Diz que é uma espécie de Clo-Clo
quarta-feira, maio 23, 2007
Um plágio Fedorento: mostrado aqui, pelo Gabriel que cita um Instante Fatal. Yeah! Yeah!
Publicado por josé 00:17:00
46 Comments:
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Fónix! é plágio descarado e já não é o primeiro
Quando se quer dizer mal aproveita-se tudo, realmente...
A entrevista ao DN do Quintela omite algumas coisas e revela uma chico-espertice que sinceramente não esperava.
Plagiar é uma forma de usurpação da propriedade privada, e exige dolo. o que eu penso é que manifesta falta de imaginação (o que há por aí aos pontapés)não nos permite concluir que houve aqui a intenção de apresentar como sua obra alheia. Mas como em tudo, nada como perguntar aos próprios ou esperar sejam eles a desmenti-lo.
Sobre plágios intelectuais,literários, musicais, etc, muito há a dizer.
A minha posição de princípio, neste aspecto, é muito, muito exigente. Cópia é cópia.
A inspiração, na música rock por exemplo, é feita de muita cópia, de tal modo que os bluesmen antigos não têm dúvidas em denunciar o roubo que os brancos dos inícios dos sessenta lhes fizeram da música que era deles.
Ao longo destes anos,há alguns exemplos célebres de cópias:
George Harrison, em 1970 com My Sweet Lord, uma cópia de He´s So fine, de um grupo desconhecido. Foi condenado em tribunal, não gostou e em 1976 ou 77, escreveu This song, incluído no Lp 33 1/3, cuja letra era uma charge à condenação sofrida e que sempre considerou injusta. Mas não é...
No caso concreto, a inspiração é directa e a cópia imediata. A única safa é a admissão do erro.
Eu também acho que a acção dos GF é censurável, penso no entanto que está a uma certa distância do plágio puro e duro (se assim fosse, por exemplo, no renascimento os artistas plagiavam-se todos uns aos outros. A mera cópia não é suficiente. Mas como em tudo os actos ficam com quem os pratica e, a final, as obras de arte devem valer aquilo que valem por si e não pela importância que lhes é dada num determinado momento.
Muita da música branca feita desde os anos cinquenta insere-se neste paradigma.
Chuck Berry, Fats Domino e Little Richard para além de outros, copiaram coisas mais antigas e acresentaram-lhe a novidade do génio de cada um.
Chuck Berry é o verdadeiro pai do Rock n´roll, mas deve-o a uns avôs, como Robert Johnson e Muddy Waters.
Os ingleses Rolling Stones, Animals e outros Fleetwood Mac do início, plagiaram, copiaram e traduziram tudo o que esses tinham inventado.
Claude François e outros franceses do yé yé e do twist copiaram as modas da altura ( início dos anos sessenta) e cantaram em francês as danças anglo-saxónicas.
Os Gato Fedorento, ndad isto fizeram: foram ao You Tube, viram o vídeo e copiaram a música, a ideia básica e a coreografia. Mudaram a letra, só e puseram coristas de agora.
O resto é puro plágio. Nada disso teria importância se dissessem e escrevessem no genérico do programa que assim era, tal como acontecia com o Thank you for the music dos Abba, no programa da Música de estrelas.
O que os GF fizeram foi outra coisa: copiaram, nada disseram, para além de anunciarem vagamente em entrevistas que ninguém leu que a "ideia não era original", mas nada disseram do original e esperaram que a coisa colasse.
Não colou. E é bem feito.
O genérico é a parte menos importante (e certamente menos engraçada) do programa, e parece-me um bocado absurdo pensar-se que o GF quis usurpar a ideia de "Les Pirates".
Amanhã virá certamente o Major acusar o GF de plagiar o seu dedo em riste, ou o Eng. faxeado acusar o GF de plagiar a sua forma ridícula e afectada de falar. Haja bom senso...
"Diz que é uma espécie de ..."
Mas eles não o fariam, com certeza.
Haja bom senso...
Um plágio não é a mesma coisa que uma imitação se esta for imediatamente identificável e foi usada com duplo sentido ou "tongue in cheek".
Nem se trata de uma imitação, mas de uma versão da mesma música.
A net está pejada de copianços. Os jornais idem. O Público no suplemento P2 por vezes tem textos que só podem ser de inspiração directa da net. Alguns serão simples cópia.
Não obstante o facto de haver extrema complacência com os copistas e é bom que se diga que é muito difícil descobrir verdadeira originalidade, a verdade é que uma cópia é mesmo uma cópia e nada poderá dizer-se para alterar isso e desvalorizar o desvalor que isso implica.
Há muito tempo que tenho consciência disto e um dos meus primeiros nicks na net, foi o de copista. No blog Portadaloja.
Copista é um conceito também copiado: dos monges beneditinos, os mestres dos mestres que eu conheço. Quem copia os mestres acaba por lhes prestar homenagem. QUe ao menos seja conhecida e que ninguém anda por aí a copiar para encher os bolsos à custa alheia.
Esse é outro problema: aqui nos blogs a cópia é de graça e não gera rendimentos avultados. No caso do Gato Fedorento não é assim. Os gajos vivem disso e vivem muito bem.
Mas, neste caso não há citação porque a dita "inspiração" foi escondida. Não é mostrada a ninguém, logo é mostrada como original.
Se alguém pega no que quer que seja de outrem e o cita, não esconde. E isto é válido para tudo.
De resto, esta maltosa que aparece sempre que se toca na sacralização fedorenta começa também a cheirar mal.
Parece que já nem se está apenas a falar de humoristas mas de qualquer outra coisa ideológica em que se revêem.
Lembro-me, inclusive, de uma polémica com o Vasco Barreto e um deles em que o Vasco também detectou pirataria de séries humorísticas americanas. Isso andou na blogosfera, por causa de um piada de mau-gosto que eles fizeram com o Hawking
Isto é que é patológico. Parece o tal respeitinho a alastrar por todos os campos.
Sacralizam qualquer imbecilidade desde que seja de "sucesso".
Tudo se avalia em conformidade com a afinidade, seja ideológica, seja partidária, seja de grupo, clube ou de clique.
O raciocínio geral, para esta fauna, fica capado, à vista do horizonte das referências domésticas.
Este problema é mais grave do que se pensa porque é transversal na socieade portuguesa.
É até a regra geral. Se é dos nossos, é sempre inocente. Se for dos outros, aí contam as suspeitas, as intenções e até os parentes que foram culpados, numa retoma da fábula do lobo e do cordeiro.
Esta lobotomia grave afecta muito português decente que conheço. É um fenómeno esquisito.
É um fenómeno que se está a agudizar. Não acha?
Eu não tenho assim memória de um povo poltrão a defender a clubite partidária. Não sei mesmo se, na nossa história de um século existiu coisa assim.
Não existia na ditadura esta subserviência pelos "nossos". Nem existia a este ponto há uns anos atrás. As pessoas ainda mantinham uma certa ética e não se viam como protagonistas históricas de "triunfos" alheios.
Isto é patológico. Só é pena que a psicanálise já tenha desaparecido porque dava um bom estudo.
Um povo que está na cauda da europa que tem um retrocesso histórico como poucos e onde existem claques a branquear quem o lixa?
E a olharem para tudo em nome doclubismo partidário. A dividirem uma Nação entre os bons dos nossos filhos da puta e os maus dos filhos da puta dos outros?
E a conseguirem levar esta tara a todos os níveis com o novo dogma da inveja do "justicialismo"?
Isto nem em Àfrica.Parece coisa de pobre a identificar-se com rico de novela.
Institucionalizam tudo. Basta qualquer porcaria ter o carácter de oficial ou de marca de sucesso e ter um qualquer ligação "politicamente" boa para ir para o altar.
E ainda dizem que é preciso laicizar a Répública...
Pensar que toda a gente que discorda de si se orienta pelo critério "se é dos nossos é sempre inocente".
Não perco tempo com política, não tenho partido, e desconheço totalmente as afinidades ideológicas dos elementos do GF. Isso permite-me achar piada a um sketch seja ele sobre o Sócrates, o Marcelo Rebelo de Sousa e por aí adiante...
Acho, aliás, que gastar "tempo de antena" de um blog como este com o facto de o GF ter usado a música do genérico sem dar os créditos a quem devia, é um autêntico crime.
Não queira ver no GF algo que não existe, porque o que eles procuram fazer é simplesmente humor. Ainda que o josé pense que o fazem à custa de ideias alheias, a verdade é que não passam de humoristas.
Nada mais...
Acho que é isso. Quem não tem cabeça feita por clubite ideológica ainda funciona normalmente e deixa a clubite para o local certo: para a bola.
Mas estes e outros, um bocadinho mais letrados e "politizados" são um caso de peganhice mental, de mioleira em papas que até mete dó.
E são clones. Agem todos da mesma maneira e vão todos em fila rezar aos mesmos santinhos.
Mas fazem-no por entre os dentes. Rosnam e precisam de se encapotar. Mesmo aqui na blogosfera o fenómeno é estranho. Porque até se inscrevem no blogger com outro nick para rosnarem e virem às canelas.
Já dei com isto ao vivo em organismo de estado e é idêntico o fenómeno. Dizem por entre dentes. Têm aquele comportamento de encolher os ombros. E mandam sempre estas rosnadelas como o "lá andam eles agora com outra..."
"Eles". Qualquer crítica legítima, desde que toque em santinho é coisa de cabala "deles". Mas, se uma pessoa os enfrente e pergunta objectivamente pela questão, encolhem-se logo. Palavra. Vivi isso aqui há tempos por causa das habilitações do Sócrates.
Já estava o boyzinho com aquela do "quem é que não fez o mesmo". E isto em local que zela por não se fazer o mesmo. E eu perguntei-lhe de chofre se ele o tinha feito. É que foi logo. E esclareci o meu curriculo e até as passagens administrativas que recusei em pleno PREC. E o sujeito encolheu. Ficou admirado. Como se isso é que fosse algo impensável, ainda que trabalhe para que o inverso é que seja punido.
V. sabe de outros exemplos? eu não sei. Se sabe bote-os já aí. Nomei as coisas, homem. Diga quem é , quem são os outros que não faltam a fazer o mesmo.
E que mesmo. Porque este mesmo, só eu o descobri ontem. Pelos vistos v. é que conhece muitos mesmos e não conhecia este.
E isto não é plágio porquê? é citação de pastiche pós-moderno?
A citação tem de ser óbvia. Tem de pegar em algo que é absolutamente reconhecido por todos. O que não sucede aqui. Aqui ninguém tinha recordado a canção do Claude François. Nem eu me lembrei, ainda que me recorde bem do Claude François.
Logo, não é um Monalisa com bigode. Nem é uma citação porque não mostra nada do original para que se perceba que até o está a citar. Se o fizesse podia ser legítimo e não se lhe chamava plágio.
Mas não fez. Fez passar por autoria e ganhou e ganha dinheiro com isso, algo que foi totalmente copiado, às escondidas, de outro.
E foi copiado em tudo. No cenário (ainda vou rever, porque até as escadas me pareceram iguais) do fato com gravata, dos tiques na dança, do colectivo, da partitura- a música é literalmente a mesma, só mudaram a letra.
Se isto não é plágio é o quê? explique-se. E conte lá os outros casos todos iguais que parece que só v. conhece.
Pelos vistos apareceu hoje na blogosfera e veio logo ter aqui por gostar muito do humor dos Fedorentos e se sentir lesado por na blogosfera terem mostrado um video igual ao genérico que eles fazem na tv.
ora bem, então conte lá o que é que lhe chateia nestas mostras na blogosfera? Não se deviam ter feito porque toda a gente reconhece a citação, logo era dispensável mostrar-se a fonte?
Ou será o contrário. Ninguém tinha notado que aquele genérico era plágio de filmagem antiga e foi copiado?
E agora como é?. Vai incriminar o Youtube por terem para lá mandado um original ou vai chatear quem o copiou e vende na tv?
V. é parvo. Qualquer pessoa, mesmo analfabeta conhece as afinidades ideológicas dos Gatos.
Afinidades ideologicas não é inscrição em partido- é fantasia ideológica pela qual se alinha.
E os Gatos aminham obviamente por um humor doutrinário e pedagógico. Se mais não fosse preciso tinha-se aí a historieta do cartaz da emigração. Foi um recado politicamente correcto. Não foi humor livre nem anarca, nem sem dogmas. Venderam o dogma do modo fantasioso como a emigração devia ser olhada e inscreveram nesse dogma o outro dogma da xenofobia de algo que é uma questão realista e que não depende de palavras nem de doutrinas.
Eu digo que v.s seguem dogma por outra questão. Por se atirarem às canelas de quem mostra aldrabices de quem tem visibilidade, poder, ou sucesso.
Isso sim é que se está a tornar uma autêntica doença tuga.
Isso é que é o complexo de favela. O africanismo de ir à boleia do rico de novela. O efeito Big Brother do sucesso pelo sucesso sem nada que o valide desde que, à custa disso, fiquem satisfeitos com o circo.
Porque tornam qualquer vedeta um deuzinho. E vêm a correr dizer que não se pode tocar no deuzinho porque até é um deuzinho que os entretem.
Querem estar entretidos e satisfeitos com a boçalidade. Há-de ser isso. Qualquer crítica é coisa chata porque lhes estraga o entretenimento zombie que os anestesia.
Percebes pazinho. O que eu mais vejo é arte. Por isso é que me dei eu,m ao trabalho de te explicar a ti, o que é citação pós-moderna de pastiche e o que é plágio.
Percebes? eu é que perdi tempo a explicar-te. Porque tu é que dizes que conheces muitos casos mas não és capaz de nomear um único.
E eu é que te expliquei a diferença. E explico-te mais, se for preciso. Trato-te como um igual, por isso dispenso o meu tempo contigo.
Um pastiche é uma citação kitsh em que o original já entrou na memória colectiva. Um pastiche é uma cópia que pode ser vendida como cópia e assinada por outrém porque é continuação do original e o original está lá bem visível e reconhecido por todos.
Uma citação pode ser um Roy Lichtenstein a imprimir um código novo a outras obras para as citar, ou pode até ser um verdadeira cópia como é o caso da Sherrie Levine.
Fiz vários postes sobre o assunto. Tens aqui um link para o confirmar:
http://cocanha.blogspot.com/2005/06/quem-pertencem-os-sapatos.html#comments
Mas, quer seja na série, quer seja nas fotos citadas, ou no krazy cat, a citação não se disfarça. Pelo contrário, acentua a cópia e fala dela, inclusive nas entrevistas e no próprio local de exposição.
Isto é que é citação. E há bons estudos sobre ela. Influência é outra coisa. Influência é apanhar o estilo e continuá-lo. Mas a influência diz respeito ao fazer do presente. Toda a música e a arte que é feita por influência de estilo é reconhecível entre os pares. Estão todos lá, há um universo partilhado comum e, mais uma vez,ninguém o esconde .Porque inscreve essa influência em algo novo e que é seu.
O que se passou aqui nem se pode comparar com influência artística, porque é uma apresentação de genérico. Não foi sequer um show. è uma marca que apresenta um produto e tem tempo de antena ´venddido na tv. E foi literalmente copiado de um show de um artista, de uma música, de uma dança, de uma coreografia, de tudo, excepto a letra. De um artista que não é par, que não faz parte sequer do presente, nem se inscreve em quaquer "estilo" de moda de presente.
Porque se o fosse, não ia copiar um show dos anos 60. Copiava o zé Cabra ou o Emanuel ou qualquer outro par como um um Herman José. Tinha feito um genérico satirizando um Tal Canal, por exemplo. Isso é que era pastiche pós moderno. Facilmente detectável por todos, incluindo o autor. Neste caso o autor até está morto e o video nem andava por aí.
Ia jurar que ninguém sabia. E passava e continuava a passar por ser original se não tivesse aparecido no You Tube
Acalme-se, carago. Inspire, expire, respire fundo e beba um fino (ou uma imperial). Isto aqui não é uma filial do PS - há liberdade de Expressão e de opinião ;-)
(P.S. E olhe que se excluindo a verborreia eu até acho que você está mais próxima da razão)
Eu disse o mínimo para explicar a diferença entre um pastiche, uma citação e um plágio.
E demorei mais porque o v. coleguinha de blogue é que se armou aos cucos a mandar-me ver exposições de arte e menos televisão.
Foi só por isso. Para ele baixar a bolinha e não tomar os outros por parvos.
Olá, como vais, que saudades das nossas velhas pegas. Já viste no que deu, agora até nos apoiamos reciprocamente?
ahahaha
Beijocas
Digo-te uma coisa se assim que concluis na arte ...
Já agora dispenso a lição de sapiência, deixa-a para os teus alunos que são obrigados a estudar-te para passar. Eu sei o que é um pastiche pm, acontece que sei ainda melhor o que é um plágio.
Há de facto quem confunda influência com pastiche ou citação e não a distinga do verdadeiro plágio que é imitação pura e simples, sem qualquer citação e com medo até da citação...
Parece-me que foi o caso do genérico do GF.
Tal como foi o caso de Sousa Tavares no Equador, por muito que isso custe a alguns adeptos do estilo.
Se é verdade que a arte em geral está cheia de imitadores, não é verdade que haja imitadores dos impressionistas que copiem tal e qual os quadros de Degas Monet ou Renoir.
Assim, como na música o rock n´roll dá para fazer viver uns milhares de artistas e não ser admissível que se copie o Roll over Beethoven sem que esta música seja imediatamente reconhecida.
O que sucede é por exemplo um grupo, como os Electric Light Orchestra, pegar num tema dos Beatles como I´m the walrus e fazerem variações à volta que poderia ser cópias da ideia original mas não da música concreta.
Há artistas musicais cujos temas se copiam a si mesmos ao longo dos discos.
Por exemplo, a música rock mais corrente, parte dos acordes simples de sempre para variar os temas de sempre.
O resultado muitas vezes é o pastiche da própria música.
De vez em quando lá sai uma composição com uma outra coisita original e acaba por ser um sucesso.
Há temas na música popular que foram copiados nota por nota da música erudita. Isso é puro plágio, cópia, roubo artístico e intelectual.
Mas...os artistas, os Mozarts, Beethovens, Schuberts, já morreram há muito tempo e a música é de todos.
Tu só metes água quando abres a boca.
Primeiro, bastou-me ver o video para ver que é igual. Para isso, o tamanho do ecrã não altera nada. Não sou surda e vejo bem. E vi, ouvi e percebi o que é evidente:
Que os gatos nem conheceram o Claude François mas andaram em pesquisas de coisas antigas para poderem fazer um genérico totalmente pirateado. Agora cham-alhe a isto o nome que quiseres porque eu não discuto casuística escolástica.
Digo apenas isto. Há um genérico que passa na tv que foi copiado de um show do Claude François. E isso, acontece há tempo porque ninguém tinha apanhado a filmagem original
E nunca nenhum dos tipos contou que copiou. E vende-o na tv como um genérico. Não o vende como uma performence. Que era outra noção que te precisava de ensinar para perceberes um pouco da questão.
Uma copia pode ser vendida em show sem esconder que o é. Para enaltecer ou fazer transitar memórias secundárias para o "grande plano" da arte. Como o faz a Levine, de forma satírica, desmontando, inclusive o conceito de valor de arte contemporânea.
Mas nenhuma destes exemplos se aplica a uma encomenda televisiva que passa frequentemente e é paga como genérico. Não como show, nem como remake de show, nem como série de remake ou de pastiche. Porque tudo isto foi feito para não se saber.
A segunda questão.
Também não acertaste. Não sou professora com alunos a precisarem de estudar o que digo para passarem.
Não avalio ninguém. O meu trabalho é outro.
O teu problema é dificuldade de expressão. Não o conseguiste explicar. Há-de ser de forma mágica e incomunicável.
Só tens dons para, sem me conheceres de lado nenhum, adivinhares a tv que eu não vejo e os alunos que não avalio.
a) O que os gatídeos fizeram é - no mínimo - feio.
b) não sei se é plágio, ou outra coisa qualquer, o que sei é que é feio.
c) Há uma ou outra matéria - Zazie - um bocadinho mais importante que a semântica, e que seria com certeza um bom motivo, para a enésima guerra mundial.
recordo-me entretanto de há uns anos o Herman ter dito que a referência dele era o Benny Hill. foi mais inteligente, serviu-se dele até deixar de ter graça, alguém o acusou de plágio? que eu saiba ninguém. No caso dos Fedorentos, como disse foram incompetentes (e feios), imputar-lhes uma acção típica ilícita e culposa, parece-me que não!