L de Laranjal
sexta-feira, maio 30, 2008
Merecem todos perder. TODOS. Porque de uma forma ou de outra confundem o que deve ser um Partido, e um projecto político minimamente sério e credível, com as grandes 'famílias' com um clube de Futebol. Provavelmente sem emenda. As coisas vão mesmo ter de ficar muito pior antes de melhorarem. Dito isto, e com toda a franqueza, na qualidade de militante com quotas em dia, e que não vai votar, nabice por nabice, incompetência por incompetência, indigência por indigência, sempre prefiro que esta seja cometida por quem não seja da tal 'família' que é suposto ser também minha. Não perceber isto, é não perceber nada.
Publicado por Manuel 17:01:00
19 Comments:
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Qual é o problema em relação ao Patinha Antão?
Não é pergunta retórica. É que não sei mesmo.
Apenas ouvi o gajo em 2 ou 3 debates e foi mais que óbvio que era o único que sabia do que falava.
Porque é que se ignora o tipo?
É totó?
Juro que é pergunta absolutamente ingénua. Não sei nada de nada e nada dele.
Apenas deu para ver que sim, que o que diz é realista.
Aquela da venda da CGD, anunciada pelo PPC logo no primeiro debate foi suficiente para achar que era mais um ideólogo de Amazon.
A realidade que se apare e enfie à força na ideologia.
Estranho... ou estou a leste de um mundo todo ou então esta passa-me ao lado.
É que eu só conheço a Ferreira Leite. E dos outros 2, pelos debates, é mais que óbvio que o único que percebia do que falava é esse Patinha.
Há-de haver qualquer detalhe que me escapa.
Se calhar é o famoso "perfil". Digamos que em matéria de "perfil" não imagino qual fosse o do Cavaco na altura. E o "perfil" da FL faz favor...
Agora o Passos Coelho ainda dei o benefício da dúvida (até comentei o caso com o José no Blasfémias) mas agora já não encontro motivos para o dito benefício.
A má impressão que tinha confirmou-se. É balofo e ideológico.
E a Ferreira Leite, para quem tem aquela pose toda espartana, precisava de mais uns 40% de QI e talento.
ó taf... as asinhas de anjinjho cairam-me... é a vida
Não posso ser génio 24 horas por dia. Neste caso estou mesmo a leste.
E, como de toda a maltosa blogueira com ligação partidária, no único em quem confiaria para uma opinião mais ou menos credível é o Manel- tive a triste ideia de a fazer.
É assim, depois queixem-se dos votos das donas-de-casa
ahahahaha
Até eu que o não sou, não sei que mal tem o sujeito. E tão ingenuamente tive a triste ideia de perguntar aos entendidos...
":OP
(de qualquer forma parece que também já não vai a voto, donde não interessa. Fiquei apenas com a noção que apareceu um gajo com um apelido idiota e que foi o único que sabia de economia e que colocou uma série de questões de forma clara.
Quanto à venda CGD nem a minha mãe que tem 90 anos dizia uma asneira dessas. Até ela está mais a par da crise financeira e percebe que não se vende um banco estatal numa altura destas. E que até há benefícios que só por via do facto de ser estatal se conseguem.
Pois se nem ele vota em nenhum...
ahahahahaha
E passado mais um bocado voltou a insistir no mesmo.
Se não era questão premente para quê insistir nela?
E o anti-comuna tem bom faro.
Então veja isto, comentário 82.
Mesmo parecendo, de facto, um pouco vazio de substância intelectualmente necessária a um líder que me causasse admiração, julgo não ser isso estritamente necessário, para liderar um partido e ser chefe de governo em Portugal.
O meu modelo de líder político, em termos de cultura, formação moral e ética, é...Marcelo Caetano. Isso, independentemente do regime a que se associou e que não defendo, nem de perto nem de longe.
Defendo apenas os valores em que Caetano acreditava, com excepção dos ligados ao regime. E sabemos que Caetano, não era de direita extremada.
Assim, nos tempos que vivemos e em que não podemos caçar com cão, temos de o fazer com gato.COnstipado ou não.
O exemplo Sócrates está aí, para o provar. Mas este, nem gato é. É apenas um furão, ligado ao caçador que pretende chegar às tocas, com aldrabice nas regras do jogo da caça.
Importante assim, são as ideias-chave e é de facto essencial, divergir do modelo de Estado que temos e nos conduziu ao lugar onde estamos e que é mau, no contexto europeu.
Assim, é preciso libertar o Estado daquilo que Henrique Raposo, chama de "colonização do Estado pelos partidos. Os partidos portugueses ( todos sem excepção) defendem o Estado Social e detestam a concorrência. Porquê? Ora, a concorrência significa menos poder do Estado-controlado pelos partidos- sobre a sociedade".
É este o problema fulcral da sociedade portuguesa e o candidato a líder do PSD melhor colocado para alterar este estado de coisas, é, apesar de tudo, PPC.
E o que nos falta continua a faltar- não temos Direita.
O que há, é demasiada Esquerda.
Para haver Direita, precisar-se-ia de ideologia própria. E ela não existe.
O que existe, é ideologia vinda da Esquerda que consiste em colocar o Estado num lugar que já se viu, não dever ser ocupado: o de todos os cidadãos.
O Estado deve ser reduzido. Não ao mínimo, como alguns pretendem, mas ao indispensável a todos.
É nesta graduação da indispensabilidade que se joga hoje a diferença conceptual entre Esquerda e Direita.
Mas que dizer se os que defendem menos Estado, apoiam a participação do Estado no controlo de preços como a gasolina, ou a intervenção em preços de produtos básicos?
Estou como na canção de Ray Davies dos Kinks, Lola: Girls will be boys and boys will be girls
It's a mixed up muddled up shook up world except for Lola
La-la-la-la Lola
Adaptando Esquerda a gils e Direita a boys ( aleatório mas de escolha intencional), é fazer a transposição.
E a Lola quem será?
A Política, pois claro.
Quão sábias as suas palavras!
Também aqui
http://pedronunesnomundo.blogspot.com/2008/05/tons-laranja_22.html
a sua angústia era a minha
Também nem sequer me dignei sair de casa para participar no cortejo grotesco deste acto eleitoral
Acho mesmo que a Democracia depende do nosso resgate, mas como fazê-lo?
Um abraço
Não desistamos