Cenas dos próximos capítulos...
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
Passando a fase do rescaldo das eleições para a Assembleia da República, irei, durante algum tempo, ocupar preferencialmente o meu espaço nesta GL com um tema já por aqui, aqui e aqui tratado ao de leve – o da Casa da Música [Porto].
Embora não considere que a finalização deste dossier até à inauguração do edifício (15 de Abril) seja ou deva ser uma prioridade para o próximo Ministro da Cultura, que terá com certeza assuntos mais urgentes, que, inclusive, foram tema do debate eleitoral, ao qual, e ainda bem, escapou a discussão do modelo institucional, orgânico e de gestão escolhido pelo governo cessante para o edifício desenhado pelo arquitecto Rem Koolhaas, entendo que as futuras decisões do novo executivo sobre este assunto espelharão de forma muito clara o tipo de actuação a seguir pelo(a) próximo(a) Ministro(a) da Cultura no que toca à definição e concretização de politicas para o sector e a forma como este irá pautar o seu relacionamento com os agentes culturais e os seus organismos de produção que, como se sabe, estão à míngua há já bastante tempo, não costumando ser pessoas e entes de trato fácil e sensiveis à definição de estratégias e de objectivos que não passem, em primeiro lugar, pelos dos próprios.
Por enquanto, e sobre a Casa da Música, dou apenas nota das duas interessantes entrevistas publicadas na imprensa de fim-de-semana. Uma a Pedro Burmester, no Expresso (link não disponível) e outra a Anthony Wittworth-Jones, no Público. Curioso será analisar a forma como os dois personagens expõem a sua visão sobre os mesmos assuntos e as prioridades, não coincidentes, para cada. Essa análise será também objecto de uma outra posta, articulada com uma leitura dos estatutos da futura Fundação Casa da Música, assim que os mesmos se tornem do conhecimento público, facto que ainda não ocorreu, mas que algum conhecimento do seu conteúdo já promete vir a ser de interesse, nomeadamente pela constatação de até que ponto o próximo governo os irá manter ou alterar em função das condicionantes à vista.
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Embora não considere que a finalização deste dossier até à inauguração do edifício (15 de Abril) seja ou deva ser uma prioridade para o próximo Ministro da Cultura, que terá com certeza assuntos mais urgentes, que, inclusive, foram tema do debate eleitoral, ao qual, e ainda bem, escapou a discussão do modelo institucional, orgânico e de gestão escolhido pelo governo cessante para o edifício desenhado pelo arquitecto Rem Koolhaas, entendo que as futuras decisões do novo executivo sobre este assunto espelharão de forma muito clara o tipo de actuação a seguir pelo(a) próximo(a) Ministro(a) da Cultura no que toca à definição e concretização de politicas para o sector e a forma como este irá pautar o seu relacionamento com os agentes culturais e os seus organismos de produção que, como se sabe, estão à míngua há já bastante tempo, não costumando ser pessoas e entes de trato fácil e sensiveis à definição de estratégias e de objectivos que não passem, em primeiro lugar, pelos dos próprios.
Por enquanto, e sobre a Casa da Música, dou apenas nota das duas interessantes entrevistas publicadas na imprensa de fim-de-semana. Uma a Pedro Burmester, no Expresso (link não disponível) e outra a Anthony Wittworth-Jones, no Público. Curioso será analisar a forma como os dois personagens expõem a sua visão sobre os mesmos assuntos e as prioridades, não coincidentes, para cada. Essa análise será também objecto de uma outra posta, articulada com uma leitura dos estatutos da futura Fundação Casa da Música, assim que os mesmos se tornem do conhecimento público, facto que ainda não ocorreu, mas que algum conhecimento do seu conteúdo já promete vir a ser de interesse, nomeadamente pela constatação de até que ponto o próximo governo os irá manter ou alterar em função das condicionantes à vista.
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Publicado por contra-baixo 16:00:00
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