pois
segunda-feira, setembro 15, 2008
Mau grado os esforços de D.João III, a instituição universitária mostrou-se impermeável à ideia de reforma – salvo em matéria de vencimentos e privilégios. Para fazer dela um estabelecimento de ensino superior de perspectiva e nível europeus, conclui-se que só havia um caminho: fundá-la de novo e em condições de excluir das suas cátedras o corpo docente que tinha. Foi a esses dois princípios que obedeceu a transferência para Coimbra em 1536, deixando em Lisboa a quase totalidade do professorado, amarrada aos antigos interesses e aos que expressamente o rei de novo lhes concedeu. Para satisfazer as necessidades de ensino, recrutaram-se os valores, perdidos, existentes no país e trouxeram-se de fora, pagos a peso de ouro, nacionais e estrangeiros de alta envergadura intelectual.
in "Camões no Portugal de Quinhentos", de J.S. da Silva Dias
Publicado por contra-baixo 22:43:00
1 Comment:
-
- Ricardo said...
10:16 da manhã, setembro 16, 2008Volta D. João III. Estás perdoado!!!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)