A inteligentsia da engenharia
terça-feira, março 27, 2007
No programa Prós&Contras que segue na RTP1, há uma mostra de costumes de engenharia lusa.
Os presentes, são quase todos bem entrados nos entas, formados no tempo do Salazarismo e presumivelmente prósperos, pela aparência do trato e do traje.
Presumo que se trata da nossa elite, mais avançada de catedráticos, directores e responsáveis altos por departamentos.
Todos gravateim e casaqueiam, com a sobriedade dos anos sessenta. Seria uma obra de arte, mais interessante do que a ponte do Infante, haver alguém que soubesse e lhes traçasse o perfil pessoal, político e profissional.
Julgo estar ali, neste momento, concentrado um conhecimento prático da nossa vida político-técnica dos últimos 40 anos.
Publicado por josé 00:02:00
8 Comments:
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De um texto notável e escrito por um dos grandes filósofos revolucionários - em todos os sentidos da palavra- lanço estes fragmentos para um debate cujo sentido se determina na espantosa transformação da Pedagogia contemporânea: " Sous le signe de l´utilitarisme, d´un cotê l´on affirme que l´enseignement doit être modifié pour être adaptê aux exigences de la vie economique, l´on fait état de la demande du marché, l´on invoque les exigences du progrès tecnique, d´un autre côtê on défend la condition de l´é- leve, de l´étudiant, en demandant que cet étudiant trouve des débouchés au sortir de l´ecole ou de l´université(...). En mai 68, la demande d´un savoir dont il puisse se rendre maitre, d´un savoir qui puisse être déterminable, qui puisse à la limite être mesurable, et il refuse souvent, sous le couvert d´une dénonciation du charisme de l´enseignant, l´idée d ún savoir qu´il ne serait pas mâitre d ´apprécier selon des critères définis ". Trata-se de um texto capital, portanto, de um antigo aluno e discípulo de Maurice Merleau-Ponty, e fundador com Edgar Morin , J-F Lyotard e C. Castoriadis, da importantíssima revista " Socialisme ou Barbarie". Está incluido no livro " Écrire - `A l´epreuve du politique ", pág. 219 e sgs..., capítulo sobre Formação e Autoridade ", Ed. Calmann- Lévy. Paris 1992. Niet
A ideia recente de o Papa Bento XVI, reintroduzir o latim, na recitação da Missa, tem a ver com o fenómeno que apontou, mesmo que não pareça.
O latim é uma língua morta para a fala corrente, mas é a fonte das línguas vivas românicas.
Ninguém atinge a qualidade da excelência na linguagem se desprezar a fonte de onde ela brotou.
O Latim na Missa é uma forma de aproximação ao Mistério, tal como o estudo do Latim nas escolas, é um modo de participar no que é Antigo e clássico, ou dito de outro modo, Essencial.
Algo me diz que este caso, é profundamente revelador do Estado a que chegamos.
Não devemos dar importância, acha?
Um facto que tomei conhecimento, há poucos minutos, foi o de que José Sócrates obteve a licenciatura no dia 8 de Setembro de 1996.
Fui ver e confirmo o que outros já disseram: foi num Domingo. É azar a mais para o PM.
Acha que isto deve ficar assim, em águas de bacalhau, porque não há nda a fazer e enfim, tantos fazem o mesmo e quie se há-de agora fazer que este primeiro-ministro até parece razoável e que tem competência e que ainda vêm outros piores e que ...bla, bla, bla?
Que me diz a tal coisa? Mostre as suas razões para a temperança, neste caso. Se forem aceitáveis, ponderarei.