breves notas sobre um estád(i)o de direito


Eu confesso que julgava que quando apareciam suspeitas sérias sobre alguém, chame-se esse alguém Huguinho, Luízinho ou Zézinho, que quando aparecessem documentos que em vez de aclarar adensassem, ou pelo menos legitimassem, certas e determinadas suspeitas, fosse do interesse quer de quem é acusado, quem de quem tem o dever de investigar, que tudo, mas mesmo tudo fosse aclarado até ao mais ínfimo detalhe para que não restasse toda e qualquer dúvida, ainda que platónica. Julgava aliás que fosse essa uma das boas práticas de qualquer investigação que se levasse a sério. Mas isto era eu que julgava, porque parece que há quem pense que o método correcto de investigar e apurar (?!) responsabilidades, e ainda antes de fazer o que quer que seja, é anunciar que uns são automaticamente inocentes, porque sim, e os outros é que podem ser ou não culpados. Em suma, é o Pântano é o que é.

Publicado por Manuel 20:49:00  

1 Comment:

  1. Arrebenta said...
    Os papéis (!) do Sócrates já estão disponíveis no "Braganza Mothers", via "Público".
    Vejam e leiam

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