(Des)Ordem
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Dr. José António Barreiros:
Neste caso, o Dr. Marinho e Pinto, tem razão. O que Marinho e Pinto anda a fazer, poder parecer mal. Mas é um bem. Raro. É preciso aproveitar a onda, porque não dura muito, e a oportunidade de se poder fazer alguma coisa que não seja atirar pedras ao charco, surge agora com outro vigor que não se via de há alguns anos a esta parte.
Veremos o que a PGR e o DCIAP fazem. Veremos.
Veremos o que a PGR e o DCIAP fazem. Veremos.
Publicado por josé 21:36:00
3 Comments:
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http://patologiasocial.blogspot.com/2008/01/o-que-eu-disse.html
Consta aqui:
«Meus Colegas. O Presidente do Conselho Superior tem o dever de reserva. Ele não integra os órgãos executivos da Ordem, ele não é um contra-poder, ele não é um Bastonário sombra. Há, porém, uma matéria à qual não nos esquivamos, dentro da nossa casa, ter uma palavra a dizer. Segundo a imprensa, o Bastonário tornou público que: «Existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade, e que andam por aí impunemente alguns a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade e não há mecanismos de lhes tocar. Alguns até ostensivamente ocupam cargos relevantes no Estado Português» E o Bastonário acrescentou, segundo a mesma imprensa: «Há pessoas com cargos de relevo no Estado português que cometem crimes impunemente» e que em breve poderá avançar com casos concretos.
Ante isso, o Procurador-Geral da República, por considerar graves as afirmações, ordenou a instauração de um inquérito criminal. Sobre isso pronunciou-se já o Primeiro-Ministro.
Não cabe ao Presidente do Conselho Superior comentar estas afirmações do Bastonário, nem o momento ou o modo escolhido para as proferir, ou o resultado das mesmas. Ao Presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados compete zelar pelo cumprimento da legislação respeitante à Ordem dos Advogados; entre essa está o Estatuto da Ordem dos Advogados, segundo o qual são atribuições da Ordem dos Advogados «defender o Estado de Direito».
Ora o Estado de Direito é incompatível com a existência de pessoas com cargos de relevo no Estado português que cometam crimes impunemente.
Ao Bastonário que proferiu a afirmação caberá cumprir os seus deveres em face do afirmado. Que as instituições funcionem. O nosso silêncio será um contributo para isso».
Não tenho nada mais a dizer. A partir daqui, cada um que conclua.
"Não cabe ao Presidente do Conselho Superior comentar estas afirmações do Bastonário, nem o momento ou o modo escolhido para as proferir, ou o resultado das mesmas."
Discordo ainda do modo, do tempo e da natureza do comentário.
Fico na dúvida se JAB quis mesmo dizer o que acabou por dizer e foi motivo de resposta do bastonário.