os dias do fim (prolongamento)

Enquanto o Paulo Gorjão recupera o olfacto (é nestas coisas simples que se percebe porque é que Manuel de Oliveira só podia ser um realizador português...) o descalabro que é o corolário lógico de tudo aquilo que, sendo ululantemente óbvio, tantos não queriam ver, continua. É o ISEL que afinal não se atrasou a passar nenhum certificado, é a UnI que afinal não era onde era hoje, logo não ficava numa localização previlegiada, é o reitor que afinal não o era, é as propinas que afinal não foram pagam, depois de Sócrates ter mostrado na TV o recibo, é a questão das datas, todas, é a figura de Gago, etc. e tal. Pelo simples facto de ter livrado o país de um pesadelo chamado Santana Lopes, José Sócrates tinha - sem mais - um lugar garantido na história. Agora - sem apelo nem agravo - vai garanti-lo por reduzir Santana a um menino de coro - apenas politicamente inimputável e irresponsável. É que de Santana já se disse muito, mas nunca foi acusado - a granel - de ser mentiroso, aldrabão, falsificador de documentos e sonegador de provas, etc e tal. Quanto ao resto... parece-me que Cavaco já reabilitou a imagem de Jorge Sampaio o suficiente, não ?

P.S. No PS há quem trate da vidinha e pense - a sério - no futuro. A transferência de Pina Moura para controleiro na Media Capital diz muito. Bem mais do que parece.

Publicado por Manuel 16:56:00  

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