À sombra dos privilégios


Um afanoso Vital Moreira, continua a sua tarefa de formigo no carreiro governamental, em prol da recolha de utilidades eleitorais.
O agregado de argumentos contra os funcionários privilegiados que sugam o Estado da essência socialmente repartida, continua a crescer a olhos vistos.
Ele é a ADSE, ele é a existência de benefícios fiscais, ele é a simples remuneração dos funcionários nas baixas por doença, ele é o ensino privado, ele são os juízes, os médicos, os enfermeiros, os notários, os jornalistas, enfim, todas as classes profissionais, albergam privilegiados de elite, para Vital Moreira.

Todas, menos uma, sitiada no reduto dos eleitos: a dos políticos no activo e da respectiva seita ideológica que defende sempre como poucos, em função da legitimidade democrática adquirida pelo voto. Esta legitimidade, suplanta sempre qualquer outra que se lhe anteponha. É a expressão da legitimidade absoluta e pelos vistos, sem compressão compreensível, mesmo vinda dos órgãos de controlo e supervisão.
E ainda outra: a dos apaniguados partidários que transitam e cirandam de empresa pública, para empresa pública, em prol do bem comum ao seu próprio bem-estar, muitas vezes pessoal e intransmissível.
Casos como o de Salter Cid, um gestor-funcionário, vindo da política e que passou da PT para a Marconi e desta para a gestão de dificuldades empresariais, e que aos 53 anos se reforma com a miséria de 18 mil euros por mês, levando-o directamente a uma reclamação, por injustiça laboral, exigindo mais 12 mil, não o incomodam minimamente.

Aliás, nenhum destes casos particulares de generosidade do Estado para com os sofridos gestores de bens públicos, o incomoda particularmente. Nestes casos, não há privilégios, mas simples direitos. Irrenunciáveis e sem ponta de escândalo que justifique duas linhas coerentes.

Nem sequer o incomoda, o facto de empresas de grande fôlego financeiro, como a EDP, pretenderem socializar custos de exploração, nem sequer deficitária, mas apenas de gestão corrente, quanto ás dívidas incobráveis de consumidores. Nem ponta de escândalo, nem sombra de privilégio lhe topa o supervisor antigo.
A EDP, onde abancou, penosamente obrigado, durante três anos, no respectivo Conselho de Supervisão, nunca achou qualquer réstia de privilégio, nas remunerações daqueles gestores de topo e topete. 18 mil euros por mês, é uma ninharia, no âmago dos lucros da empresa que aqueles gerem e que só pela respectiva acção e mérito, conseguem alcançar. Mais 12 mil, já atinge o dever, mas não restringe o direito e acção.

E não o incomoda, por uma razão singela e perfeitamente justificada: nenhum desses casos, diz respeito ao funcionalismo público.
Respeita apenas à vergonha pública que representam as empresas privatizadas com retenção de acções, pelo Estado- Administração, para opções douradas e reformas a condizer.

Adenda:
Torna-se sumamente interessante, clicar no Google, as palavras Vital Moreira privilégios. E por exemplo, vir parar aqui, à DORL do PCP.
O que se pode ler, no sítio do PCP, é muito simples e directo ( para além de ser elucidativo dos paradoxos que a política pode encontrar) : a argumentação tipo Vital Moreira, contra os privilégios da função pública, visa apenas nivelar por baixo, o funcionalismo público em geral e retirar regalias legítimas a uma certa classe média do funcionalismo do Estado, empobrecendo-os a todos por igual. É essa a razão e o motivo principal do ataque à ADSE e outras medidas do Estado -providência.
É esta classe média que através dos seus sindicatos e lutas laborais, contra o poder do Estado, logrou alcançar desse mesmo Estado, as regalias inerentes à função.
As lutas laborais de anos a fio, no seio de uma Administração Pública engordada pelos partidos, com destaque para os das correntes políticas que Vital Moreira defende, logrou alcançar, algumas vitualhas da mesa do Orçamento, suficientes para constituir os alicerces de uma classe média, com emprego no Estado. Dantes, esta luta, era considerada digna e relevante. Hoje, os mesmos de então, consideram-na inadmissível, injustificada e retinta de privilégios sem medida razoável.
Que não haja qualquer ilusão que é esta classe média que os vitais todos unidos, querem ver vencida. Porquê, perguntar-se-á?
Pela simples razão que o bolo não chega para todos e quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é burro ou não se inscreve em partidos de poder, com influência nas suas cúpulas. É essa a única explicação plausível para o viracasaquismo opinativo. O Estado esgotou os recursos, por obra directa e indirecta dos mesmos que agora lhe vituperam a prodigalidade que dantes defenderam e justificaram em leis. Ainda assim, conseguiram arranjar as palavras certas, para, mais uma vez, enganar as pessoas que votam e liderar sentido de opinião pública. Contam, acima de tudo, com a indigência mental de quem os lê e a distracção de quem vota.
Não há qualquer dúvida, a um qualquer modesto observador, que o ataque sistemático dos vitais do regime, a esta classe média, com o abuso notório de conceitos como o de "privilégio" e "privilegiados", ressuma inteiramente a métodos antigos, conhecidos e experimentados.
Primeiro, no PREC, depois nas lutas ideológicas e a seguir, no seio do poder político alcançado.
O uso especioso de certos termos e conceitos, foi sempre a palavra- passe, o abre-te sésamo, para a conservação dos verdadeiros privilégios de classe, neste caso políticos e de poder executivo ou de influência.
É essa a questão principal e é essa a suprema traição política e em certos casos pessoal, de indivíduos como Vital Moreira que se distinguiram socialmente, começando a sua luta em prol do povo em geral, na chamada Esquerda, com afirmação de ideias colectivistas, mais tarde adocidadas em social-democracia e acabam tristemente da defesa de interesses de classe restrita, pertencente toda ela, à então apodada, por eles mesmos, como a da super-estrutura do Estado. A classe dirigente. Da Administração e do poder político.
Isto não é apenas um drama em vários actos . É uma tragédia de costumes, com laivos de farsa triste.

Publicado por josé 12:50:00  

51 Comments:

  1. Pacheco-Torgal said...
    Não conheço o Vital Moreira de lado algum, costumo ler o seu blog, e as posições que defende não me merecem reprovação.

    Não me interessa muito o percurso partidário do Vital Moreira, por que não acho que passar do PCP para o PS se trate de algo que se enquadre na quadratura do circulo.Já passar do MRPP para o PSD já revela outro espirito.

    Acho até que o Vital Moreira é uma pessoa competente e que o país devia ter mais pessoas do mesmo calibre.

    Dito isto, concordo que é vergonhoso o caso do Salter Cid, mas se a lei o permite, a culpa é antes da lei e não do Vital Moreira.

    Entendo como mais vergonhoso, a omissão que tem havido no combate á corrupção e o subsquente "silenciamento" do Engº Cravinho.

    Entendo por exemplo que o segredo que envolvia as avenças pagas aos grandes escritórios de advogados e que o Jornal Sol, só conseguiu obter após sentença em Tribunal Administrativo me perece muito mais grave, do que um caso especifico que é afinal uma gota de água no oceano da receita pública.

    Aliás que dizer dos milhões de euros que o Secretário de Estado do Desporto entregou para patrocinio de um piloto de competição automóvel a pretexto de publicidade ao país.
    Burns said...
    o que me admira é haver alguem que ainda perde tempo com as demencias desse baboso colecionador de previlegios
    Ritinha said...
    Estar no MRPP aos 18 anos, tal como a acne, são males passageiros.
    Passar de Deputado de um PCP dos tempos duros para um PS que estava a meter o socialismo na gaveta, numa idade já bem longe da adolescência, na verdade quando já se tem cabelos brancos, é que é caso de estudo psicológico para um amadurecimento tão serôdio.
    Digo eu...
    Pacheco-Torgal said...
    Caro José, estive a ver o que vai no site do PCP sobre o Vital Moreira e o texto que encontrei merece-me o seguinte comentário:
    O PCP lá saberá onde lhe dói. Mas o que é bom para o PCP ( uma democracia com as virtualidades da Coreia do Norte) é mau para o país. Logo o que é mau para o PCP é bom para o país.
    josé said...
    O PCP, que considero um partido anacrónico antidemocrata ( à maneira ocidental) e até estalinista em algumas manifestações, em relação ás empresas públicas e ao funcionalismo público, mantém uma ideia de certo modo aristocrático.

    Estou a ouvir o Júdice e o Barreto na Sic Notícias e aquele acaba de dizer que o Marcelismo defendia e promovia as empresas públicas e era um governo de direita e este que agora se diz de esquerda, não defende de igual modo.

    A meu ver, o PCP tem razão, num aspecto lateral e que de maneira nenhuma será a que defendo, em relação ao modo como essa força política encara a organização económica e administrativa. Mas o modo que defendo e coincide com a deles, é no entendimento da função pública como um serviço de elite e de qualidade exemplar, em todos os domínios.

    Já houve disso em Portugal, precisamente no marcelismo e depois, durante uns dez anos, até 85.

    Agora, é uma espécie de bandalheira em que os chefes são apenas cães de fila dos partidos do poder.

    Foi esse e continua a ser o problema português e que conduziu a este Estado de coisas: a mediocridade e a incompetência generalizadas que consegue colocar Valter Lemos e outros que tais, em cargos de chefia.

    Fiz-me compreender em que medida também partilho a visão do PCP, nesta matéria?
    Pacheco-Torgal said...
    Se não estou enganado durante o Marcelismo havia algo que dava pelo nome de DGS e que por falta de pontaria conseguiu matar o estudante Ribeiro dos Santos.Um Governo que só se mantem por silenciamento é um Governo de cobardes, por cobardes e para cobardes. Um periodo aureo sem dúvida alguma.Pelo menos para alguns digo eu.

    O Professor Marcelo Caetano, incarna na minha imaginação o "politico" que tresanda a anti-traça, o padre cura que aparecia no pequeno ecrã a dar uns sermôezitos, nas suas famosas conversitas de familia ou em familia ou como soe melhor.Óptimo para um pais castrado.

    Uma economia em monopólio sem qualquer vocação exportadora e reveladora de um país de agricultores. Um óptimo exemplo da grandeza de Portugal.

    No julgamento que faço desse periodo, só vejo incompetencia, cobardia e tibieza. Não conheço nenhum país daqueles que protagonizam a vanguarda da civilização Ocidental, que tenha tido como Chefe de Governo, um Professor Universitário. A função destes não passa além do campus Universitário.

    Paises a sério, tem como chefes de Governo, homens de acção. E o Portugal que ainda merece alguma consideração em termos históricos, tinha Reis dessa "RAÇA". Os Portugueses que foram á India, não eram aqueles que foram forjados no bafio da sacristia nem nos anfiteatros de Coimbra.

    Ou como dizia o Almada Negreiros:

    Para criar a pátria portuguesa do século XX não são necessárias fórmulas nem teorias; existe apenas uma imposição urgente:

    Vós, ó portugueses da minha geração, que, como, eu não tendes culpa nenhuma de serdes portugueses.

    Insultai o perigo.
    Atirai-vos prà glória da aventura.
    Desejai o record.
    Dispensai as pacíficas e coxas recompensas da longevidade.
    Divinizai o Orgulho.
    Rezai a Luxúria.
    Fazei predominar os sentimentos fortes sobre os agradáveis.
    Tende a arrogância dos sãos e dos completos.
    Fazei despertar o cérebro espontaneamente genial da Raça Latina.
    Tentai vós mesmos Homem Definitivo.

    (…)

    O povo completo será aquele que tiver reunido no seu máximo todas as qualidades e todos os defeitos. Coragem, Portugueses, só vos faltam as qualidades".
    Antigo Professor da 4ª Classe said...
    Por falar em privilégios,alguém viu ontem na SIC a reportagem em directo desde Londres do João Vale & Azevedo ?
    josé said...
    Uma economia em monopólio sem qualquer vocação exportadora e reveladora de um país de agricultores. Um óptimo exemplo da grandeza de Portugal.

    "No julgamento que faço desse periodo, só vejo incompetencia, cobardia e tibieza. Não conheço nenhum país daqueles que protagonizam a vanguarda da civilização Ocidental, que tenha tido como Chefe de Governo, um Professor Universitário. A função destes não passa além do campus Universitário."

    fernando:

    Experimente ler alguma coisa mais do que as prédicas balofas do Fernando Rosas e quejandos sobre este assunto e verá a diferença. imediatamente.

    É verdade que os livros que tal permitem, não estão disponíveis, porque não foram reeditados e V. parece ser de um tempo que não viveu esse tempo.

    Mesmo assim, experimente ler coisas de propaganda do governo do Marcelo Caetano, como os balanços anuais e que julgo estarem disponíveis em bibliotecas públicas.

    Claro que é livre de o não fazer. Mas desse modo, não pode escrever o que escreveu com conhecimento de facto. Só de cor.

    E é verdade que havia censura e DGS e proibição de partidos políticos autónomos ao sistema corporativo etc etc.

    Mas já sabemos que o regime era o do Estado Novo, com uma Constituição que limitava essas liberdades cívicas.
    Era outra legalidade e que foi abalad - e bem, note-se- em 25 de Abril de 1974.

    Mas ainda assim, convém conhecer o que era isso de "condicionamento industrial" e o que era a CUF e a Lisnave e a frota bacalhoeira do Tenreiro e o Champallimaud e outros que tais.

    COnvém saber, para além do discurso do PCP, claro.
    josé said...
    E além disso, um indivíduo com instrução, não deve ter preconceitos ideológicos, a prioris que sapam a inteligência crítica.

    Não apreciando o regime de Salazar/Caetano, na sua vertente realmente castradora de liberdades individuais, temo que tenha de lhe reconhecer algum valor em certas áreas, mormente as relativas ao liberalismo económico, com uma vertente social, forte e baseada nos princípios da Igreja Católica, vertidos em encíclicas conhecidas.

    Temo ainda que tenha algum valor, na organização administrativa, do Estado, segundo modelos agora ultrapassados, mas com uma coerência de princípios e inteligência organizativa e prática, que devem assinalar-se, porque não copiavam acefalamente o que havia lá fora, como hoje se faz, em todas as áreas, sem excepção.

    O regime tinha poucos diletantes nessas áreas e a competência era a regra. Hoje, é a excepção.

    Isto é só um resumo daquilo que merece ser estudado do regime anterior e que a Esquerda, por atavismo ideológico reinante se recusa a fazer.

    Ainda por cima, os únicos historiadores do regime, são próceres dessa mesma Esquerda e que ao longo dos anos foram educados nesse mesmo Regime, mas que o renegaram sempre, em nome de valores estranhos aos nossos, como era o internacionalismo, o colectivismo e até o porreirismo.
    Pacheco-Torgal said...
    Caro Sr. José,

    as minhas posições estão nas antipodas das defendidas pelo Dr. Fernando Rosas e pelo PCP.

    Eu achava-me corajoso por defender determinadas posições deste Governo. Contudo tenho que lhe tirar o chapéu, você é muito mais corajoso do que eu quando consegue defender o Estado Novo.

    Se bem que eu já vi defender o regime Nazi, com indesmentiveis argumentos ligados á pujança industrial da Alemanha naqueles tempos e também ao facto de práticamente naquele país e naquela altura não haver desempregados, nem mendigos.

    Lamento saber que não pertencemos a gerações similares. Isso só quer dizer, que o meu contributo para este país está ainda a meio e o do Sr. José estará já perto do fim.
    josé said...
    Lamento dizer também que o contributo para este país, com base nas ideias que apresento, se calhar, está ainda no início.

    Não por mim que apenas ligo a isto como diletante observador. Mas por outros, eventualmente uma maioria significativa, que fatalmente compreenderão o embuste que tem sido estes trinta anos de democracia representativa em que os representantes, se apoderaram dos lugares e inventaram regras para se manterem neles, apenas com interesses pessoais em vista e sem qualquer "espírito de missão". Missão essa em que V. nem acredita, porque já se deixou contaminar pela descrença nas virtudes da democracia e virou um cínico, como se pode ler pelo que escreve.

    E não pense que quando falo no Estado Novo, sou nostálgico do regime, porque nem vale a pena entrar por aí. Como também não vale a pena pensar que sou adepto de ideias de extrema direita nacionalista ( embora lhes reconheça algum valor, em princípios como a noção de bravura e defesa do interesse nacional).

    O que eu defendo é uma revitalização das ideias de honra, honestidade, competência séria e conhecimento da nossa realidade.
    O que eu defendo é nada menos do que uma revolução no modo de escolha de políticas.
    Não sei se há gente capaz e suficiente. Nem sei quem são. Haverá alguns certamente.

    É esperar muito, eu sei. Mas parafraseando um utópico do poder popular ( Zeca Afonso), "havemos de ser mais, eu bem sei".
    josé said...
    Entretanto, vou escrevendo sobre as ideias e actos daqueles que se situam nos antípodas do que penso seria o melhor para o meu país.

    Já deu para adivinhar que este Governo é um caso paradigmático do que é pior para o país, no meu entender e em algumas áreas.

    Noutras, fica assim-assim. E a alternativa que se perfila no horizonte de 2009, não oferece garantias de ser muito melhor.

    Seja como for, mais vale mudar e alternar do que mater estas mulas no lugar.
    Pacheco-Torgal said...
    O cinismo é outra designação para realismo. E é preferivel ser realista do que acreditar em contos de fadas.

    O Salazar era muito honesto, muito poupadinho e sem dúvida muito competente enquanto lá andou por Coimbra. Contudo o Governo das Nações não pode ser deixado a pessoas competentes e honestas, pois que o mundo onde vivemos não é nenhum conto de fadas. Se tivesse nascido 300 anos antes o Doutor Salazar não teria passado de um amanuense, ou até quem sabe um copista ou um Lente, ninguém iria contudo chamá-lo para fazer o que fez o Marquês de Pombal. E contudo este tinha a escola toda e defeitos em barda que davam para encher uma arca. E contudo o último é que ficou para a história como alguém de visão. Apesar da falta de caracter implicita no singular tratamento que deu aos Távoras.

    As "pombas" regra geral trazem mais mal ao mundo do que os "falcões", porque estes últimos não criam falsas expectativas de que tudo vai bem e quando se vai a ver afinal, não vai nada bem.

    O Socrates, é uma pessoa de pouco caracter, isso eu não sei, que não é tão recto e impoluto como o Professor Cavaco, não é. Mas o que eu sei é que foi a única pessoa que neste pais afrontou o soba da Madeira. E isso o honesto e impoluto Professor Cavaco, não foi capaz de fazer. Pelo que isso deve ser pesado no mesmo prato da balança onde os criticos lhe pesam a falta de caracter.

    Eu posso ser cinico/realista, mas pelo menos a democracia representativa não me merece a mesma descrença que a si.

    Pelo que se acha a democracia representativa tão má, o que sugeria em alternativa?

    Um sistema onde só votasse alguma classe em particular??
    Ljubljana said...
    José,

    Veja lá, olhe que por aqui costumam andar muitos dos seus visados deste texto e rapidamente o apelidam/intimidam de invejoso e delator, para o (re)colocarem de imediato na sua condição de cidadão amorfo.
    Ljubljana said...
    "Mas o que eu sei é que foi a única pessoa que neste pais afrontou o soba da Madeira."

    Afinal já fiquei a saber da fonte de todos os males deste país, e porque é que desde que a "Abrilada" se assenhorou do dinheiro do povo, que às várias gerações do tempo do fascismo custou tanto sacrifício e alguma liberdade a amealhar, nós vivemos nesta amálgama de corrupção e interesses. Até já vou dormir mais descansado.
    zazie said...
    Este Fernando há-de ser tanto militante do PSD como eu jogadora de futebol...

    Mais uma descendência de papagaio nonó.
    Pacheco-Torgal said...
    Senhorita Zazie, foi pena que tenha deixado a pintura dos seus lábios a meio para vir produzir pérolas de tal quilate.

    Não vim a este blog, para saber das suas habilidades com a equipa de futebol lá da sua terrinha, você lá saberá o que lhe enche as medidas.
    zazie said...
    olha, o nonó babou-se

    ":OP

    Trabalhas a semente de girassol, é?
    zazie said...
    Este é mais um que está a precisar de acamar as penas
    Pacheco-Torgal said...
    Dois comentários de seguida! A sua capacidade cerebral é impressionante.

    Sementes de girassol....penas !!! Dixe-me adivinhar você trabalha num galinheiro???

    Diga lá já pôs muitos ovos hoje??
    zazie said...
    Galinha parece v. com essas exclamações todas.

    Não me diga que para além de xuxialista travestido também tem mais fetiches...
    zazie said...
    Será papagaia?

    ":O))))
    Pacheco-Torgal said...
    Papagaia, fetiches, xuxialista....???

    o seu caso é grave, deve ser do foro do sangramento mensal ou essa fase já lhe passou e já está na menopausa.

    Pensando melhor, há ainda outra hipotese...esta tipa tem ar de madeereeensee, esse pessoal é pior que a peçonha.
    zazie said...
    Eu não disse...papagaio a bordo a fingir que é militante do PSD para fazer passar melhor a propaganda
    zazie said...
    «Eu achava-me corajoso por defender determinadas posições deste Governo»

    ahahahha

    Grande palerma
    Pacheco-Torgal said...
    Lá vem a madeeereeense outra vez...pregar aos cubanos.

    Veja lá bem que eu não sou o Zezé Camarinha... eu tenho minimos exigênciais
    Pacheco-Torgal said...
    Excerto retirado do blog da menina ZAZIE:

    "O que eu não daria por caçar um papa-formigas albino mesmo que fosse no Alentejo, ainda por cima, em badalhoquices com uma freira"


    Está-se mesmo a ver qual é que é o teu problema querida ZAZIE, querias ser freira, não era?
    Deixa-lá, podes lá não encontrar um papa-formigas, mas talvez aches algum touro de cobrição.
    zazie said...
    ahahaha

    Eu não disse que o gajo era da casa.

    Já o topei. Não foste dar com o formiga por acaso, pois não, ó palhaço?

    Achas que é tudo estúpido como tu que acreditava que abrias por acaso um velho arquivo com traulitada a um mongo nonó?

    ahhahahaha

    Ai este agora deu-lhe para se disfarçar de papagaia social democrata

    ":O))))
    zazie said...
    Madeirense? este caralho é mongo?

    Então ó comuna, isso diz-se, agora temos fobias contra ilhéus? olha que isso dá direito a linha da denúncia que o teu inginheiro também se preocupa muito com as causas fracturantes.
    zazie said...
    Porque é que não deixas o link da trampa do teu velho blogue, ó marieta maluca da corneta?


    E a tua amiga bragante, prefere disfarçar-se de sevilhana?
    zazie said...
    E armado em jovebnzinho o velho do Fernando Gonçalves
    Pacheco-Torgal said...
    Olha lá vem a madeereeense ZAZIE, vens do Alentejo, filha e que tal estavam os touros? Só é pena que na Madeera não tenhas essa sorte, lá os homens preferem mais brincar uns com os outros, não é???

    Não tenho fobia contra ilhéus querida, eu simplesmente não aprecio é a chulice do Alberto João e dos seus confrades. Por mim já há muito que tinham levado com a Independência.

    Fernando Gonçalves??
    estás muito longe querida, mas se te faz feliz o engano, por mim é para o lado que eu durmo melhor.

    Por outro lado eu terei todo o gosto em provar ao "José", quem é que eu sou realmente.
    zazie said...
    O gajo é tarado .Deve ter sido enrabado por algum madeirense e ficou assim...

    ":O.
    josé said...
    Por mim, já provaste tudo, ó fernando.

    Não te incomodes. Ficamos por aqui, na troca de impressões.
    Laoconte said...
    O "blog da menina ZAZIE", prima-se, a meu ver, pelas pequenas histórias, lendas e comentários, cum grano salis, sobre a Antiguidade/Idade Média e pelos quadros dos malucos flamengos de outrora, Bosch e Brueghel.
    Um pouco de cavalheirismo com as meninas é o que falta a nossa esquerda.
    musaranho-coxo said...
    Aqui fica um prognóstico da carreira do comentador fernando.
    formiga bargante said...
    Regressado de férias, sou avisado que o meu nome consta de um "elevado" debate neste blogue, em que por um lado, pontifica um "Fernando", e, por outro, um "José" e uma tal de "Zazie".

    Não tenho nada a ver com esta polémica.

    Não sou frequentador deste blogue.

    Para mais, no meu blogue, consta o meu verdadeiro nome: Fernando Gonçalves.

    Qunato ao resto, o "José" é o "José" e a "Zazie" é a "Zazie", dois brilhantes anónimos, que, cobardemente, atacam que dá a cara e o nome.

    Repito, não tenho nada a ver com esta polémica, e não tenho por costume "frequentar" os "Josés" e as "Zazies" anónimas deste país.

    Cumprimentos

    Fernando Gonçalves
    zazie said...
    Ainda bem que não és tu, ó palhaço.

    Imagino que se te chamasse palhaço assinando Mariana Monteiro me achasses muito valente.

    Mas eu cá não gosto de porteiras e não costumo andar com BI colado na testa.

    Já agora, ó toino, tu não és anónimo porque assinas Fernando Golçalves?

    Isso quer dizer o quê? que tens nome?

    Pois eu assino Zazie- também tenho nome.

    Então, onde é que está o anonimato? apareces na tv? és figura mundialmente conhecida, palermóide?

    És um idiota de um despropósito, é o que és. E de tal modo que era fácil tomar qualquer outro despropósito por ti.
    formiga bargante said...
    Minha cara Zazie

    A crise da menopausa é um drama, nós sabemos.

    Mas em si está a dar com demasiada força.

    As melhoras.

    Nota: Da minha parte não vai ter mais comentários.
    Não alimento os seus orgasmos bloguistas.

    Cumprimentos

    Fernando Gonçalves
    zazie said...
    Que menopausa, anormalzinho? Que sabes tu de mim, minha bestunta besta?

    Nada. E eu nada quero saber de ti. Porque o pouco que já deu para ver até causa vómitos.

    Este é que é o tipo de insulto cobarde e rasteiro onde um nick até era mais apropriado.

    Porque o animal achou que era valente fazer psicanálise a uma mulher e encontrar-lhe problemas glandulares ou outros vestígios que os estalinistas dos gulagues também gostavam muito de desencantar.

    E isto sim, é coisa mesquinha e nojenta. Porque é absolutamente gratuito e tem apenas como finalidade querer magoar alguém por problemas que se inventam.

    Para o caso estou perfeitamente à vontade. Problemas de o ergueres hás-de ter tu, ó formiga panasca.

    Eu sou saudável, de tal modo saudável que acredita- nem que chegue a centenária hei-de saber que puta de treta é essa de "afrontamentos" ou crises de menopausas.

    Preocupa-te lá com a tua prima e a tua família e cuida de ti que já tens suficiente em que te ocupares.
    zazie said...
    Mas este caralho é feminista. É daqueles esquerdalhos que também passa a vida com "A Mulher" na boca.

    São todos. E estúpido é quem acredita em palavras.

    Estes gajos são grunhos. Há uns anos atrás esta besta cavava batatas e até podia ser um senhor se ficasse por isso. Agora acha-se arquitecto e vedeta e nem se enxerga.

    Não enxerga que continua a ser aquilo a que sempre se chamou "um homenzinho.". Um desgraçado de um grunho a cheirar a presunto.

    E vinha com a "querida menopausa" da outra padeira que vende livro à custa da mesma anormalidade.

    É fácil- os animais vêem-se ao espelho sempre que falam dos outros.

    Azar o dele que quem me conhece sabe que acabou de fazer figura de urso.

    Porque eu não sou dessas. Vendo saúde por essas "bandas" palerma.

    Assim tivesse notas de banco

    ":O)))
    zazie said...
    Mas imagine-se que até estava a falar com alguma mulher com problemas que eu, graça a Deus, nunca conheci e nem vou conhecer.

    Onde é que estava o carácter de uma besta destas que se acha gente só porque assina Fernando Gonçalves.

    Eu digo- a vantagem de ele assinar com o nome é mesmo exclusivamente esta- pelo menos evita que, por engano, alguém tenha a triste ideia de o conhecer ao vivo.

    É lixo- arquitecto de aterro.
    zazie said...
    Este comentário foi removido pelo autor.
    zazie said...
    E o gajo há-de ter tanta confiança no "berloque" de formiga que tem dentro das calças que só virtualmente é que se achava capaz

    ":O)))))

    Panascóides. Isto está cheio de trampa que pega por trás.
    zazie said...
    E olha, animal. Não vieste cá limpar a honra. Vieste foi provar que o engano era perfeitamente legítimo.

    Em matéria de grunhice tu e o papagaio nonó não se distinguem.
    josé said...
    bargante:

    Com que então, sou um cobarde que ataca de forma anónima, quem dá a cara?

    É isso?

    És um tipo inteligente, já se vê.
    formiga bargante said...
    Meu caro José

    "Um afanoso Vital Moreira, continua a sua tarefa de formigo no carreiro governamental, em prol da recolha de utilidades eleitorais."

    Vital Moreira sabemos que é.

    José? Bem... Simplesmente José.

    Tal como já disse à sua amiga Zazie, não voltarei a responder a qualquer comentário seu.

    Existem lugares e pessoas que a educação que recebi me ensinou a não frequentar.

    Cumprimentos

    Fernando Gonçalves
    josé said...
    Bem, não responda, mas ao menos fica aqui escrita a prova da sua elevada capacidade interpretativa.

    Afanoso, é um designativo de quem se afadiga e o formigo, implica a actividade constante, pelo mesmo carreiro conhecido e descoberto pelo feronoma mais importante que pode haver, para certas pessoas: a relevância política.

    Se era este o ataque cobarde de forma anónima, ao Vital Moreira, fico esclarecido.

    Não se esqueça, porém, dos ataques do visado, aos muitos anónimos que o lêem, em função de uma relevância que lhe é dada pelos media.

    Se não entende isto, pode mesmo desandar para o seu carreiro embargado pela falta de bestunto.
    josé said...
    Mas...mostre lá a sua honra, se a tem, assegurando que afinal não é o tal fernando que respondeu à zazie, do modo elevado que podemos ler!

    Diga aqui por escrito e com palavra que não é o mesmo e eu acredito.

    Porque se não o disser, fica definido.
    zazie said...
    Uma coisa é certa, para quem nem tem hábito de abrir o url da GL, dado o enxofranço que lhe causam os anónimos, deve ter as antenas muito apuradas.

    Até adivinhou que tinha sido citado numa caixinha de comentários...
    josé said...
    "Diante do "Prós e Contras" desta noite na RTP, abri a boca de incredulidade ao ver o Ministro Manuel Pinho, para defender os investimentos deste Governo contra criticas toscas de uns patuscos da direita,"

    É de Vital, escrito hoje e merece o título de comentário mais subtil e civilizado do blogger do causa nossa.

    Atinge todos por igual, não nomeia mas permite saber quem são os nomeados e insulta de modo bem corajoso quem não lhe pode responder,na mesma via.

    Exemplar.

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