Jornalismo de bufos
segunda-feira, março 10, 2008
Os jornalistas da TVI apanharam um furo. Noticiaram agora mesmo que a polícia, anda à procura de uma arma de calibre 6,35 mm que terá sido a mesma usada em dois homicídios recentes, em Lisboa.
Amplamente mediatizados, estes homicídios, ocorridos no mesmo dia e num espaço temporal de algumas horas, foram objecto da voragem sensacionalista de jornalistas credenciados, como Pedro Tadeu, do 24 Horas.
Na nota do dia, logo a seguir a um dos homicídios, o intrépido repórter da "verdade, verdade, verdade", escreveu que "As investigações do caso do assassinato de Alexandra Neno ainda agora começaram e já há duas teses em confronto na comunicação social: o chamado carjacking ( ou seja, o assalto de automóveis) ou a possibilidade de uma execução, em princípio por motivos passionais. As fontes do 24 Horas apontam mais para a primeira hipótese."
Quem isto lê, fica logo a entender esta sede de sangue; esta vontade de talhar a intimidade seja de quem for, se isso render mais uns cobres. Sempre em nome da "verdade, verdade, verdade".
As fontes dos jornalistas, neste caso, podem ser várias. Não se sabe se os jornalistas lhes pagam alguma coisa, pela bufaria infame. Nem interessa, porque é apenas um pormenor, desta ética de sarjeta.
O que se sabe e deve dizer, é que é uma perfeita estupidez ( para além de ser um crime, neste caso grave), de quem bufa e de quem publica a bufaria anónima, sobre o facto de a polícia ( PJ) andar à procura de uma arma com certas características, já para não falar do facto de se ter divulgado que as balas dos dois homicídios, eram provenientes da mesma arma.
Se para alguma coisa serve o segredo de justiça, é exactamente para isso: assegurar o efeito surpresa, nas investigações criminais.
Os bufos e os jornalistas, andam de mãos dadas, para sabotar a descoberta de assassinos.
E nem sequer têm a noção da extrema estupidez em que incorrem, o que ainda é mais triste.
Amplamente mediatizados, estes homicídios, ocorridos no mesmo dia e num espaço temporal de algumas horas, foram objecto da voragem sensacionalista de jornalistas credenciados, como Pedro Tadeu, do 24 Horas.
Na nota do dia, logo a seguir a um dos homicídios, o intrépido repórter da "verdade, verdade, verdade", escreveu que "As investigações do caso do assassinato de Alexandra Neno ainda agora começaram e já há duas teses em confronto na comunicação social: o chamado carjacking ( ou seja, o assalto de automóveis) ou a possibilidade de uma execução, em princípio por motivos passionais. As fontes do 24 Horas apontam mais para a primeira hipótese."
Quem isto lê, fica logo a entender esta sede de sangue; esta vontade de talhar a intimidade seja de quem for, se isso render mais uns cobres. Sempre em nome da "verdade, verdade, verdade".
As fontes dos jornalistas, neste caso, podem ser várias. Não se sabe se os jornalistas lhes pagam alguma coisa, pela bufaria infame. Nem interessa, porque é apenas um pormenor, desta ética de sarjeta.
O que se sabe e deve dizer, é que é uma perfeita estupidez ( para além de ser um crime, neste caso grave), de quem bufa e de quem publica a bufaria anónima, sobre o facto de a polícia ( PJ) andar à procura de uma arma com certas características, já para não falar do facto de se ter divulgado que as balas dos dois homicídios, eram provenientes da mesma arma.
Se para alguma coisa serve o segredo de justiça, é exactamente para isso: assegurar o efeito surpresa, nas investigações criminais.
Os bufos e os jornalistas, andam de mãos dadas, para sabotar a descoberta de assassinos.
E nem sequer têm a noção da extrema estupidez em que incorrem, o que ainda é mais triste.
Publicado por josé 20:44:00
3 Comments:
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Grande pista. Metade das armas de bala é de calibre .22 e a outra metade 6,35.
Está no papo.
O rebanho vai continuar a ser apascentado pelos mesmos pastores. Ou como diz o povo vai continuar a ser pastado pelos mesmos pastores.
Enquanto se esgrimirem nomes, como messias, se esquadrinhar a névoa por um D. Sebastião, vamos permanecer reféns do Filipismo.
A solução passa pela efectiva independência do poder judicial. Pela fiscalização das contas públicas. Pelo escrutínio das opções políticas por organizações emanadas da sociedade civil.
Não se pode assinar um cheque em branco, como pretende o "liberal" Vital Moreira.
Quando os "democratas" começarem a penar pelas suas faltas as regras do jogo mudam.
Espantástico!