não se enganar na altura de colocar a cruzinha no boletim de voto. O meu Partido é aquele que tem uma foice, um martelo e uma estrelinha, o partido dos verdadeiros trabalhadores.

    Não tem nada que saber, a foice serve para ilustrar o oficio da ceifa, do corte da espiga, enfim do trabalhador rural. Não é aquele agricultor moderno que tem jipes e debulhadoras. Nada disso.

    Já o martelo, significa o trabalho do operariado fabril, do carpinteiro, do pedreiro e outras profissões que usam este belo instrumento.Já a estrelinha, é a estrelinha da sorte, de que tanto falam os comentadores desportivos.

    No entanto, esta sinalética da foice e do martelo ainda infunde pavor nalgumas cabecinhas mais débeis, que pensam logo em seres inomináveis que comem criancinhas ao pequeno almoço, pelo que por vezes torna-se necessário que no boletim de voto apareçam antes, três letrinhas maiusculas (um C, um D e um U) estando a foice, o martelo e a estrelinha devidamente acompanhadas por uma rosinha no canto inferior direito, a uma escala menor, para não assustarem tanto o povão.
    dutilleul said...
    Também não exclui essa hipótese. Ou isso, ou presidente da junta de freguesia da cova da beira.
    Antes assim.

    Saudações.
    Pacheco-Torgal said...
    A Cova da Beira, tem coisas muito interessantes, como por exemplo estas duas:

    1ª O Sr. Carlos Pinto, campeão do desenvolvimento da Covilhã, com alguns pequenos pecadilhos democráticos (não há bela sem senão)

    2ª O Sr. Dr. Frexes, Presidente de nome da Câmara do Fundão. Na verdade quem realmente manda na Câmara é o Sr.Dr. Carlos S. Martinho, essa luminária da social-democracia.
    dutilleul said...
    Pois é.
    Suponho que queira dizer das ribaldarias da rapaziada do alterne.
    Podem serem contadas de mil e uma maneiras.
    Seja como for, como por aqui disse o Fernando (outro, claro está), “o PCP, não esqueçamos, é o tal partido que acha que a Coreia do Norte é uma democracia.”
    O PCP, que, em nome do povo, claro está, sente a necessidade de travestir a sua sinalética em razão das “cabecinhas mais débeis”, para não “assustar o povão”, não merece da minha parte o afecto que lhe declara.
    Com todo o respeito, acho-o coisa de adolescentes em fase de borbulha e com pais severos. Para dizer a verdade, o mais sinistro, aquilo que mais me incomoda e perturba, é a quase patológica falta de humor dos seus militantes.

    Mas como já lhe disse, podia ser pior.

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