O estranho caso do ministro asssassinado...

...politicamente. Segundo se vai carpindo por aí, o ministro da Saúde, - que Deus o guarde!-foi assassinado pela "rua", com uma campanha obscura, em que avultam, embuçados, os grandes cartéis da venda de drogas farmacêuticas.
As televisões, mesmo a do Estado e para desespero do ministro da tutela, colaboraram ignobil e afincadamente, no trágico evento. Imagens de ambulâncias, de bombeiros, de telefonemas surrealistas, fora de segredo de justiça e de reportagens assassinas da credibilidade política, perduram ainda na retina das carpideiras.
Como se sabe, quem manda no Governo, é a "rua", o povo. Por isso, é que a culpa deste trágico assassinato, é, inteirinha, do povo. Manipulado pelas obscuras campanhas dos embuçados do capital e enganado pelas televisões. Foi para evitar esses desmandos que se instituiu o repeitinho legal, no tempo da outra senhora. Agora, é este regabofe que se vê: a rua a mandar!
No resto, fica a certeza: este ministro da Saúde, foi um grande ministro. Incompreendido, é certo. Mas ainda assim, um grande gestor de imagem pública, um político de primeira água e uma figura ímpar da democracia que sabe ouvir a oposição e lida com os problemas com tacto e habilidade.
Mas para lhe reconhecerem estas qualidades, só temos as carpideiras do costume.

Publicado por josé 10:21:00  

1 Comment:

  1. Tino said...
    Quer ir dizer que até o engenheiro Sócrates colaborou no "assassinato" de Correia de Campos?

    Então onde está o Primeiro-Ministro corajoso e imune a pressões?

    O homem já não resiste aos "pés-descalços" de Alijó (por acaso a sua terra natal) e da Anadia?

    Mas quem manda no Governo e no PS?
    Já não é Sócrates?
    Ou será que nunca foi Sócrates?

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