Estado, religião, tradição, costume e cultura

O laicismo tem dias. Um destes dias, ainda percebe o lugar que ocupa nesta sociedade.











Imagens tiradas do Público

Publicado por josé 14:25:00  

11 Comments:

  1. zazie said...
    aahahahaha
    Ha do que said...
    Pensam que vão para o Céu, estes, que nos andam a enfernizar a vida?
    Luís Negroni said...
    Não quero ser radical nem me parece que esteja a sê-lo quando acho que fica éticamente mal a um 1º ministro de um estado laico benzer-se num acto público de governo ou de estado. Como cidadão José Sócrates católico mais ou menos praticante, ele pode benzer-se quantas vezes quiser quando vai à missa, quando abençoa as refeições, quando reza antes de se deitar, etc.. Como 1º ministro ele é uma das mais proeminentes figuras de um estado laico e como tal se deve comportar, laicamente. Não deve ter uma atitude nem pró nem contra qualquer religião, deve ser absolutamente neutral relativamente a todas elas, ou seja, absolutamente laico. Escusado será dizer que acho lamentável o comportamento registado na fotografia, do actual 1º ministro de Portugal.
    josé said...
    Mas já fica bem, a um ministro como Alberto Costa ou a outro como Rui Pereira, porem um kipah e participarem numa cerimónia que em nada se distingue, em termos religiosos, de uma homenagem hebraica...?
    zazie said...
    ahaahha

    Fica pois, desde que seja "crime de ódio" ficam todos judeus. E desde que esse "ódio" não atinja católicos. Se atingir, é crime contra a laicidade.

    O Tavares explica muito bem a diferença ao JM, no Blasfémias.

    Assim mesmo é que é. Há inimigo principal e há aliados.
    Luís Negroni said...
    Quero acrescentar que também acho lamentável o uso do kipah pelos ministros Alberto Costa e Rui Pereira. Nem poderia ser de outra forma por uma questão de elementar coerência. Só não me referi a este caso pelo facto destas individualidades não serem figuras de estado tão proeminentes quanto um 1º ministro. Só por isso. O laicismo vale para todas as religiões por igual, catolicismo, judaísmo ou outra qualquer.
    zazie said...
    O que será que eles imaginam que quer dizer a palavra laicismo e para que serve?

    eheheh

    Há-de ser para obrigar os representantes de Estado a serem ateus, no mínimo. Fora isso é o problema do malefício dos símbolos religiosos
    Luís Negroni said...
    Um dignitário ou até mesmo o mais insignificante funcionário de um estado laico, devem, no exercicío de funções de estado, por muito religiosos que sejam, observar um comportamento completamente neutro relativamente à sua religião (se possuírem alguma) ou a qualquer outra. As manifestações de religiosidade devem deixá-las para a sua esfera privada. Será que isto tem alguma coisa de inaceitável ou assim tão difícil de compreender? A mim parece-me claro como a água. Pura ética política de um verdadeiro homem de estado laico.
    zazie said...
    ehehehe


    Bem me queria parecer que não fazem a menor ideia do que significa o Estado ser laico.

    ":O)))
    Fernando Martins said...
    "Pura ética política de um verdadeiro homem de estado laico."

    Será ética republicana...?
    zazie said...
    ehehehe

    há-de ser. Mas tem de ser de um verdadeiro homem

    ":O))))

    O que já me ri com isto.

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