Segurança, precisa-se
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Porto, 10 Dez (Lusa) - Um segurança foi assassinado domingo ao fim da noite em Gaia, disse à Lusa fonte policial salientando tratar-se, aparentemente, do mesmo homem que acompanhava o empresário da noite Aurélio Palha, morto a tiro no final de Agosto, no Porto.
Segundo a fonte, o segurança foi abatido com vários tiros quando saia da sua residência, nas proximidades da Rotunda de Santo Ovídeo, em Gaia, na companhia do seu irmão.
À sua espera estavam vários indivíduos encapuzados, dentro de um carro, que dispararam e puseram-se em fuga.
"Não há dúvida de que o alvo era ele, porque o irmão ficou ileso", frisou a fonte.
A vítima mortal, conhecido como "Berto", ainda foi transportado para o hospital de S. João, no Porto, mas acabou por morrer.
"O homem ficou cravejado de balas", frisou a mesma fonte.
Segundo a fonte, o segurança foi abatido com vários tiros quando saia da sua residência, nas proximidades da Rotunda de Santo Ovídeo, em Gaia, na companhia do seu irmão.
À sua espera estavam vários indivíduos encapuzados, dentro de um carro, que dispararam e puseram-se em fuga.
"Não há dúvida de que o alvo era ele, porque o irmão ficou ileso", frisou a fonte.
A vítima mortal, conhecido como "Berto", ainda foi transportado para o hospital de S. João, no Porto, mas acabou por morrer.
"O homem ficou cravejado de balas", frisou a mesma fonte.
Este tipo de notícias, até há uns meses atrás, costumava indicar fenómenos italianos, da região da Calábria ou Sicília, onde a Mafia e a N´Dranghetta, dominam o submundo dos negócios ilícitos e competem pela manutenção do satus quo.
No Porto, de há meses, ou mesmo anos, a esta parte, instalou-se igualmente um submundo, ligado às actividades para-futebolísticas, bares de alterne, clubes de dança e actividades de prostituição mais ou menos de luxo. Os nomes dos donos dos sítios são conhecidos, para quem sai e pergunta por eles.
Estas actividades altamente liberais, até agora, tiveram livre trânsito das autoridades policiais, por completa omissão de controlo mínimo e preventivo, como aliás já foi denunciado pelo sindicalista da PJ, Carlos Anjos.
Com o aparecimento dos primeiros sinais de alarme,- um dos mais relevantes foi o que se passou no âmbito do Apito Dourado, com a visibilidade de uma força de segurança privada, ao serviço de determinadas figuras- mesmo assim nada aconteceu em termos de visibilidade preventiva.
Agora, as polícias, mostraram-se completamente à deriva de indícios seguros, sobre a autoria de crimes graves, incluindo os de homicídio "à italiana".
Esta situação alarmante, como o próprio ministro da Administração Interna já reconheceu, ( o da Justiça anda desaparecido) mitigando a evidência com uma assumida preocupação, tem que terminar, sob pena de nunca mais o Porto conseguir ser uma cidade segura, para andar de noite e frequentar determinadas lugares de diversão.
Torna-se já notório que os mandantes dos crimes de sangue, entretanto ocorridos e que já chegam à meia dúzia em poucos meses, são criaturas da noite. Em diversos sentidos.
Se a polícia Judiciária só anda de dia e fica sentada em secretárias, à espera de ouvir pessoas que lhe contem o que ainda não sabem, não admira que fiquem espantados com a falta de pistas para topar quem anda a matar. A matar, note-se bem. O homicídio é o crime mais grave que alguém pode cometer. Individual ou de grupo. No Porto, mata-se já em grupo. E a polícia pairou, durante tempo demais , algures, alheia ao fenómeno.
Nota: O título do postal não pretende ironizar com mau gosto. É apenas, de significado literal.
Publicado por josé 09:46:00
3 Comments:
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Por acaso gostaria de ver a reacção "humanista" dos políticos se eles começarem a ser alvos escolhidos...
PS Já agora, para quando um post com as incidências recentes da violência da "noite" lisboeta (tiroteios com feridos e mortos, explosões de automóveis com gente dentro, etc.)? É que na noite lisboeta também há bares e bares de alterne e discotecas e em muito maior número que no Porto e quase todos ilegais e controlados por gente do submundo. E também matam e em gang. E o assassínio através de explosão de viaturas, também é à italiana ou é só à lisboeta?
O bairrismo é muito patusco. Este Luís está-se nas tintas para a violência e para Portugal, desde que não lhe toquem no clube
":O))))