da “utilidade pública”

Através do debate no P&C de ontem ficou-se a saber que o seleccionador Filipe Scolari exigiu à FPF a introdução no seu contrato de uma cláusula em que, no caso de substituição do seu actual presidente, lhe é permitido rescindir o contrato de treinador de futebol. Por mim o sr. Scolari pode exigir o que entender, agora o que considero inaceitável é que o presidente de uma instituição que supostamente tem utilidade pública atribuída pelo Estado tenha alinhado na exigência. Caso Gilberto Madaíl não saiba, resulta do exercício da própria democracia que, para além dos previstos na lei, não são permitidos obstáculos à capacidade de eleger e de ser eleito, ainda que de forma indirecta. Verdadeiramente é disso que trata a tal cláusula que consta do contrato assinado e que mais não é do que uma forma de condicionar à partida o voto em candidatos que não tenham a confiança do, diga-se, assalariado da Federação.

Publicado por contra-baixo 12:05:00  

4 Comments:

  1. JV said...
    Muito bem.
    Cosmo said...
    "supostamente tem utilidade pública"

    Não é "supostamente", infelizmente é um facto.
    Que nos custa balúrdios dos nossos impostos.
    maloud said...
    E a novela continua. Haja pachorra!
    Proteu said...
    Aposto o que quiserem em como GM se vai recandidatar.

Post a Comment