eles não precisam de inimigos...
...ou porque é que a autoridade não se demostra mas antes se exerce.


[1934] PIOR A EMENDA QUE O SONETO

Pedro Santana Lopes rejeitou as acusações de desarticulação entre as suas posições e as de ministros do seu governo. O gabinete do primeiro-ministro esclareceu que as questões que são apresentadas como exemplos de desarticulação foram discutidas por Santana Lopes com os respectivos ministros.

Pronto, ficou esclarecido. Afinal não há desarticulação. A questão é outra e ainda mais grave do que se pensava. Pura e simplesmente, os ministros não obedecem às orientações dadas pelo primeiro-ministro. Pedro Santana Lopes reconhece implicitamente que não tem poder de liderança.

in Bloguitica

Publicado por Manuel 03:25:00  

2 Comments:

  1. Anónimo said...
    Ui, tanta dorzinha de cotovelo
    Acilina said...
    Se fosse só desarticulação... já não era mau.
    Ou só desobediência...
    Parece-me que o partido da maioria está um tanto esgotado.
    Assiste-se a coisas incríveis.
    A Sra Ministra da Educação parece que foi apanhada num desses programas televisivos. Dá a sua palavra, que não é cumprida, fica atónita com o que se passa no seu Ministério... é obvio que não controla a situação... tal como Santana Lopes.
    As nomeações para cargos relevantes obedecem a critérios estranhos. Perante o curriculo de Manuela Ferreira Leite e o de Celeste Cardona, na área bancária, quem tem, indubitavelmente, mais experiência e mais conhecimentos sobre o assunto? (independentemente de se concordar ou não com a política seguida por elas no anterior executivo).
    Se fosse um professor a apreciar com imparcialidade esses curriculos, seria esta a escolha?
    Então que critérios presiriam à escolha?
    A mais simpática? A mais popular? A que menos anti-corpos cria? Vontade de bajular o partido aliado?

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