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Cunhado de Guterres começa a ser julgado no dia 4

Moura dos Santos, cunhado do ex-primeiro-ministro António Guterres, começa a ser julgado no próximo dia 4, no Tribunal da Boa Hora em Lisboa. Segundo a edição desta terça-feira do Jornal de Notícias (JN), em causa está uma alegada burla de cerca de um milhão de euros. Personalidades ligadas ao PSD, como Mira Amaral e António Mocho foram arroladas como testemunhas de defesa do arguido.


O JN escreve que Moura dos Santos vai sentar-se no tribunal devido a uma suposta burla de quase um milhão de euros em 1993, num negócio formalizado após o empresário ter-se deslocado à Rússia integrado numa comitiva ministerial.

O cunhado do ex-PM, cuja participação em importantes negócios ao mais alto nível do Estado sempre levantou suspeitas ao longo dos últimos anos, arrolou para testemunhas nomes como o então ministro da Indústria e Energia; Alípio Dias, administrador do BCP; Fernando Carvalho Rodrigues, professor universitário e director do programa científico da OTAN; ou António Mocho, ex-assessor da Galp, actualmente chefe de gabinete do ministro da Saúde.

De acordo com o jornal tudo se terá passado em 1993, quando o PSD estava no governo. Moura dos Santos foi convidado para integrar uma delegação do Governo à Rússia e terá feito um contacto com uma empresa local (alegadamente com base num documento falsificado).


O JN revela que o Tribunal de Instrução Criminal entende que o comportamento do empresário e, sobretudo, a sua influência ao mais alto nível, deixa muitas dúvidas, expressas ao longo das centenas de páginas do processo.

Também a afinidade com António Guterres vem referida na investigação. De acordo com o jornal, para a PJ, Moura dos Santos classificado como um homem «influente» e «poderoso» em todos os quadrantes da política, sempre usou o facto de ser cunhado do secretário-geral do PS (na altura ainda não primeiro-ministro), para conseguir os seus intentos.

No despacho de pronúncia, o juiz defendeu que o arguido se apoderou de 900 mil dólares (820 mil euros), depois de falsificar diversos documentos que lhe permitiram cobrar indevidamente uma dívida. O dinheiro foi depositado numa conta suíça e transferido para um banco espanhol, acrescenta o JN.

é também isto o fantasma do Bloco Central ...

Publicado por Manuel 16:21:00  

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