prioridades

Para se perceber realmente o verdadeiro estado de indigência e disfuncionalidade a que desceu certa classe política nada melhor do que olhar para o nosso Parlamento. Depois de uma funcionária da PT ter dito o que disse, e assumido o que assumiu, a comissão de inquérito ao affair envelope 9, onde pontificam algumas das (alegadas) maiores luminárias ou (ex-) promessas da nossa praça decidiu que isso não chega (!) e vai continuar a 'trabalhar' não se percebe muito bem por quê nem para quê... Em contrapartida, quando morrem pescadores a meia dúzia de metros da praia, como morreram bem há pouco, por razões de todo nebulosas, ninguém tem o discernimento de realizar uma apuração exaustiva do que realmente aconteceu. Ao que parece, desta feita, os senhores deputados acham que as diferentes agência de comunicação ao serviço das diferentes partes envolvidas no (não) socorro, serão suficientes para esclarecer tudo. Prioridades, as coisas são o que são.

Publicado por Manuel 20:36:00  

2 Comments:

  1. Informática do Direito said...
    O nosso regime, que já foi parlamentar, evolui rapidamente no sentido de se tornar um regime para lamentar.
    Politikos said...
    Temos, certamente, como contraponto «à indigência e disfuncionalidade» da classe política, neste mesmo processo, a «valia e a alta funcionalidade» da PGR...
    :-)

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