a indigência soarista e a (so)negação da realidade

É indigente a reação 'oficiosa' da inteligentzia soarista (ver aqui e aqui) ao último escrito de Medina Carreira. É indigente porque se perde em dissertações aluadas, quando não insolentes, completamente desfasadas da realidade, e dos factos, que é incapaz de negar e para a qual não apresenta qualquer alternativa. Afinal, até Helena Roseta, uma das mais destacadas apoiantes de Manuel Alegre, já se demarcou da defesa 'fundamentalista' e axiomática do modelo social europeu que tem vindo a ser feita por Mário Soares. Roseta reconhece que esse modelo é inviável, sem qualquer futuro, pelo que tem de ser reinventado e adaptado às novas realidades.

Publicado por Manuel 19:03:00  

1 Comment:

  1. Teófilo M. said...
    A democracia, assim, é um engano e em breve será uma terrível desilusão.

    Quem o escreve é Medina Carreira, que, pelos vistos quer que o panorama político se altere.

    Ora, ao ser mandatário de Cavaco Silva, que segundo parece continuará a defender o regime actual, não se compreende muito bem onde é que o professor irá buscar o seu remédio político para o País.

    O catastrofismo de Medina Carreira é bem conhecido, mas os seus remédios são difíceis de entender, a não ser que se matem os reformados, se façam desaparecer as prestações sociais, e simultâneamente se baixem os impostos a bem da produtividade!!!!

    Ou seja, Medina não fala em criar, mas em destruir.

    Segundo esse ponto de vista, mais vale que ele assuma que quer sair da UE, pois assim seria mais fácil conter o défice, pois já poderíamos voltar a ter política cambial, ter fronteiras, poder controlar a circulação dso capitais e ter autonomia orçamental!

    Afinal, o economista que tanto fala em renovação e reforma, não aplica a si mesmo o que recomenda, por isso p discurso permanece imutável.

    Porque não avança ele com a proposta de deslocalização dos funcionários públicos, do pluriemprego, do desenvolvimento de tecnologias de ponta, ou outras questões candentes e que poderão levantar a espinha a este País?

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