QI
quarta-feira, abril 18, 2007
O gabinete do Primeiro Ministro, tem ocupado tempo a responder por José Sócrates quanto à questão das suas habilitações, noticiadas diariamente.
As desculpas, justificações, contradições, são já patentes e evidentes. Para cada incongruência detectada, há sempre uma explicação adequada, sendo sempre atribuída a responsabilidade a outrém, geralmente " a secretaria". Os erros e lapsos da "secretaria" são já muitos e variados. As incongruências permanecem por explicar convenientemente. Por exemplo, as datas.
É altura de perguntar: até quando os assessores do Gabinete do Primeiro Ministro, vão continuar a brincar com a inteligência do português médio?
Publicado por josé 00:42:00
10 Comments:
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http://braganza-mothers.blogspot.com/
O advogado Marques Mendes para Primeiro Ministro, JÁ!!
Bom, uma coisa se pode dizer deles: têm cá um jogo de cintura que só visto!
Mas quanto a gozar com a inteligência do português médio... só enquanto o português médio deixar, caro José. Penso eu de que...
Bom, uma coisa se pode dizer deles: têm cá um jogo de cintura que só visto!
Mas quanto a gozar com a inteligência do português médio... só enquanto o português médio deixar, caro José. Penso eu de que...
- Reconheço que problema é sério... mas não é grave.
Ao que o outro responde:
- Perdão! O problema é grave, mas não é sério.
Olhem para aquilo que eu digo mas não para o que eu faço
Como restauram estes tipos a autoridade?
Não tarda nada vão sentir a necessidade da censura e da perseguição selectiva para enfim estarmos dentro da "normalidade" e de os mesmo terem percorrido todo o circuito...
http://pedronunesnomundo.blogspot.com/2007/04/ymba.html
Nesse mundo facilitista, o indivíduo torna-se autista, sem capacidade crítica, facilmente manipulável e, por conseguinte, submetido à ditadura do pensamento único.
Agravando a situação, actualmente o trabalho jornalístico privilegia mais a informação sobre o irrelevante e o efémero, esquecendo o essencial, a informação sobre tudo o defende e ameaça o cidadão, conduzindo à morte do essencial: o pensamento, a inteligência e a verdade.
Essa morte do essencial leva a que a opinião pública só reaja a slogans e uma sociedade que só reage a slogans é uma sociedade rendida à manipulação, que despreza o conhecimento e todos os restantes elementos de ligação que permitem formar critérios e opiniões a partir da informação. E nessa sociedade a impunidade intelectual não só é tolerada como justificável.
Se fosse um procurador ou um juiz, com ou não processo quente nas mãos, se calhar já estava em prisão preventiva...
Veja-se o caso do juiz Hélder Fráguas, suspenso das funções por causa do que terá escrito no blog...