QI

O gabinete do Primeiro Ministro, tem ocupado tempo a responder por José Sócrates quanto à questão das suas habilitações, noticiadas diariamente.
As desculpas, justificações, contradições, são já patentes e evidentes. Para cada incongruência detectada, há sempre uma explicação adequada, sendo sempre atribuída a responsabilidade a outrém, geralmente " a secretaria". Os erros e lapsos da "secretaria" são já muitos e variados. As incongruências permanecem por explicar convenientemente. Por exemplo, as datas.

É altura de perguntar: até quando os assessores do Gabinete do Primeiro Ministro, vão continuar a brincar com a inteligência do português médio?

Publicado por josé 00:42:00  

10 Comments:

  1. Arrebenta said...
    Já está mais um fax espantoso disponível no "Braganza Mothers"!...

    http://braganza-mothers.blogspot.com/
    JV said...
    Eleicões antecipadas, JÁ!!

    O advogado Marques Mendes para Primeiro Ministro, JÁ!!
    Anónimo said...
    Pela primeira vez vemos assessores a merecerem o dinheiro que ganham... hahahahahahahahahahaha não devem dormir desde que o assunto veio a lume. Já devem ter instalado chuveiro com duche lá no gabinete do PM, comprado uma dúzia de máquinas de barbear para fornecer o mesmo, e feito contrato de longa duração com a Telepizza.

    Bom, uma coisa se pode dizer deles: têm cá um jogo de cintura que só visto!

    Mas quanto a gozar com a inteligência do português médio... só enquanto o português médio deixar, caro José. Penso eu de que...
    Anónimo said...
    Pela primeira vez vemos assessores a merecerem o dinheiro que ganham... hahahahahahahahahahaha não devem dormir desde que o assunto veio a lume. Já devem ter instalado chuveiro com duche lá no gabinete do PM, comprado uma dúzia de máquinas de barbear para fornecer o mesmo, e feito contrato de longa duração com a Telepizza.

    Bom, uma coisa se pode dizer deles: têm cá um jogo de cintura que só visto!

    Mas quanto a gozar com a inteligência do português médio... só enquanto o português médio deixar, caro José. Penso eu de que...
    Carlos Medina Ribeiro said...
    Esta rábula já começa a fazer-me lembrar a dos dois indivíduos que estavam a discutir uma embrulhada deste género - a certa altura, um deles, querendo encerrar o assunto, sentencia:

    - Reconheço que problema é sério... mas não é grave.

    Ao que o outro responde:

    - Perdão! O problema é grave, mas não é sério.
    lusitânea said...
    Se fosse o diploma dum procurador ou juiz com um processo "quente" em mãos...
    Olhem para aquilo que eu digo mas não para o que eu faço
    Como restauram estes tipos a autoridade?
    Não tarda nada vão sentir a necessidade da censura e da perseguição selectiva para enfim estarmos dentro da "normalidade" e de os mesmo terem percorrido todo o circuito...
    Pedro_Nunes_no_Mundo said...
    O português médio sempre foi "brincado", mas poucas vezes se viu tanta vontade dos portugueses máximos em fazê-lo.


    http://pedronunesnomundo.blogspot.com/2007/04/ymba.html
    Dr. Assur said...
    O problema aqui é muito complexo. A máquina mediática socrática domina a opinião pública e não é simples contornar tal. Não são raras as vezes que constatamos opiniões de gente minimamente inteligente orientadas por essa propaganda mediática. Exemplo: “não vi a entrevista mas os comentadores afirmam que ele se explicou bem e que o assunto está encerrado logo também estou satisfeito”.
    Carvalho Negro said...
    A televisão digital, a Internet e o correio electrónico são um efectivo contributo para tornar os cidadãos actualmente mais informados e, consequentemente, mais poderosos em termos de resistência à manipulação intelectual. Neste admirável mundo moderno marcado pela informação excessiva, o problema reside no facilitismo intelectual da maioria da opinião pública portuguesa. Em vez de procurar a informação por ela própria nesse mundo de excesso de informação actualmente disponível, embarca no grosseiro ruído de fundo imposto pelos manipuladores da palavra, aonde as verdades subjectivas e particulares, leves como a espuma e inconsistentes como o vento, exterminam a verdade objectiva.

    Nesse mundo facilitista, o indivíduo torna-se autista, sem capacidade crítica, facilmente manipulável e, por conseguinte, submetido à ditadura do pensamento único.

    Agravando a situação, actualmente o trabalho jornalístico privilegia mais a informação sobre o irrelevante e o efémero, esquecendo o essencial, a informação sobre tudo o defende e ameaça o cidadão, conduzindo à morte do essencial: o pensamento, a inteligência e a verdade.

    Essa morte do essencial leva a que a opinião pública só reaja a slogans e uma sociedade que só reage a slogans é uma sociedade rendida à manipulação, que despreza o conhecimento e todos os restantes elementos de ligação que permitem formar critérios e opiniões a partir da informação. E nessa sociedade a impunidade intelectual não só é tolerada como justificável.
    Anónimo said...
    Lusitânea
    Se fosse um procurador ou um juiz, com ou não processo quente nas mãos, se calhar já estava em prisão preventiva...
    Veja-se o caso do juiz Hélder Fráguas, suspenso das funções por causa do que terá escrito no blog...

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