Rachid Kaci

Culto, elegante e licenciado em matemática, Rachid Kaci é um político francês de origem argelina fundador de La Droite Libre, um movimento assumidamente liberal e defensor de valores recalcados no sub-consciente ocidental como a liberdade de consciência, o esforço e a responsabilidade individuais, a igualdade entre homens e mulheres e a laicidade, não dando tréguas ao islamismo que assaltou as democracias ocidentais com o beneplácito de uma esquerda contaminada por um discurso vitimizador do imigrante e de uma direita envergonhada politicamente correcta.

Leitura recomendada: Face aux obscurantismes (l'islamiste et les autres) : le Devoir de Liberté.

Publicado por Nino 08:51:00  

14 Comments:

  1. zazie said...
    " Il faut bannir tout signe ostentatoire d’une quelconque religion, "

    com aquela de cara de coninhas também devia ser impedido de impor assim alarvemente aquelas fuças
    zazie said...
    mas o que eu gostei foi do "elegante"

    ehehhehehe
    zazie said...
    "les pays musulmans ont le droit à la démocratie, sont tout à fait aptes à la démocratie et il faut les y aider. Et les y aider c’est les aider à se débarrasser de leurs dictateurs."


    pois então é mandá-lo para a guerra. Com aquela carinha laroca, quanto mais não fosse, sempre ajudava a entreter as tropas.


    Ele, mais o Ninno e o seu ursinho de peluche faziam um belo trio de sissy hawks de vacances

    ":OP
    zazie said...
    ó sniper,


    O teu problema é que tens argumentos da Idade da Pedra, o que é pior.

    E só consegues ver levantando a pala da esquerda e depois levantando a pala da direita.

    Eu cá não tenho nem uma nem outra. E, se queres argumentos a essa merdice que o Ninno postou, salta lá para o meu blogue que eu dou-te.

    Até linkei um texto que se lhe aplica que nem uma luva.

    Só que duvido que quem apenas é capaz de ver PRECs nisto consiga entender a ponta de um corno do que lá está escrito.

    Mas fica aqui o link, em todo o caso, se por acaso largares esses preconceitos senis e te deres ao trabalho de um dia tentar pensar por ti.

    Baixo nível foi essa cara de cu aí postada sem se explicar a absolutamente nada do que o fulanito diz.


    aqui fica um texto que em segundos faz em cacos esse palerma neo-jacobino-

    http://www.conspiracyarchive.com/Commentary/Lebanon.htm


    E outra coisa, se perdi tempo de férias a dizer o que disse foi precisamente por gostar muito da GL.
    zazie said...
    Além do mais, conheço a GL praticamente desde o início e posso garantir que do Ninno nunca li um único argumento.

    Ele limita-se a atirar umas coisas para aqui. Umas vezes com alguma piada e mais ou menos certeiras, outras apenas balofas que só demonstram que também se limita a olhar para a estiqueta do produto sem cuidar do que lá vem dentro.

    Por isso não tinha nenhum ser humano com quem debater absolutamente nada.
    zazie said...
    renovem-nos, pois, desde que não escolham esses neo-trostkistas da moda a venderem banha-da-cobra e a papaguearem este neo-jacobinismo de países com problemas totalmente diferentes dos que temos.

    Por cá, adoradores só se for de gurus jornaleiros e outros pindéricos a soldo.
    zazie said...
    mas antes de virem com essas tiradas absolutas de "renovar políticos" façam a pergunta:

    como?

    quem os renova?

    onde?

    por quem?

    de caminho contem os candidatos a renovação que estão disponíveis nos partidos, façam a conta aos anos a que por lá andam, e depois voltem a fazer a pergunta:

    renovar o quê? em 10 milhões de habitantes, quantos andam no alterne há 31 anos?

    quem é que podemos escolher da oferta?
    zazie said...
    Mas já que queres argumentos, deixo só aqui umas notinhas muito soft e muito breves.

    O facto do tipo andara doutrinar islâmicos em França é lá com ele. Até pode ser trabalho muito meritório. Mas isso não nos interessa nada.

    O que pode interessar são meia dúzia de ideias que faz passar.

    Saliento apenas estas:

    A laicidade como valor supremo! ?!?!

    Que merda é esta? Desde quando a laicidade é um valor? O que é que ele quer dizer com a palavra laicidade? Que eu saiba, Inglaterra é um país que não é laico e não tem 1/10 dos problemas da França com os emigrantes. Mas a França é jacobina e continua a querer vender o jacobinismo seja pintado de leninismo, seja agora nesta nova versão neocon de revolução democrática mundial. Andei a falar nisso no Avatares de Um deseje o no Miniscente sem ter lido o texto que linkei. E, por sinal, tinha chegado por mim à mesma ideia.


    E lá volta ele com a “Democracia” como outro valor supremo a impor a todo o mundo, para o salvar. Leia-se o artigo que linkei que mostra a falácia desse palavra e desse conceito. A Democracia é coisa para uso interno, nunca um “valor” a exportar. A pior ideia que os países ocidentais podem ter é julgarem-se no topo do topo de um processo civilizacional e agora acharem-se no direito de engenharias mundias para impor essas tretas a todos. Também já tinha postado sobre isso, usando até o Norbert Elias (Processo Civilizacional).

    Pelo meio ainda diz umas bacoradas como a de Israel ser a única democracia na zona- é argolada que só mostra que o moço nem os factos domina. Ainda que para o caso tanto desse - cada país tem direito a viver como bem entende. Se assim não fosse, vocês que estão agora muito preocupados com o atraso islâmico deviam ter sido bombardeados há 30 anos quando isto tinha atraso bem próximo. Um dia destes posto uma fotos de mulheres do Portugal interior e uns costumes que ainda existem, ao lado de outros que até existem na Síria e peço para vocês os identificarem. Aposto que vão trocar tudo.

    Face à emigração o mais lúcido será fechar mais as portas e depois cuidar de integrar como a Inglaterra faz- sem ingerências.- com aquele distanciamento tão característico que só lhes trás bons resultados. Com um sistema social que menos sustente indigentes e com uma arquitectura que evite esses guethos. Mas isso é trabalho que não é para Francius, preferem os guethos por serem xenófobos, os prédios bunkers por ainda andarem a herdar aquela trampa do neo-classicismo napoleónico e preferem a ingerência de leis do véu por não conseguirem deixar de ser o que são- jacobinos.
    E depois usam estas merdas para alimentar a rivalidade partidária. Uns andam por lá a sonhar com Maios de 68 e a dar cobertura a vandalismos de rua a outros vem-lhes a veia da Convenção (agora com cores liberais, mas é o mesmo) e lá querem uniformizar tudo sob aquela bandeira anacrónica que nunca conseguiu perceber que a liberdade não se consegue com hegemonias uniformizadas.

    ............

    isto é que é sobre o texto, sniper, se quiser falar é sobre isto que foi postado pelo Ninno

    Acerca de outras coisas podemos passar para o Cocanha.
    zazie said...
    e v. Sniper, meta lá uma cena na cabeça, eu cá não tenho um único esqueleto do PREC na cabeça.

    Caso não saiba, se por acaso não sou de esquerda e até tenho uma certa raiva a essa malta, deve-se inteiramente a ter vivido o PREC.

    Deixei qualquer interesse por actividade política desde aí e em partido nunca ninguém me apanhou e nunca ninguém me apanhará.

    Estou onde já estava em tean-ager- no mesmo lugar- franco-atiradora.

    Nunca precisei de lutar contra fantasmas porque nunca me deixei levar por eles.

    Nesse aspecto até posso agora atirar muita coisa à cara de muita gente que precisou de negar o que era para tentar ser o que nunca conseguirá.

    Eu sempre os neguei. Nunca segui cartilhas ainda que tenha passado por um processo bem mais complicado entre o antes do 25 de Abril e o pós 25 Abril.

    E não me importei de ficar sozinha quando foi necessário mandar esses revolucionários de treta à merda, ou deitar abaixo toda aquela fancaria teórica marxista-leninista-estalinista-trostskista-maoista.
    Pode crer.
    zazie said...
    Quanto a neo-liberalismo fiz "um curso" blogosférico no Blasfémias. Sou muito curiosa acerca do mundo e também fiquei interessada por este novo fenómeno.
    O facto de também mandar para o lixo o liberalismo da moda não é da responsabilidade dos "profs"

    Eles até foram sempre muito pacientes e delicados comigo. Eu é que tenho este vício de não me deixar levar facilmente e de teimar em criticar tudo o que me vendem com os embrulhos e laçarotes mais apinocados.
    zazie said...
    errata: teenager
    zazie said...
    E outra coisa:

    Quando disse que perdi tempo por gostar muito da GL não queria com isso dizer que pense que a GL tenha de ter uma “linha editorial” precisa.

    Essa é outra mania dos uniformizadores que ficam sempre muito atarantados quando as coisas não entram nos esquemas que já traziam de casa.

    Aqui há uns tempos até houve um certo “barulho” pelo facto do Ninno ter feito um post a gozar com aquele “mártir” drogado do BE, apanhado no Dubai. Apareceram logo uns amofinados a queixarem-se da linha. Até troquei umas piscadelas de olho com o Manel à custa disso. Gosto da GL por não ter linha e por cada um ser responsável pelo que escreve. Posso é ter mais simpatias por uns estilos que outros, mas isso é totalmente diferente e o oposto do famoso perigo do desalinhamento ou da “linha negra”.
    Engraçado que os que estão sempre preocupados com as linhas editoriais, também alinham com demasiada facilidade em tretas por apenas olharem para a etiqueta...

    O Ninno até tem uma enorme vantagem em relação a outros que saíram- não faz propaganda partidária. Estou-me a referir ao Irreflexões e Rui do Adufe (ainda que este fosse tratável. O intratável era o primeiro) que já foram. De resto nunca li por agit prop pela parte de mais ninguém.
    ...............

    boas caipirinhas sniper. Mas leia o texto que eu linkei. Acredite que vale a pena.

    Também vou indo
    zazie said...
    Pois há muito mais coisas para ler para se entender esta nova direita que tem muito mais semelhanças com a velha esquerda revolucionária do que pode parecer.

    Até o Fukuyama se afastou dos neocons!

    No Cocanha tenho por lá uns links que remetem para alguns textos bem interessantes. Aconselhava-lhe o Michael Mazarr que defende o oposto às engenharias de guerra. Uma posição mais conservadora de que me sinto próxima.

    Quanto a críticas à política intervencionista, até o James Pinkerton que escreve para a Fox as critica! Vá aos newsday.com e veja. E ele trabalhou na Casa Branca com o Reagan.

    ...................

    E fique bem.

    Está a ver como o Ninno não se chateou por eu ter chamado coisas feias ao outro toninho? E está a ver como não havia qualquer diálogo caso v. não aparecesse?
    O Ninno é um bacano. Chega aqui, larga os ovinhos e vai-se embora “:O))
    zazie said...

Post a Comment