O Caso Mateus...Rosé

O porque do Caso Mateus...

Lamento que o futebol português sofra consequências... É isso que diz o fax e, para meio entendedor, meia palavra basta
Declarações de António Fiuza.

Tudo o resto são especulações....

Publicado por António Duarte 19:22:00  

11 Comments:

  1. maloud said...
    Só hoje percebi quem é este Fiúza e os contornos do "caso".
    Agora gostava que me esclarecesse. Pode a FIFA sobrepôr-se à Constituição? É que se não pode, e acho perigoso que tal possa acontecer, qual é a lei do Estado português que o dito Mateus violou? E a UE não diz nada? Só falou quando havia um Bosman?
    AV said...
    Ó meu amigo, inscrever um tipo que é jogador internacional como porteiro e metê-lo a jogar como amador, já devia ser suficiente para enviar o Gil Vicente para os Distritais.
    O resto é apenas a palhaçada do costume do futebol nacional.

    AV1
    Pedro said...
    Que eu saiba, a ignorância da Lei não aproveita a niguém... Isto foi-me ensinado na primeira aula de Introdução ao Estudo do Direito. Quanto ao fax da FPF, este até poderia dizer que, e se o Sr. Fiúza fosse de joelhos a Fátima fazer uma promessa a Nossa Senhora, o Gil Vicente seria campeão nacional, o que seria igualmente ridículo. Entretanto, e na minha opinião, eu acho que a causa defendida por ele até tem algum mérito. Mas caso queiram saber qual a minha opinião podem ler no meu blog www.fontelos.blogspot.com. Obrigado
    Cosmo said...
    «Que eu saiba, a ignorância da Lei não aproveita a niguém...»

    O que não aproveita a ninguém é dar bitaites sobre aquilo que desconhecemos.
    Arrebenta said...
    Crónica dos péssimos exemplos por nós dados aos vindouros

    Pronto, a Festa já acabou, era altura de lá ir eu, adoro o fecho da alegria dos outros, quando todas as luzes se apagam, e apenas as sombras começam a divagar pelos muros.
    Confesso que foi mais a fome do que a curiosidade que me moveu: porque eu sei que, sempre que a Festa acaba, há nos latões uns coiratos óptimos, uns restos de côdeas de pão, umas latas ainda com um morno fundito de cerveja...

    O problema é a crise: quando eu pensava que ia ali estar sózinho, já se tinham instalado mais três cães, dois moldavos e uma velha recolectora, por acaso, com ar de gaja que tinha votado toda a vida no Salazar. Enfim, um arreganhar de dentes, um ladrar para um lado e para o outro, derrubámos os contentores, felizmente, havia lá comida para todos.
    Mesmo morta, a Festa do "Avante" ia fazer a felicidade e dar de comer a -- deixa-me cá contar... -- sete almas, do ponto de vista de S. Francisco de Assis; do ponto de vista da Opus Dei, uma alma e duas meias-almas, já que a velha, como salazarista, também devia ser católica, e os moldavos, como ortodoxos, só contavam por metade, enquanto eu e os cães nem sequer existíamos.

    Enquanto mastigava um coirato frio, pensei então naquela triste cena da televisão, a Marcela, mais o "homem sério" do Benfica, ao lado do Sérgio Godinho -- ilustre comentador futebolístico --, e do Jerónimo de Sousa. Só faltava ali o Pacheco Pereira, mas devia estar a escrever o último tomo da Biografia do Cunhal, o volume Além-Túmulo, onde ele comunica com o Comité Central através de pancadas de mesa de pé de galo...

    Na realidade, é por causa destas conexões transversais, deste permanente encosto ao que estiver a dar, e deste descarado cavalgar a onda que esta merda está como está e NINGUÉM, e quando digo NINGUÉM é um NINGUÉM mesmo raso, daqueles profundos, de um extremo ao outro, NINGUÉM os consegue arrancar de lá, porque todos se conhecem, e porque todos vivem de imensas e permanentes palmadinhas nas costas.

    Pedem-nos, em vida, que pratiquemos, uma política de separação de resíduos, mas, quando chega aquela típica hora de aflição, do salve-se-quem-puder português, é mesmo tudo ao molho, e fé em deus.

    Puta que os pariu!...
    Pedro said...
    «Que eu saiba, a ignorância da Lei não aproveita a niguém...»
    Não renegue à partida uma ciência que desconhece, porque se não gosta de futebol o problema é seu, Espertos Parvos. Agora, limito a referir este aspecto, que por certo é do seu conhecimento, porque se não é, devia ser...
    e-ko said...
    Essa da ignorância da lei tem muito que se lhe diga..."nul n'est censé ignorer la loi" diz a contituição francesa e, a nossa, deve dizer a mesma coisa.
    O ministério da inducação devia ter substituido as aulas de, nem sei quais, talvez, portugês, por aulas de direito, e logo na entrada para o 5º ano, até ao 9º, talvez alguém aprendesse, o mínimo exigível, para perceber umas coisas e defender-se de outras.

    Futebol, Fátima e ... já cheira mal há muito tempo. Tudo histórias de dinheiros, influências e encostos.

    Ao menos não perdi o meu tempo, em vir aqui, só pela leitura do texto ou comentário, que nem sempre é, do Arrebenta. Este gajo faz-me rir até cair para o chão.
    e-ko said...
    Desculpem, não é a constituição mas sim o código civil que diz: "nul n'est censé ignorer la loi" o que equivale a: ninguém deve ignorar a lei... mesmo na altura duma intervenção policial eles, os polícias, dizem isso, agora estão a ver a quantidade de iletrados deste país, onde os polícias são tão iletrados como os outros... Isto vai levar tempo, vai, vai!
    Pedro said...
    Como diz, e bem o e-konoklasta, este brocado legal está previsto no Código Civil, mais precisamente no seu artigo 6º, o qual reza da seguinte forma: "A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nelas estabelecidas."
    e-ko said...
    Atento,

    Muitos agradecimentos pela informação de que os Prós&Contras fazem uma emissão sobre esta questão tão importante para o progresso do "nosso" país.

    É da maneira que hoje não vou ver a RTP 1... Não havia, se calhar, assuntos mais interessantes a tratar na única emissão de debate público da televisão. Caramba! Até estes debates são feitos para as audiências... Quem torto nasce tarde ou nunca se endireita!
    e-ko said...
    Atento,

    Creio que a tourada, ou as cavalhadas, como se queira, devem ter sido muito divertidas, ainda deitei o olho à barafunda, mas, sinceramente, passar aquele tempo todo para ouvir o churrilho de asneiras que lá se deve ter dito para que se confirme o que se sabe, e não é só no futebol, não contem comigo.

    Só palhaços! Um assunto daqueles poderia ter sido tratado num pequeno debate de estúdio. Há tanta coisa importante para tratar, mas lá tem que se por em destaque o futebol, e recomeço, é como Fátima.

    Até a campestre se pôs à altura na sua indumentária. Eu astava mesmo a ver uma jornalista vedeta (vedeta e o máximo da competência) como a Christine Ockrent, da televisão francesa, para não dar exemplos da BBC, moderar um debate, num look tão parolo.

    Infelizmente, é tudo assim, por estas terras. Não há meio de ver os portugueses um pouco mais crescidos.

    Mas agradeço os detalhes estaladiços dessa noite memorável.

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