um sinal de esperança ...

Se a acção de Ferreira Leite é, muito, discutível, já em relação à de Carlos Tavares os factos falam por sí. Além de estar a fazer uma reforma a sério no seu Ministério, e sem grandes alaridos, os factos falam por sí :

O investimento directo estrangeiro (IDE) produtivo em Portugal aumentou 70 por cento nos primeiros nove meses deste ano, face a igual período de 2002, afirmou esta quarta-feira o ministro da Economia.

«Tendo em conta as informações que temos da Agência Portuguesa para o Investimento (API) acerca dos projectos que estão já decididos e em vias de decisão, as estatísticas para o ano serão seguramente ainda melhores», acrescentou Carlos Tavares.

«Vamos ter mais investimento e, sobretudo, com mais qualidade», disse.

O ministro da Economia falava em Gaia, onde participou na apresentação do novo autocarro Mercedes-Benz Tourino, na sede do grupo Salvador Caetano.

Nos primeiros nove meses deste ano, a API assinou 21 contratos de investimento, no valor de 500 milhões de euros, tendo em análise mais de 100 projectos, orçados em dois mil milhões de euros.

Até Setembro, a agência presidida por Miguel Cadilhe recolheu ainda 56 intenções de investimento que, a concretizar-se, somarão 3.600 milhões de euros.

Em 2003, a API visitou 330 investidores, 270 dos quais estrangeiros e os restantes em Portugal.



Estes números, segundo o ministro, revelam um «ambiente de negócios mais atractivo» no país.

«As decisões de investimento que estão a ser concretizadas mostram que a situação é bem diferente daquela que por vezes se quer fazer crer», afirmou.

Embora admitindo que a situação «não é ainda a ideal», Carlos Tavares considerou que «os números de investimento real em Portugal são muito animadores e bastante melhores do que seria de supor num ano tão difícil como 2003, que em todo o mundo significou uma quebra do investimento directo estrangeiro».

O governante explicou que nos últimos anos Portugal «deixou-se cercar» em termos de competição pelos investimentos internacionais, correndo o risco de perder essa corrida para novos espaços que entretanto se tornaram mais competitivos.

«Felizmente, creio que invertemos essa tendência a tempo, mudámos muita coisa no último ano e meio e muitas vão ainda mudar no futuro para que Portugal seja um dos países mais competitivos em captação de investimento nos próximos três a cinco anos», afirmou.

Publicado por Manuel 17:56:00  

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