the writing is on the wall... (II)

A missão do Banco de Portugal

... como complemento a isto. Ainda sobre esta matéria, não me parece nada inteligente, da parte das instuituções bancárias, e para salvaguardar a credibilidade destas, estas alegarem razões formais, e falhas processuais, reais ou não, para se furtarem às investigações. Um Banco, seja ele qual for, não pode, ou pelo menos não deveria, usar das mesmas 'técnicas' que uma Fátima Felgueiras ou um qualquer acusado de pedofília. Não lhes basta evitar serem acusados, convinha, em nome da confiança que se quer e se deseja no sistema financeiro, que, no final, não restassem dúvidas de que de facto cumprem a Lei, e, para isso, só lhes ficava bem não enveredearem por labirintos processuais... De pouco lhes servirá ganharem nos tribunais se acabarem inapelavelmente condenados na praça pública.

Publicado por Manuel 18:58:00  

2 Comments:

  1. Tonibler said...
    Um banco é detentor de muito mais informação que aquela que é relevante à investigação. Se um polícia fica na posse, por exemplo, da informação de um movimento de um ministro num qualquer estabelecimento turístico tipo "elefante branco"...
    A investigação é legítima mas não 'à catanada'. Há muito mais em causa que a fuga ao fisco, como por exemplo, a defesa da privacidade dos cidadãos. Se esta está em causa, dane-se o fisco!
    hf said...
    na práctica o Manuel está a dizer que os bancos é que têm de provar que estão inocentes. o Manuel está sintonizado com o palhaço que trabalha ao lado dos pastéis.
    bc

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