A delegação da segurança escolar
segunda-feira, junho 23, 2008
Da TSF, hoje:
Na 4ª Conferencia Internacional sobre Violência nas Escolas e Políticas Públicas, que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a ministra da Educação disse que o país tem de ter a noção de que existe uma distinção entre violência escolar e indisciplina.
«Enquanto os fenómenos de violência estão circunscritos, os casos de indisciplina são mais generalizados. Para intervir precisamos de um conhecimento aprofundado desta distinção», disse.
Conclusão prática e segura, derivada da confissão da ministra da Educação, Lurdes Rodrigues:
O Ministério da Educação deste governo, perante notícias alarmantes que já vinham a avolumar-se há meia dúzia de anos, sobre violência escolar ( aqui denunciada pelo CDS), não sabe ainda distinguir a violência, da indisciplina. “Precisamos de um conhecimento aprofundado”, diz a ministra. Estatístico, por suposto…
O seu ajudante, Valter Lemos, em 25 de Março de 2008, na TSF, ( entrevista aqui transcrita) tinha apresentado um panorama um pouco diferente, em que estes desconhecimentos estruturais, não constituíam problema. Tinha estatísticas para mostrar…assim:
“O Ministério da Educação, como se sabe, tem tomado um conjunto muito vasto de medidas, que já permitiu uma diminuição de 35% das ocorrências nas escolas no último ano lectivo em relação ao anterior.
É o caso da criação dos coordenadores de segurança dentro das escolas, da constituição de Equipa de Missão para a Segurança Escolar, do reforço do programa Escola Segura, da colocação de 300 professores nas comissões de protecção de crianças e jovens em risco, o que aliás nunca tinha acontecido em Portugal...
Portanto, não me parece de todo que haja qualquer razão para criticar a acção do Ministério, na medida em que esta é visível e produz efeitos.”
(…)
“Às medidas que já mencionei, podemos acrescentar a vigilância electrónica ou o cartão do estudante, no âmbito do Plano Tecnológico da Educação, ou a alteração do Estatuto do Aluno, que reforça a autoridade dos professores e a capacidade de intervenção dos órgãos de gestão das escolas..."
Mesmo assim, as Escolas portuguesas e o Ministério da Educação, ainda não sabem como lidar com o fenómeno.
«Enquanto os fenómenos de violência estão circunscritos, os casos de indisciplina são mais generalizados. Para intervir precisamos de um conhecimento aprofundado desta distinção», disse.
Conclusão prática e segura, derivada da confissão da ministra da Educação, Lurdes Rodrigues:
O Ministério da Educação deste governo, perante notícias alarmantes que já vinham a avolumar-se há meia dúzia de anos, sobre violência escolar ( aqui denunciada pelo CDS), não sabe ainda distinguir a violência, da indisciplina. “Precisamos de um conhecimento aprofundado”, diz a ministra. Estatístico, por suposto…
O seu ajudante, Valter Lemos, em 25 de Março de 2008, na TSF, ( entrevista aqui transcrita) tinha apresentado um panorama um pouco diferente, em que estes desconhecimentos estruturais, não constituíam problema. Tinha estatísticas para mostrar…assim:
“O Ministério da Educação, como se sabe, tem tomado um conjunto muito vasto de medidas, que já permitiu uma diminuição de 35% das ocorrências nas escolas no último ano lectivo em relação ao anterior.
É o caso da criação dos coordenadores de segurança dentro das escolas, da constituição de Equipa de Missão para a Segurança Escolar, do reforço do programa Escola Segura, da colocação de 300 professores nas comissões de protecção de crianças e jovens em risco, o que aliás nunca tinha acontecido em Portugal...
Portanto, não me parece de todo que haja qualquer razão para criticar a acção do Ministério, na medida em que esta é visível e produz efeitos.”
(…)
“Às medidas que já mencionei, podemos acrescentar a vigilância electrónica ou o cartão do estudante, no âmbito do Plano Tecnológico da Educação, ou a alteração do Estatuto do Aluno, que reforça a autoridade dos professores e a capacidade de intervenção dos órgãos de gestão das escolas..."
Mesmo assim, as Escolas portuguesas e o Ministério da Educação, ainda não sabem como lidar com o fenómeno.
A prova, reside neste comentário de pais de alunos de uma escola- Mafra- onde se coloca o problema de raiz: quem lida directamente com os casos de violência e/ou indisciplina?
Não será muito arriscado afirmar que…ninguém, à partida. Tudo segue o caminho do improviso e da desresponsabilização.
Se assim não fosse e houvesse uma verdadeira consciência cívica da parte dos professores e funcionários das escolas, não era precisa para nada, a criação de uma nova figura institucional nas escolas: o delegado ( ou coordenador) de segurança escolar!
A que acresce, agora, mais uma inovação de vulto: a introdução de mediadores e monitores, para o mesmo fim!!!
Leiam, e pasmem! E conclua-se, mais uma vez, que este Ministério anda ao sabor do improviso, da negação das evidências e das estatísticas na mão, para europeu ver.
A essência da compreensão dos fenómenos; a simples institucionalização do bom senso e a adopção de medidas práticas e eficazes, esbarra sempre com estes conceitos burocratizantes e problemáticos, próprios de quem nunca verdadeiramente ensinou ou educou.
Próprios, antes, de quem sempre tomou conhecimento destes assuntos, pelos livros e aulas de sociologia, ensinada no estrangeiro de costumes sociais diferenciados e alheios.
Uma desgraça nunca vem só. Neste caso, vem em equipa.
Publicado por josé 14:40:00
17 Comments:
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1ª Governar este país não é fácil.Consta que por estas bandas passou quem disse "este povo não se governa nem se deixa governar"
2º Governar a Educação, é ainda menos fácil.
Razão pela qual e logo que possa o Governo tratará de passar parte da tarefa para as autarquias. Até porque faz todo o sentido, que outro país na Europa, tem um Ministério da Educação tão centralizado como este. Pelo menos já alteraram esse grnade fenómeno migratório que dava pelo nome de colocações anuais e que só acontecia em Portugal. Neste país há com cada originalidade.
Contudo os Sindicatos de Professores quando ouvem falar em tal proposta, mostram logo os dentes. Era só o que mais faltava as autarquias a mexer num assunto tão solene como este.
Ainda por cima, muitos Presidentes de Câmara são quase analfabetos!!
Então porque é que haverá tantos candidatos aos cargos?
Não sabiam? Só descobrem depois de lá estarem? Então porque é que não se demitem para darem a vez a quem seja mais competente?
Isso é uma nova versão da frase lapidar, afixada antanho no meu Liceu: "Se soubesses o que custa mandar, preferias obedecer toda a vida!
Salazar"
Dêem a vez.
Dêem a vez!
A maior ou menor facilidade de Governação não tem que ter qualquer correlação com o númro de candidatos e ainda bem, quer dizer que o cargo ainda tem alguma atractividade, o dia em que isso não acontecer e em que só cadastrados, violadores e pedófilos acharem o cargo apetecivel é que temos razão para sérias preocupações.
Os governantes, pelo menos no tempo do "botas" é que se moviam por espírito de "missão".
A minha interpretação é diferente.
Os imbecis, por força da sua natureza, nunca se acham imbecis.
Nunca percebi aliás, que porcaria de oposição havia no tempo daquele, quem não houve uma alminha que lhe desse um tiro nas fuças. O "Botas" conseguiu a proeza de ter castrado este país.
Um politico daqueles a sério, é alguém que tem uma ambição desmedida. Um politicos dessa estirpe não se regem pelas regras dos comuns dos mortais. Esses fazem a história. Aos outros os que assistem resta-lhes colocá-la nos livros.
D. Fernando o tal que ficou para a história como o Infante Santo, devia ser um politico daqueles honestos, movido pelo tal espirito de missão e que pensou na sua ingenuidade que seria trocado pela Praça Forte de Ceuta. Coitado, mal ele sabia, o que era a razão de Estado e como a própria familia não trocaria um palmo de terra do território português pela sua Real existência.
Politicos a sério daqueles que movem o mundo e espirito de missão não combinam. E isso do espirito de missão é conversa adequada para padrecos e eunucos.
Para além do acto heróico de te teres inscrito numa secção do PSD de Coimbra e defenderes os palermas do PS que mais actos históricos é que Portugal te deve?
Não há pr'aí alguém que o conheça o senhor de quem este moço invocou o currículo...? Por acaso gostava de falar com o original, em vez de falar com a cópia...
como deve compreender não respondo a provocações de tipas que tem por oficio alternar. Vá procurando que talvez a Carolina Salgado lhe dê umas dicas para a "menina" subir na vida.
As suas dúvidas sobre originais e cópias, irá óbviamente continuar com elas, até porque eu não dou para esse lado, se é que me entende.
Compreenderá que eu não fale em discurso directo com Vª Exª, já que não faz parte dos meus hábitos, cultivar esse tipo de familiaridade.
como não o conheço de parte alguma e como V Exª se permitiu juizos sobre a minha pessoa, fale-me lá então você do seu curriculo.
O papagaio nonó quer papelada~
E o cuzinho lavado com água de malvas, já agora, não lhe dão esse tratamento na delegação do PSD de Coimbra?
":O))))
Ele há com cada um
":O))))
"O que eu não daria por caçar um papa-formigas albino mesmo que fosse no Alentejo, ainda por cima, em badalhoquices com uma freira"
Está-se mesmo a ver qual é que é o teu problema querida ZAZIE, querias ser freira, não era?
Deixa-lá, podes lá não encontrar um papa-formigas, mas talvez aches algum touro de cobrição.