'- Investiga-os Mizé! e já!'
quarta-feira, junho 27, 2007
A prova de agregação (académica) de Saldanha Sanches, na FDUL, foi chumbada, hoje, (6 votos contra 3).
Publicado por Manuel 15:42:00
16 Comments:
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6-3 é um chumbo eloquente.
Espero que tenha sido só por causa da escrita, porque o tipo escreve mal o português. Às vezes, nem se compreende o que quer dizer.
De resto, tem sempre lugar na escrita crítica de jornal ou em entrevistas para denunciar corrupções genéricas que se revelam pontuais e mesmo assim incertas.
Não há tradição de se chumbar ninguém por esse motivo. Aconteceu com o Rafael Moreira que é um excelente historiador e não foi questão ingénua. Foi literal perseguição que nada teve a ver com política, mas com sombra que o seu trabalho faz ao que foi arguente.
Neste caso não imagino os motivos. Mas não há-de ser por causa do português, acredite.
Só me lembrei do Garcia Pereira pois esse é que se queixou publicamente que também o tinham chumbado em provas internas e o SS, com o seu cinismo habitual, na altura fartou-se de gozar com isso.
Não há nada como provar do seu próprio fel.
Foram estes os carrascos.
Saldanha já disse que chumbou porque o júri, não entendia a tese que apresentou...e por outro lado a questão nem era de ´jurídico-científica, mas apenas...política. Uma questão de afirmação de posicionamento de poder, dento da faculdade, terá dito.
Nem se apercebeu da contradição...
É um free lancer da opinião, agora armado em d. quixote contra os moinhos de vento da corrupção autárquica, do futebol e do fisco. Não, do fisco agora parece que já não é. Mas já foi. Aqui há uns tempos atrás, não se aproveitava vivalma das repartições e direcções de FInanças.
Assim, estava sozinho naquela sala e aparentementesem apoios tácitos.
Deveria ser assim, sempre, com todos.
Como é que Mrcelo teria votado?
Voto em que votou a favor.
Um que votou contra, manifestamente foi Leite Campos, o homem que já disse que nunca viu corrupção em lado algum. Ou será que é outro Leite Campos ( são mais que as mães)?
Não faço a mínima ideia. Como disse, a instituição académica é medieval. O que significa que as solidariedades aos feudos e aos estandartes dos "senhores" são muito maiores e mais complexas que a simples partidarite.
Pode ter sido apenas isto. Quem é que ele serviu lá dentro e quem é que serve agora. O facto de ter feito doutoramento com o Martinez marcou muito. Depois do Martinez passou para porta-estandarte interno de quem?
Só sei do caso do Rafael Moreira que é das melhores pessoas do mundo e excelente historiador. E o Pedro Dias aproveitou as provas de agregação para se vingar. E a Acciaiuoli que era colega dele, aproveitou a natural mesquinhez para também votar pelo chumbo.
Claro que, como foi uma injustiça tão grande, até houve cartas de apoio e quem caiu em desgraça não foi ele. Mas a verdade é que ainda não repetiu as provas.
É um pro-forma. Depois disto é-se catedrático. Não há tradição de chumbos. No caso da Nova, com o Rafael Moreira foi o primeiro.
Mas Direito é mais complicado. Aquilo é mesmo um centro de formação de capelas de poder. Ele gozou com o Garcia Pereira, agora experimentou o veneno.
Gosto como pessoa e como escriba de jornal. Mas escreve mal o português, lá isso escreve.
Quanto ao que diz, não sei se leu as memórias do José Hermano Saraiva que tem vindo a ser publicadas em suplemento ao Sol.
Aliás, vou transcrever duas histórias desse tempo e sobre este assunto, quando tiver tempo e que demonstram exactamente aquilo que diz.
Ou vai pedir uma alteração legislativa para reintroduzir a tortura para levar os prevaricadores a confessar?
Peço desculpa, mas que "boquinha tão marota".
Num momento que não deve ser fácil para o SS e a Mizé , vamos pelo menos separar as bolas...
Cá entre nós : uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Não concorda?
Quanto ao SS nem me vou pronunciar. Na verdade acho que ele é isto mesmo- cínico que sabe encostar-se ao lado que dá mais. E faz isso com aquele duplo pensar de quem parece que nunca teve nada a ver com o outro lado, onde dias antes ainda estava.
Neste caso há-de ter sido vítima, no sentido em que não é hábito chumbar-se ninguém em provas de agregação.
";O))