uma questão de sobrevivência

Parece que há por aí umas alminhas que julgam ter descoberto não a pólvora mas a verdadeira localização do Graal. 'Nenhuma empresa sobreviveria se vosse gerida como Portugal'. Verdade, verdadinha, mas olhando às constantes osmoses entre o público e o privado, onde tanto se está num lado como no outro, quando não se está nos dois, o raciocínio falha o alvo, afinal quantas das empresas que florescem cá na terrinha sobreviveriam lá fora, geridas da forma, e no 'contexto' em que o são cá. Goste-se ou não, e por muito que isso incomonde alguns pretensos serafins os vícios do Estado são os vícios dos privados, e os vícios dos privados, os vícios do Estado.
Não perceber isto, é não perceber nada, pior - é tomar tudo e todos por parvos. Otas ? TGVs, o autêntico escândalo que tem sido a política energética (GALP, EDP...) sobre isso népias. A haver moralidade tem que haver para todos, ponto.

Publicado por Manuel 02:23:00  

2 Comments:

  1. hf said...
    como é que se poder esperar um comentário de jeito sobre "empresas" de um funcionário público... falar de Galp e EDP como exemplos de empresas é patético. a galp e a edp são departamentos do estado português. não estamos a falar de empresas a sério. a conversas de "vicíos de privados" é de novo patética. o vício das empresas privadas é andar a sustentar estes tipos que aqui comentam, através de uma bateria infindável de impostos.
    maloud said...
    Esta história do funcionário público já começa a cansar, digo eu que não sou funcionária. Nem pública, nem privada.

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