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  • Mira Amaral, manifestamente, gosta que se fale dele, nem que seja para dizer mal. São esclarecimentos a dizer que magnanimamente não vai para a EDP, são cartas aos funcionários da CGD a justificar os 18 000 euros de reforma, enfim... Só que, não mentindo, Mira Amaral não diz toda a verdade. A propósito da EDP, por exemplo, e do cargo de administrador não executivo a que terá renunciado, convém recordar um pequeno detalhe - Mira Amaral só iria para a EDP por inerência única e exclusiva das suas funções na CGD, ponto final - parágrafo! A partir do momento em que foi despedido da CGD, Mira Amaral não tinha nenhuma legitimidade, de qualquer tipo, para ter lugar na administração da EDP, pela razão pura e simples de que já nada o vinculava à CGD. A pretensa desistência do lugar de administrador da EDP não passa, pois, de puro folclore, já que, desistindo ou não ,Mira Amaral jamais poderia ocupar o lugar. Mas Mira Amaral também justificou com pompa e circunstância a sua reforma. Um destes dias vamos vê-lo, noutro gesto magnânimo, a renunciar à mesma. O que talvez não venhamos a ver cabalmente esclarecidas são as condições milionárias em que Mira Amaral "aceitará" o penoso sacrifício de ser Presidente da GALP... A moralidade e sensibilidade ao obsceno de Bagão Félix esgotam-se na CGD.
  • As listas de professores estão online. Ao que parece, a contratação de um expert em informática permitiu ao Ministério da Educação fazer em dias o que a Compta demorou meses a não fazer... Admitindo que as listas não têm falhas, algumas perguntas se impõem: afinal a culpa era ou não era da Compta ? A Compta vai devolver o dinheiro, e este vai ser dado ao tal perito? Porque é que a tempo e horas não se resolveu o problema ? Se um mero mortal em poucos dias resolveu a coisa, e criando um programa de raiz, não seria pertinente pedir à PGR que investigasse o porquê das verbas milionárias pedidas pelo "mercado" no concurso público de que a Compta saiu vencedora? Ainda sobre este processo, uma nota para uma técnica que foi usada para objectivamente o credibilizar - lançar boatos, via e-mail e similar, tão idiotas e insustentáveis... É o mundo novo, é o que é...
  • A Associação Nacional de Municípios Portugueses, pela voz de Fernando Ruas, quer o fim dos limites e restrições ao endividamento autárquico. O presidente da ANMP salientou que os municípios não querem que lhes seja autorizado um endividamento sem regras, mas sim "que sejam repostas as regras em vigor na Lei 42/98, revogadas pela anterior ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite". Quer, e certamente vai ter. É a isto que o compincha Sampaio, Presidente de todos os Portugueses, chama decerto continuidade de políticas...
  • Numa (previsível) mudança de estratégia, a defesa de Fátima Felgueiras pediu agora a abertura de instrução no âmbito do processo "saco azul". Fala-se na "ilegalidade" na obtenção de determinadas escutas telefónicas, etc, etc... Por acaso, por mero acaso, não haverá distintos magistrados nessas escutas? E se os há, porventura o Conselho Superior de Magistratura tem (ou teve) verdadeira consciência disso? (e sim, já se sabe que há muitos niveis de consciência por este país fora...)
  • Que as TVs e demais comunicação social em geral explorem morbidamente o drama da pequena Joana ainda vá que não vá, o povo gosta e as audiências disparam... Mas não será um bocadinho demais a Polícia Judiciária alinhar - ao que tudo indica - no frenesim ?
  • A rapaziada d'O Acidental resolveu ressuscitar escritos dos idos de 85 do camarada Louçã... Nem sabem o dilema que me resolvem. Andava há semanas a pensar se deveria ou não recordar alguns escritos antigos de Paulo Portas. Posso fazê-lo, pelo menos os escribas acidentais não vão achar tal recordação anti-ética...

Publicado por Manuel 17:58:00  

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