Memórias apagadas

(revista Flama de 7.6.1974)
( 2ª parte do texto Memórias inventadas)

Em Portugal, nos tempos que se seguiram ao 25 de Abril, poucos se perguntaram , seriamente, com impacto na opinião geral e nessa altura, qual o significado exacto da expressão “regime democrático”, para o Partido Comunista Português, para o Partido Socialista e, já agora e então, para os restantes partidos. “Regime democrático”, “democracia” e “liberdades democráticas”, são expressões de significado aparentemente inequívoco. Mas pergunte-se ao PCP, ainda hoje, o seu verdadeiro significado e que consta do seu programa e ver-se-á a polissemia em estado latente!

Talvez por causa destas subtilezas semânticas, aligeiradas na consciência do “nosso povo”, não houve problema de maior, em fazer aprovar maioritária e constitucionalmente, o propósito em fazer caminhar Portugal, para uma sociedade sem classes e com o poder a exercer-se democraticamente, pelas classes trabalhadoras. Ninguém logrou opor-se, com êxito, ao preâmbulo da Constituição de 1976 onde se fixa logo no primeiro parágrafo que “A 25 de Abril
de 1974, o MFA, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista
”. E a mudança de paradigma, demorou anos, discussões infindas e compromissos vários, para conseguir impor-se como lei geral do país!
Esta linguagem altamente comprometida com o discurso habitual da esquerda comunista e socialista, pré-gaveta e até pós-gaveta, perdura por isso, em Portugal, há mais de trinta anos. É uma linguagem intelectualmente rigorosa? Não faltará quem o diga. É correcta? Politicamente, até parece correctíssima. E será condizente com a explicação da realidade? Os historiadores e sociólogos que o digam.

A verdade, porém, segundo o que me parece, é que nem sempre foi assim e só assim passou a ser, após o sequestro ideológico, pela esquerda militante dos amanhãs a cantar e do socialismo, mesmo democrático, de uma retórica ideológica bem marcada e identificada e que se tornou um monopólio de referências.
Assim, conviria talvez investigar o discurso corrente, de algumas figuras importantes, logo nos tempos imediatos após a eclosão do movimento militar em 25 de Abril de 1974.

José Afonso, um dos celebrados baladeiros e cantor autor de Grândola Vila Morena e que nunca renegou a sua apegada estima a uma revolução popular de carácter ultra comunista, para dizer assim, deu uma entrevista notável à revista Flama, em 7 de Junho de 1974.

Aí, acaboui por dizer que “Tudo quanto eu tenho a dizer ficou dito aqui”. E por isso, podemos ler o seguinte:

Éramos cantores dos meios proibidos, subterrâneos, não usávamos de qualquer protecção oficial(…)ora no dia 25 de Abril aparecemos à tona, como os ratos que vêm dos buracos(…) aqui para nós eu nunca me insubordinei, nem fiz alusões aos cantores que directa e indirectamente, coagidos ou não, com este ou aquele álibi, eram escolhidos ou tolerados pelo regime nas suas actuações oficiais. Em resumo, nunca ataquei aquilo que se convencionou chamar nacional-cançonetismo. O que sempre me interessou foi que se criasse no público determinado tipo de exigências de ordem cultural que o levassem a preferir determinadas manifestações, em lugar de outras. (…) Eu fui um indivíduo, digamos, superficialmente perseguido.Não tanto como cantor, e a prova é que parte da minha produção circulava em discos. Até a própria Grândola. (…) Não me considerava tão perseguido como isso e, dado o nível de repressão que o antigo regime antevê, pareceria pouco mais do que ridículo estar a considerar-me vítima do regime. Até porque economicamente não era uma pessoa que vivesse mal e repartia a minha actividade entre cantor de meios populares e intérprete remunerado através dos discos. A minha situação era perfeitamente aceitável. Inclusive consegui sair do País e cantar em França, Espanha e noutros países.(…) Eu não me considero vítima do fascismo. Do ponto de vista profissional, até posso afirmar que a situação de interdição a que o
fascismo me votou me foi de certo modo benéfica. (…) Sinto-me perfeitamente solidário com os meus outros amigos e posso nomeá-los: Francisco Fanhais, José Mário Branco, Adriano Correia de Oliveira, Luís Cília, Sérgio Godinho, Manuel Freire, Laranjeira, José Jorge Letria, A.P. Braga, entre outros
.”

Em entrevista a revista da época ( Século Ilustrado de 13.7.1974)), Miller Guerra, médico de profissão e uma das promessas do novo regime, antigo deputado da Ala Liberal, junjuntamente com Sá Carneiro, Magalhães Mota e outros, dizia algo bem mais prosaico e provavelmente bem mais sintonizado com aquele “ sentimento profundo “ do povo português, explicando em poucas palavras o devir do Movimento do 25 de Abril e o estado geral do povo em particular. Fà-lo de modo bem diverso do que ficou a constar no preâmbulo da Constituição de 1976 e com uma lucidez de análise que me parece notável:
“Há na realidade um processo em curso muito importante, que é o da libertação do jugo que pesou sobre o país durante várias dezenas de anos. O País estava morto por se ver livre desse jugo e o 25 de Abril significou, em primeiro lugar, uma libertação. Segundo ponto importante: o 25 de Abril permitiu o desenvolvimento de um processo político-democrático que se tem desenrolado com certa dificuldade e isso compreende-se por duas razões: o povo português foi, sem dúvida, surpreendido por esta liberalização e, por outro lado, encontrava-se completamente alheio ao processo político, visto, durante tantos anos, ter sido sistematicamente afastado do Poder, embora houvesse quem dele participasse, mas sob condição.
A adesão que o povo português devia dar a um processo democrático e plural nunca existiu, mas sim a submissão, ou seja aqueles que se submetiam, participavam, e os que não se submetiam eram considerados
heterodoxos, muitos deles perseguidos e outros presos. O regime sob que se viveu e que não foi outro, exerceu, naturalmente, uma espécie de preceptorado político em duas gerações. Não é, portanto, de admirar que no fim desta deseducação ou pseudo-educação política exercida sobre a população durante
tanto tempo, surgido o 25 de Abril, o primeiro movimento, e que ainda continua, seja de surpresa , de inquietação e de dúvida para grande parte dos portugueses. Não para todos, evidentemente. Conservou-se, na realidade, apesar das vicissitudes e dificuldades, um conjunto de pessoas perfeitamente conhecedoras da política e tanto quanto possível actualizadas e que neste momento podem exercer influência relevante na organização, consolidação e desenvolvimento do processo democrático, de modo a podermos dispor dentro de algum tempo de uma perfeita sociedade democrática, igual a qualquer outra do Ocidente
.”
Veiga Simão, ministro da Educação de Marcelo Caetano, em entrevista breve ao mesmo Século Ilustrado de 4.5.1974( ilustração do postal anterior sobre as Memórias Inventadas), que apresentava a capa com uma foto de uma avenida de Lisboa, pejada de manifestantes que faziam o “V” de vitória e ainda muito poucos cartazes, sem qualquer referência visível a slogans “de partido”, para além do título “o povo unido jamais será vencido” – vindo directamente de uma canção chilena de 1973, do grupo Quilapayun – dizia, sobre a reforma do ensino que então projectou : “É uma reforma digna que pode ser apresentada em qualquer país”. Durante a breve entrevista, em casa, ( num quarto andar bem perto da Avenida de Roma), sobre “a situação actual do país”, reafirmou a sua fé nos “caminhos da liberdade e de construção de uma sociedade democrática”.

Pergunta ( que não se fez então): Veiga Simão considerará (hoje e então) o regime de que fez parte, um regime “fascista”? E outros participantes que se reciclaram politicamente, até no PS, também assim considerarão?
Magalhães Mota, outro antigo deputado da Ala Liberal,fundador do PSD, em entrevista à Vida Mundial de 24.5.1974, refere expressamente a “impossibilidade de uma reforma por dentro do regime existente.” Mas não se lê na entrevista a palavra “fascista”… Contudo, a nova linguagem, tomou assento nos media e a menção ao “faxismo”, acabou por simplificare sintetizar em figura de estilo, toda a eventual complexidade de categorizaçãodo regime anterior. O lado mais odioso do regime deposto, exacerbava-se ainda mais com a colagem da palavra mal dita, com um propósito evidente: definir, delimitando o conceito e dominando assim o discurso.

Quem se apoderou da palavra, foi a esquerda que dominava então quase todos os media com influência real. Os artistas, com destaque para os cantores, antes disso baladeiros, seguiram no mesmo rumo, de adesão a um discurso do qual., aliás, tinham sido percursores de mérito.

A esquerda clássica portuguesa, ao apoderar-se da palavra “fascismo” e ao dominar a sua difusão, construiu um discurso à volta da mesma que ainda não se decompôs.
Há algumas expressões, conceitos, ideias feitas e palavras avulsas que podem enfileirar numa lista para uma gramática da ideologia de uma certa esquerda. Essa gramática, aos poucos, tem vindo a ser contestada e denunciada, num fenómeno algo desconstrutivista e interessante e que só pode ganhar com um cada vez maior alargamento, á custa, se necessário for, de polémicas construtivas.

Sendo óbvio que isso implica um afrontamento directo ao discurso comunista, tal impõe cuidados especiais de equilíbrio e de ponderação de modo a não se operar uma substituição de palavras mal ditas por outras ainda menos perfeitas e portanto malditas na mesma.

A acrescer a estas dificuldades, o predomínio da linguagem de esquerda, com o seu léxico e
gramática próprias, entrou na corrente comum da linguagem de muitos dos que escrevem em jornais. A repetição de termos, conceitos e fragmentos do discurso ideológico da esquerda,
mesmo os mais subtis, integrou-se numa boa parte da nossa cultura geral e destrinçar diferenças no discurso tornou-se deletério. Para além disso, como a esquerda não detém o monopólio da asneira ou do erro, o discurso que se lhe opõe, hoje em dia, vem de um sector neo liberal de ascendência anglo saxónico e centrado no fenómeno económico, sem alargamento significativo a aspectos culturais ou estéticos. Daí, a supremacia que se evidencia continua a manter-se e quem se opõe à corrente, não tem força para remar contra a maré. Não é na revista Atlântico ou nos blogs simpatizantes de neo conistas e afins que se encontram ideias de contrapeso suficientemente, equilibradas para essa tarefa.

Um dos poucos que sempre tentaram a investida ao reduto imenso do discurso normalizado de esquerda, é Vasco Pulido Valente ( a par de António Barreto, sociólogo, mesma época, mesmo perfil).
Assim, um dos últimos reflexos do fenómeno deram à luz no jornal Público destes últimos dias. A jornalista São José de Almeida, responsável por algumas notícias numa das secções do jornal, deu em reivindicar publicamente o estudo do “fascismo” de Salazar e Caetano, para que não se apague da memória, nem se branqueie o Estado Novo. Vasco Pulido Valente, no dia seguinte, na crónica de Domingo de 30 de Julho, escreveu que esse “fascismo”, não passava de "uma invenção estalinista” e que misturar Salazar com o consulado de Caetano, releva de uma especial cegueira.
O comunista (?) Vítor Dias, na qualidade de “consultor”, vem defender o uso apropriado da palavra “fascismo”, privatizando a mesma numa espécie de instituto público, com o significado semântico habitual e adequado à realidade portuguesa habituada a entender o fenómeno do Salazarismo/ Caetanismo. E clama em seu favor, a existência de resmas e resmas de ensaios de prestigiados autores que não hesitam em associar Salazar a Hitler e Mussolini, na definição de um regime com semelhanças evidentes e que só um ignorante pode evitar. Cita mesmo Collotti ( que aliás é citado por Bobbio no livro citado no postal anterior), para dizer que há um húmus cultural e uma contingência histórica para o justificar e promete polémica com o cronista VPV. Que na crónica do Público de Sábado, 5 de Agosto, não se fez rogado e reincide em perguntar muito simplesmente a Vítor Dias: “existe em Portugal alguém ou alguma coisa a que o PCP já não chamou fascista?” E insiste em dizer-lhe que foi o estalinismo, seguido aliás gulosamente por Dias durante muitos dias, meses e anos, quem inventou o “fascismo”, nessa acepção. Por uma razão que só não compreende quem não detectar que “ a necessidade de juntar num único saco quem servia temporária ou permanentemente a União Soviética criou o “anti-fascismo” e com ele, o uso indiscriminado e propagandístico da palavra “fascismo”.

Nesta polémica, assume carácter muito curioso, uma carta ao Director, publicada no Público de 3 de Agosto. Assinada por um tal António Melo, de Lisboa, em certa passagem diz assim, para criticar o artigo de VPV e defender a noção idiossincrática de fascismo, tal como o PCP o faz:

O fascismo afirmou-se sempre como anti-parlamentar e anti-democrata, proclamando decadentes os regimes que assentassem no pluripartidarismo e na expressão livre de opiniões. [Será caso para perguntar ao sr. Melo: mas há aqui alguma diferença substancial com o comunismo? Álvraro Cunhal não chegou a afirmar que nunca haveria democracia parlamentar em Portugal?].

Assentou na criação de um partido único, onde se condensavam todos os vultos nacionais, tinha na exltação nacionalista a sua justificação política e no expansionismo territorial o seu objectivo. [Pergunta-se novamente: e haverá, ainda aqui, diferença substancial com o comunismo? O PCP admitiria concorrência pluripartidária em caso de maioria? O Internacionalismo proletário não era uma bandeira? ].

As liberdades cívicas podiam- deviam- submeter-se a estes desígnios.[Alguma diferença com o comunismo? A censura e o controlo de todos os órgão se de informação e propaganda não era uma das exigências do Partido?]

O Estado para exercer a sua autoridade devia deter um poder absoluto, constitucionalmente conferido [Alguma diferença com o comunismo? Não dependia tudo do Partido que se confundia com o Estado?] .

A soberania deixava de residir no povo para passar a ser representada pela nação,invocada como abstracção histórica de feitos heróicos [Aqui há uma diferença aparente: a nação soviética é a pátria dos povos…].

Assim, perante esta muito curiosa definição de “fascismo”, aplicada ao caso português, será altura de perguntar se o MRPP de 1975 não teria alguma razão, ao apodar o PCP de partido… social-fascista! ?
Foi uma das poucas vezes que alguém virou o bico ao prego comunista…e com algum sucesso, diga-se.
Assim, o que resta fazer, para preservar a memória do que é antigo, será começar por não a desvirtuar. E para isso, será preciso analisar o discurso corrente de quem agora anda pressuroso a resgatar memórias...inventadas.

Publicado por josé 00:42:00  

74 Comments:

  1. Gomez said...
    Bravíssimo!
    zazie said...
    Bravíssimo, para guardar e a recomendar com carácter de urgência.

    Parabéns José!
    J.M.P.O said...
    Parabéns José, é um bom artigo, porém, atente: quando fala na noção restrita do fascismo italiano e Alemão não ressalvou que: há uma distinção formal e material entre fascismo e nazismo. Em Portugal, o primeiro principalmente na sua parte económica foi adoptado pelo regime da constituição de 33 embora se tivesse vindo a descaracterizar um pouco no final com o aparecimento das primeiras leis que versaram o tema da concorrência, leis essas que, diga-se, não tiveram grande impacto, lembremo-nos também que existiu uma câmara corporativa até à lei 2/74 e que apesar de o parlamento não ser bicameral, o sistema assente no corporativismo e nas guildas medievais foi reconhecido por Marcello Caetano no seu manual de ciência politica e direito constitucional como o melhor, o segundo foi condenado por Salazar. Quando ironiza sobre o socialismo democrático, não nota que: o socialismo pelo menos em teoria pode ser democrático, sei que tem especial carinho por este Autor, mas o Prof. Vital Moreira nota em “Economia e Constituição” que não há contradição entre sistemas políticos e económicos podendo haver apenas uma tensão dialéctica (esta ultima já é citada da primeira edição da CRP anotada), embora na prática o socialismo implique sempre uma restrição à democracia o mais não seja quanto à liberdade de iniciativa económica, também: M. Duverger, entre outros. Também se esqueceu de mencionar que o período do estado novo foi um período onde reinou um certo autoritarismo e penso que, no final, apesar de ser para criticar o senhor António Melo, ter reconduzido as duas teorias ao mesmo quando têm uma base ideológica completamente diferente. Fora estes preciosismos, devo dizer que grosso modo me revejo na sua opinião. É verdade que se procedeu a uma "normalização democrática" que começou por um certo obscurecimento de conceitos, contudo, é uma realidade que, após a “antítese revolucionária” , tem vindo a ser corrigida principalmente nos meios académicos onde sempre se lidou com um grande grau de pureza conceptual que tem vindo a aumentar, embora reconheça que a opinião publica desconhece a pureza dos conceitos e que há manuais escolares (no ensino secundário por exemplo) que se preocupam em reproduzir os textos dos intervenientes, não dando uma base conceptual clara que faria com que os estudantes pudessem ter uma visão mais clara e critica desses textos. Vários motivos tem-me levado a estudar esse período histórico, as contradições no discurso dos partidos são alguns dos motivos que me fazem grosso modo concordar com Marcello Caetano e Soares Martinez quando qualificam a constituição de 1976 como predominantemente marxista, aparentemente, ou não, utilizam-se os mesmos argumentos demagógicos no discurso politico utilizados por Lenine em v. g. “O estado e a revolução” para qualificar a ditadura do proletariado como uma democracia, parece-me que isso seja uma forma de dar a ilusão de liberdade como nota Hans Kelsen num texto publicado na revista da faculdade de direito de Lisboa que se intitula, salvo erro, a teoria politica do bolchevismo. Quanto á pergunta: “existe em Portugal alguém ou alguma coisa a que o PCP já não chamou fascista?” li-a pela primeira vez e é brilhante, porque se lermos algumas actas da assembleia constituinte podemos ver que até o Prof. Jorge Miranda assim foi chamado. Ao lê-las fica-se com a impressão que só há dois tipos históricos de estado bem como dois sistemas de governo: o “fascista” e o comunista "democrático" que tem pouco disso.

    Repito os parabéns
    AM said...
    Comentário avulso
    Que desilusão... a posta...
    O objectivo é afinal o de "provar" a natureza fascista do PCP estalinista... grande novidade... mas há alguém que não concorde com tal coisa para além de "meia-dúzia" de "engajados" de mal feitas para a atalaia?
    Gostei particularmente da justiça feita ao MRRP :)
    AM said...
    Comentário em "gramática desconstrutivista" :)
    Sal Azar Fax Ismo Et!
    AM said...
    A posta ensina-nos ainda uma outra coisa que também ninguém sabia... a de que a linguagem, assim como a história, é feita pelos vencedores...
    AM said...
    Agora fui ler as opiniões dos meus camaradas :) comentadores:
    "Também se esqueceu de mencionar que o período do estado novo foi um período onde reinou um certo autoritarismo"... Sim "um certo autoritarismo"... É uma maneira de o dizer... sem ser a reinar!
    E como o José, anteriormente, me questionou sobre uma posta, julgo-me no direito de o questionar sobre o que pensa da "companhia" em expressa "solidariedade" de comentários como o da Maria?
    AM said...
    E quanto à "arte" (?) fascista... coitada, não chega sequer a fazer mal à vista, já que a irrelevância da produção "archi-conservative” (oh, José!) condena-a ao acantonamento e à entediante “invisibilidade” em que vegeta.
    josé said...
    Jack:

    V. continua com o mesmo espírito de Inspector da Administração Pública. E nem sequer dos bons- que a esses respeito bem mais- mas dos que começam a s inspecçóes pelos livros de ponto dos funcionários...
    josé said...
    Caro sniper:

    Não pretendo fazer aqui, com estes postais, o processo do 25 de Abril e muito menos criticar o acontecimento e a própria revolução levada a cabo pelos capitães, pois fiquei muito satisfeito com o facto de o regime de Salazar/Caetano ter sido derrubado como foi.

    Pretendo, tão só, repescar algumas ideias que nesse dia e nos seguintes, foram publicadas por algumas pessoas com importância política e que não faziam parte da esquerda clássica que era na altura o PCP e o PS prè-gaveta.

    Por aí se pode aquilatar que a linguagem podia ser outra e a memória história que agora se pretende recuperar também deve levar em conta essa vertente, a qual tendo ficado submersa na onda ideológica que se seguiu, não vingou e não foi capaz de mostrar o quadro todo da realidade.

    Temos por isso o quadro que foi pintado pelo PCP e pelo PS e cujo Preâmbulo da Constituiçáo de 1976 é bem exemplar.

    Para além disso, que vale actualmente a ideologia comunista?!
    Vale memórias. Algumas delas inventadas.
    J.M.P.O said...
    Quando falo de "um certo autoritarismo", é porque o regime de 33, em comparação com o modelo do totalitarismo na sua forma pura ou original, é qualificado por uns como autoritário e por outros como uma democracia limitada, não optei por nenhuma qualificação porque não tenciono fundamentar nem escrever um tratado de ciência política. Quanto à linguagem como forma de criar uma pré-compreensão de modo a educar e a tolher o pensamento, sem querer retirar mérito ao José que o tem pelo brilhante "post", é um tema tratado em estudos sobre semiótica (de entre outras disciplinas) que foi também tratado de forma brilhante por Orwell no mil novecentos e oitenta e quatro. Quanto à proibição de partidos da extrema-direita não me parece que participe das ideias totalitárias do PC mas radique na filosofia de Popper quando avisa para os perigos da existência de cavalos de Tróia na democracia.
    AM said...
    Pior a emenda que o soneto...
    Agora o antigo regime é uma "democracia limitada"... É inacreditável!!!
    Mas o que é isto? Por acaso existirá alguma coisa parecida com uma democracia "ilimitada"?
    Democracia limitada, é a nossa, são, felizmente, todas as democracias.
    E como é josé, gosta da companhia das tias marias?
    josé said...
    Tanto aprecio a companhia das marias como dos am´s...
    Na diversidade de opiniões, pode lobrigar-se alguma luz de razões, sempre que é isso que se pretende mostrar, claro.
    josé said...
    ou, antes, sempre que for isso que se pretende mostrar.
    AM said...
    Agradeço o esclarecimento. Não agradeço, aliás, ofende-me (com) a comparação.
    A bem da... "diversidade de opiniões"... claro!
    Passe bem.
    josé said...
    A diversidade de opiniões, é "uma conquista democrática".

    Não havia disso, no Portugal de Salazar/Caetano, como não havia na União Soviética e...hoje, em Cuba, por exemplo.
    Segundo notícias de hoje, quem for apanhado a captar emissões de tv estrangeiras, é ...multado.

    Podia ser pior.
    josé said...
    Em Portugal, em Março de 1974, não se podia ouvir a Rádio Moscovo, sob pena de se vir a ser incomodado por diligentes agentes da DGS, que indagavam acerca do carácter subversivo da curiosidade.

    Também não se lia a Playboy, a Lui ou a Penthouse de difusão proibida. Mas, debaixo da mesa dos livreiros e quiosques, havia pornografia nórdica, pura e dura.
    Por cá, lia-se a Plateia, o Mundo Moderno ou o Ri-te Ri-te e viam-se fotos no DIário Popular, a fim de aplacar a libido.

    Na União Soviética também não. Lia-se o Krokodil...
    josé said...
    E acabo mesmo agora de ver na TV, o presidente Bush a chamar aos terroristas islâmicos, "fascistas islâmicos"!

    Ahahahahah! Tomem lá que é democrático.
    AM said...
    "Fascistas islâmicos"?
    O Bush tá louco!
    Ó Condi ensina lá o primata, que se tratam de regimes "democráticos limitados", "archi-conservadores", como qualquer leitor/comentador aqui da GL bem sabe.
    J.M.P.O said...
    Caríssimo AM...
    Como lhe disse, não está nos meus planos escrever sobre ciência politica, aquilo que fiz foi transmitir opiniões de diversos autores. Sejam mais ou menos correctas, não me cabe julgar a justeza dessas opiniões, não por não ter espírito critico mas porque para passar da opinião à ciência é necessário tempo para o estudo da realidade, em primeiro lugar, e para a comparação de opiniões em segundo. Eu até agora, infelizmente só estou no segundo patamar. Já agora lembre-se que uma das coisas que faz com que uma ciência seja ciência é a objectividade. Quando citei essas opiniões foi porque me pareceram válidas, independentemente da minha, que se pode dizer quase inexistente, porque como lhe disse acima, concluo sobre conclusões.
    Já que continua tão petulante, vou-lhe dizer porque é que escrevo num blog e faço comentários noutros sempre que me sinto um pouco a vontade nas matérias (caso não me sinta escrevo só quando os argumentos apresentados por uma parte me parecem necessariamente errados porque a solução não deveria dar para duas opiniões contraditórias, caso que já aconteceu aqui nesta loja aquando do IRS da selecção, nesse caso previno sempre que não me sinto muito à vontade): não venho para aqui fundir ouro como já afirmei ironicamente, venho porque gosto de utilizar da dialéctica como forma de chegar a ideias mais correctas, contudo não gosto de a utilizar de forma sofistica como me parece que você está a fazer, defende acerrimamente uma posição contudo ainda não aduziu qualquer argumento para a sustentar, se já o fez peço que me diga onde, e as minhas sinceras desculpas.
    Já agora: um Prof. da Faculdade de Direito da clássica de Lisboa chamado Paulo Otero escreveu um livrinho muito bom, independente de se concordar ou não com as suas ideias a argumentação é excelente e a forma de escrever também, que se chama A democracia totalitária (publicado pela principia) que tem um pequeno excurso sobre a caracterização do estado novo. (Indiquei este por me parecer o mais completo e por ir mais de encontro ao meu entendimento). O mesmo autor nota nesse e noutros livros, e com argumentos brilhantes, aquilo que ele chama “a impregnação totalitária da democracia” (legalidade e administração pública; o poder de substituição). Após a leitura destes livros, se não a fez já, caso não tenha argumentos mas apenas sentimentos, aconselho-o a temperar com “a crucificação e a democracia” de Zagrebelsky, comigo resultou. Peço desculpa por parecer o Prof. Marcelo mas pareceu-me oportuno, é sempre publicidade que se faz a um bom académico. Para se saber a rigidez de um regime, temos de o comparar com outros, o regime de 33 foi o que foi, comparado com outros…
    J.M.P.O said...
    olhe... onde é que aprendeu a qualificar regimes para dizer que a nossa democracia é limitada? nos meus poucos anos de vida ouvi dizer que a liberdade tem de ser limitada sob pena de deixar de existir, acho que o disse Kant, Aristoteles, Popper....agora não tenho a certeza
    AM said...
    J.M.P.O.
    Petulante é vossa excelência, a "exibir" tanta sapiência.
    Não tenho qualquer interesse em saber porque é que escreve ou deixa de escrever o que quer que seja onde quer que seja.
    Petulante e presunçoso.
    Como é que se convenceu (pergunta retórica) que poderia parecer o Prof. Marcelo?
    AM said...
    Lusitânea
    Mesmo tendo passado por "lá", constato que não percebeu nada do que escrevi.
    Abomino "os ditadores Castros" como poderá confirmar, se não de outro lado, pela leitura da seguinte posta (e link):
    http://odesproposito.blogspot.com/2006/08/simulacrar.html
    Abomino os fascistas islâmicos. Ver por exemplo:
    http://odesproposito.blogspot.com/2006/02/freedom-go-to-hell.html
    ou:
    http://odesproposito.blogspot.com/2006/02/boas-maneiras.html
    E abomino os fascistas. Todos. Os mortos e os "zombies".
    zazie said...
    "Quanto à proibição de partidos da extrema-direita não me parece que participe das ideias totalitárias do PC mas radique na filosofia de Popper quando avisa para os perigos da existência de cavalos de Tróia na democracia."

    não haverá aqui uma pequena confusão... digamos que de ordem cronológica...

    A menos que este Popper não seja aquele que o Cavaco até convidou a dar cá um saltinho.
    Aquele que começou bem mas acabou um tanto mal com aquelas ideias de limitar os media. Já para não falar dos conceitos de refutação teórica das hipóteses científicas inscritas num espaço curto de tempo... sem ter em conta os paradimas a longo tempo.

    Fiquei mesmo sem perceber quem era este Popper que antes dos comunistas defendeu a teoria do partido único...
    J.M.P.O said...
    não me leu com atenção... ou senão não percebeu. não me comparei ao prof. Marcelo citei uma caricatura que lhe fazem por recomendar livros na tv. quando lhe contei os motivos foi para lhe dizer ue devia tentar um caminho mais cientifico e menos opinativo. obrigado!
    J.M.P.O said...
    A prática de proibição de partidos políticos favoráveis a ideologias que caíram no contexto de revoluções, é pratica corrente em todos os modelos de constitucionalismo. Em Portugal isso aconteceu V. G. na constituição de 1911 salvo erro art. 40 ou 50, no entanto ninguém nega que esta constituição não seja democrática. E Karl Popper estuda o tema no livro “The open society and its enemies” de 1946? desenvolveu aquilo a que chama o “paradoxo da tolerância” segundo este a tolerância ilimitada contém o gérmen da sua destruição. É deste Popper que eu estou a falar…
    zazie said...
    mas esse conceito de Popper nada tem a ver com a ideia de uma socieade nova, que se quer anti-fascista, argumentando com a impossiblidade de oposição quando ela própria tem um regime de partido único no tal período de "ditadura do proletariado".

    A questão do Popper é outra. E até vai ser retomada nas últimas ideias do mesmo perigo dos media.

    O que o josé estava a dizer não foi nada disso. Ele desmontou os argumentos do PC mostrando que depois incorreram em características idênticas.

    ou pelo menos era para aí que se encaminhavam.

    Ainda que, por esse mesmo motivo nem existisse entendimento nas tais características que se pretendia para a "revolução portuguesa".

    Aquela maluqueira de se saber se era frente democrática ou república platónica com teóricos à frente ou ditadura proletária


    (só de recordar que se andou a debater isto em plenos anos 70 na Europa dá para ver o anacronismo do PREC...
    AM said...
    Comentário cientifico não opinativo:

    "foi cunhado um palavrão - "taxonomia" - que pretende reunir um conjunto de postulados teóricos mínimos, sem os quais não se poderá falar em fascismo: uma espécie de sapato de cristal da gata borralheira destinado a excluir todos aqueles regimes que, tendo embora a forma adequada para a experiência, acabam por ser recusados por não se adaptarem rigorosamente ao modelo pré-fabricado".

    Luís Bensaja del Schiró (Vertice, II série, nº 13, Abril de 1989), citado por Vítor Dias, em "O Sapato de Cristal", no Publico de hoje, dia 11 de Agosto.

    ... e isto para o caso de alguém - por entre tanto Popper - ainda se lembrar das origens e dos argumentos da posta que é suposto estarem a comentar...
    zazie said...
    a posta é excelente e do que falava nem era de nada disso.

    Já agora deixo aqui uma nota ao José que me enviaram por mail.

    Eu própria não sabia:

    parece que o termo sociais fascistas teve origem no PC da União Soviética para qualificarem os sociais-democratas.


    Não sei bem quem o usou pela primeira vez entre nós mas parece-me que foi o Arnaldo de Matos.
    J.M.P.O said...
    zazie
    Aquilo que eu quis dizer quando falei no Popper e na proibição dos partidos de ideologia "fascista", foi que das normas e princípios expressos na versão originária da CRP essa é a que me parece mais "inocente" do ponto de vista ideológico. Os arts. 1º, 2º; 9 al. c), a parte da organização económica , a existência do órgão de soberania conselho da Revolução, & c. parecem-me mais ilustrativos das ideias de democracia que uma facção politica significativa queria… resumindo, concordo com tudo o que o José disse a começar pela ideia de que a adulteração de conceitos como forma de criar um contexto desfavorável as ideologias de direita (Aquilo que apontei a esta ideia foi que pode ser estudada em vários autores.), como disse até o Prof. Jorge Miranda que tanto se bateu, e bate por um entendimento que dê mais prevalência à AR, foi chamado fascista na Constituinte quando pretendia o reforço do principio democrático preterindo o da transição para o Socialismo. O que (grosso modo) critiquei na crítica de AM foi o facto de ele se recusar a fazer uma distinção entre o fascismo e o nazismo e o regime de 33, que toda a doutrina séria, acha que se impõe. Sim, realmente divagámos bastante.
    zazie said...
    mas o José não esteve a tratar disso. Esteve a pegar no trânsito das palavras e como elas também alteram a história.

    Fez uma bela aproximação semântica que deixa muito semiótico profissional a ver navios.
    zazie said...
    esteve a tratar da langue de bois. Como ela se insere na tradição da linguagem de grupo e pode tornar-se dominante alterando os referentes a que se reportavam.

    Já se fez a história da ditadura e até já se fez a história da ditadura associada ao fascismo. Mas está por fazer a história do "fassismo" que transitou até aos nossos dias.


    E são sempre os mitos e as palavras que triunfam que ficam como "o relato", "a memória".
    zazie said...
    agora há por aí outras que também já estive tentada a pegar. o ódio, por exemplo. Em sentido ideológico, como tradução do hate do Inglês, anda a gerar as maiores aberrações. E altera-lhes os significados
    J.M.P.O said...
    Eu percebi logo a ideia do José, só não concordei plenamente com alguns pontos, grosso modo aquilo que disse no primeiro comentário. Quando dei azo a esta divagação foi para mostrar a opiniões, entre as quais a minha, sobre conceitos ou ideias que eram trazidos à colação em comentários, conceitos esses que não eram utilizados em sentido preciso, afinal de contas não temos estado a falar de pureza conceptual e de como a sua ausência pode criar uma pré-compreensão errada dos problemas?
    J.M.P.O said...
    errata: em vez de "foi para mostrar a opiniões" leia-se "foi para mostrar opiniões"
    AM said...
    Caro J.M.P.O.

    Ao contrário do que afirma, eu não me recuso "a fazer uma distinção entre o fascismo e o nazismo e o regime de 33".
    Essa "distinção" existe, e deverá ser feita, como muito bem explicou Vítor Dias nos artigos do Publico das duas últimas sextas-feiras.
    Passo a citar:
    "jamais afirmei qualquer identidade ou similitude totais entre os diferentes regimes que qualifiquei de fascistas e não só não neguei, como explicitamente confirmei a existência entre eles de diferenças, nuances e especificidades nacionais..."
    zazie said...
    não, O problema não são purezas de conceitos. Nem sequer isso existe. São apropriações ideológicas de palavras, muitas das quais nem exprimem conceitos.

    São falas.
    AM said...
    Cara Zazie

    Permita-me que discorde.
    O josé esteve a tratar precisamente "disso".
    Da correcta ou incorrecta utilização da palavra fascista para classificar o regime do "estado novo", num exercício de estilo “revisionista” que visa demonstrar (erroneamente, a meu ver), que a classificação “fascista” é uma construção (ideológica, semântica) do discurso dos vencedores (?), que não corresponde à “verdade histórica”.
    Lamentável.
    zazie said...
    pode discordar à vontade mas fique ciente que não percebeu a ponta de um corno do que ele escreveu.
    zazie said...
    ele aqui até começa logo com aqueles chavões" regime democrático, democracia e liberdades democráticas. E o que é que eles queriam dizer com isso.

    E por aí fora. Uma série de chavões do PREC que ficaram na memória e transitaram até aos nossos dias sem equivalência nem dos comportamentos nem dos programas ou intenções de muitos que os usavam.

    Foi estudo semântico da época do "fassismo".

    Agora podíamos fazer o estudo semântico de uma série de chavões políticamente correctos- como a "tolerância pelo outro" as fobias de todo o tipo e essa palavra ódio que anda a ser usada de forma indiscriminada matando todos os possíveis cambiantes totalmetne inofensivos que existem nas pequenas embirrações ou desagrados.

    Mas o estudo do José é muitíssimo mais importante. Ele deus-e ao cuidado de fazer acompanhar os chavões das declarações de uma série de pessoas que invalidam os próprios conceitos postos a circular.

    Mais ninguém fez isto, que eu saiba.
    Mesmo que o VPV tenha pegado na coisa por alto. Mas quem lhe respondeu também não percebeu a ponta de um corno.
    zazie said...
    deu-se ao trabalho e outras gralhas
    AM said...
    Zazie: "Eu própria não sabia"

    Interrompam a impressão dos jornais, alteram os alinhamentos dos telejornais, alertem a blogosfera... a Zazie "não sabia" :)
    zazie said...
    ó. V. é outro parvo que para aqui anda e isto são pérolas a porcos.
    AM said...
    pode ficar com o compreensão da ponta do corno todo para si
    zazie said...
    sabia? sabia quem tinha usado pela primeira vez a expressão social-fascista?

    eu não. Também estava convencida que tinha sido inventada pelo MRPP.

    Mandaram-me um mail a informar que quem a isou foram os próprios PC na União soviética para caracterizarem os sociais democratas.

    É uma mararvilha pegar nestas coisas.

    As voltas que a palavra fascismo já deu. E agora até o Bush a usa para caracterizar os tipos do islão.

    Isto é que é interessante. Como as etiquetas se multiplicam e metamorfoseiam sem qualquer afinidade com o referente.

    Por isso é que eu disso ao outro comentador que não se tratava nada de aferir da pureza de conceitos.

    Nem sequer se estava nisso. Estava-se nesta novilíngua que serve para catalogar à molhada tudo aquilo que se pretende excluir- "fassistas" ou tudo aquilo que falsamente se quer legitimar como seu "liberdades democráticas" do PCP do PREC
    zazie said...
    vs deviam imprimir os textos e começarem pelo português. E lerem várias vezes antes de se imaginarem em disputas e guerrilhinhas ideológicas que tanto gostam e que impedem que sejam capazes de pensar.
    josé said...
    "Não há machado que corte a raiz ao pensamento...porque é livre como o vento!"

    Caríssima Zazie:

    Mais uma vez, detectou no meu escrito a essência do que ele contém.

    Sinto pena que outros não se proponham ao pequeno esforço de leitura, mas não posso obrigar ninguém.
    A bem da discussão, só posso dizer que estes papéis cheiram a velho...
    J.M.P.O said...
    Não se falou principalmente da "ausência de pureza conceptual poder criar uma pré-compreensão errada dos problemas?", já repeti isto milhões de vezes, até dei o exemplo da "novilingua" no Orwell, com isto quis dizer exactamente: a utilização indevida de palavras com o intuito de reprimir as ideias a um nível de pré-compreensão. Eu depois divaguei a tentar encontrar o conceito que me parece mais se adequar á caracterização do regime, não imaginei disputas apenas tentei esclarecer pontos de vista. E do meu ponto de vista há conceitos puros... pode é haver problemas na sua definição dogmática, mas uma vez adquiridos, e até se proceder uma revisão, eles servem para exprimir de modo científico uma realidade.
    zazie said...
    José,

    não ligue aos comentários toscos. Há-de haver dezenas de pessoas que o estão a ler e a agradecer.

    Eu sei que é verdade. Tenho pessoas conhecidas que já me disseram que vêm aqui aos seus textos.

    Só é pena que não deixem comentários. Mas isto na blogosfera funciona assim. A maior parte das pessoas que lêem com atenção não fazem parte da fauna das caixinhas. E o inverso também é verdadeiro.

    isto merecia ser pago a sério em crónicas de revista.
    zazie said...
    JMPO:

    para esse debate tem aqui
    a que se atirar
    AM said...
    "Mas isto na blogosfera funciona assim. A maior parte das pessoas que lêem com atenção não fazem parte da fauna das caixinhas."
    A zazie lá sabe...
    AM said...
    José
    O mau gosto do trocadilho com o meu nome, e a torpe insinuação que se adivinha implícita na citação "Não há machado..." são bem reveladores da sua falta de carácter.
    Já quanto ao "pequeno esforço de leitura", um pouco menos de soberba não lhe ficaria nada mal.
    Seja muito feliz.
    zazie said...
    oiça lá AM. Você só se devia preocupar com uma coisa- retirar aquela informação do perfil onde diz que é de arquitectura.

    Não precisa de se comprometer a esse ponto. Mesmo no caso de ainda ser apenas caloiro.

    No seu caso, o mais rigoroso anonimato é o mais indicado.
    josé said...
    Machado, Machado...: já lá deixei a explicação devida.

    Soberba é outra cousa, parece-me.
    Unknown said...
    " oiça lá AM. Você só se devia preocupar com uma coisa- retirar aquela informação do perfil onde diz que é de arquitectura.

    No seu caso, o mais rigoroso anonimato é o mais indicado."

    Cara Zazie:

    Ainda se lembra de quando o Pacheco Pereira a achincalhou lá do alto do abrupto dele por ser anónima? Não acha que agora é você que está a cair exactamente mesmo pecado? Mantenha o seu anonimato, que eu de resto prezo, mas antes de abrir a boca para dizer enormidades destas pense se era capaz de as dizer assinando com o primeiro e o último nome, se for esse o caso não sei se lhe devo devolver o respeito se a devo considerar uma descarada!
    AM said...
    josé
    Soberba, arrogância, presunção, entenda como quiser.
    À sua "explicação", embora desnecessária, já respondi, onde me pareceu mais apropriado.
    Agora outra cousa... ou será que é a mesma?
    O josé, no seu/v. blog, fará como muito bem entender, mas no meu blog não se aceitam ofensas de terceiros a ninguém.
    Ofensas, se as há, só as minhas.
    No meu blog eu não aceitaria um comentário ofensivo da honra e dignidade pessoal e profissional, de alguém que não conheço.
    Mas é por isso que eu me vou embora deste blog.
    Agradeço o comentário do Luís, que não tenho o prazer de conhecer e que, com a permissão do josé, aproveito para convidar a passar pelo meu blog.
    Muito boa noite a todos, excepto à “zazie”, que espero não tenha a falta de educação de voltar a dirigir-se à minha pessoa.
    zazie said...
    Pois eu sou anónima. Pode crer que não me vê aparecer na televisão.
    Podia colocar aqui um nome qualquer, que as probabilidades de v. chegar à pessoa que escreveu este comentário eram literalmente as mesmas que as que se podem usar para chegar a mim através do nick.

    Com a diferença que, pelo nick, muito blogger me conhece e eu faculto o meu mail.

    Nunca fiz nada perante o qual não fosse capaz de responder.

    Porque eu sou eu, seja com que nome for. E nunca difamei ninguém, nem lancei boatos nem caluniei, nem trunquei textos de outrem, como esse caluniador barato do Abrupto teve o desplante de dizer nos jornais.

    De mim e de todas as outras pessoas que foram incluídas no rol. Nunca nenhuma dessas pessoas caluniou ou cometeu algum dessas vilezas que só ele o fez em não cuidar de averiguar de quem estava a falar.

    Foi isto.

    Neste caso limitei-me a mandar uma boca que me pareceu fazer todo o sentido. Quando se interpretam textos como o do José desta maneira tão tosca e se insiste em fazer disso uma causa, mais valia que nem se soubesse das qualificações académicas.

    No meu caso fico à espera da enormidade que terei dito.

    Se a detectar acato-a e hei-de envergonhar-me da mesma forma, seja com nick de zazie seja sob que nome for.

    Tanto mais que nem sou assim desconhecida. Quem me informou do texto aviltante do JPP foi o meu patrão no meu local de trabalho.

    Mas pensava que essa baboseira já tivesse passado à história e não continuasse a servir de bordão e escudo a quem mais nada tem que fazer.

    Tanto mais que o JPP se me citou foi ao acaso, como o fez com os restantes (quase todos). Sei nunca ter travado qualquer diálogo com as pessoas em questão.

    Já o mesmo não se passa com os zés pereiras que aproveitaram e ainda aproveitam a onde para se acharem protegidos e legitimados para insultar quem publicamente foi difamado - não há dentro nem fora, quem aqui vem ler pode ser a mesma pessoa que nos conhece a muitos níveis. Tal como na rua existem vizinhos que nem sabem o nosso nome mas podem apontar a dedo que é fulano ou sicrano. O efeito difamatório é o mesmo.
    zazie said...
    "sem nunca ter travado"
    zazie said...
    Mas o que é triste é que testos desta natureza, com um interesse que não se encontra nem em jornais nem em revistas, apenas sirvam para saltarem para aqui uns tristes a quererem transformar isto numa luta de classes.

    Palavra de honra. Se fosse apresentado com toda a pompa por qualquer figura pública e tivessem a oportunidade de até lhe pedir esclarecimentos queria ver.

    Imaginem que, por um fenómeno impossível de explicar científicamente, estas análises tinham sido feitas pelo deputado Pacheco Pereira (dou o exemplo porque é a ele que também passam a vida a recorrer). E imaginem que, em vez de estarem num blogue, estavam num qualquer recinto em que ele os lesse para a plateia e permitisse que essa plateia se lhe dirigisse críticas.

    Isto, de preferência com câmaras televisivas.

    Diziam-lhe o mesmo que andaram para aqui a dizer ao José?

    Tratavam-no assim com tanto despeito com o único fim de lhe detectarem qualquer gene fascista ainda activo?

    Ora digam lá porque esta é que é a verdadeira questão.

    Pérolas a porcos.
    Quanto menos as entendem mais as aclamam desde que se sintam em posição inferior.
    AM said...
    Dos arquivos da GLQL:
    http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/2005/12/o-despropsito.html
    Unknown said...
    Zazie:

    "Podia colocar aqui um nome qualquer, que as probabilidades de v. chegar à pessoa que escreveu este comentário eram literalmente as mesmas que as que se podem usar para chegar a mim através do nick."

    Eu não tenho interesse nenhum em chegar à tua pessoa, e aquilo que tu fizeste é mau ou bom independentemente da assinatura. Foi por causa desse princípio que eu me insurgi contra o ataque covarde de que o JPP dirigiu a ti e a outros. Fica de resto sabendo que não vos meto a todos no mesmo saco. Não confundo nenhum de vocês com o Euroliberal que disse que era Juiz do TPI nas caixas de comentários do aspirina e diz as enormidades que diz ,todos os dias, em todo o lado!

    "Com a diferença que, pelo nick, muito blogger me conhece e eu faculto o meu mail."
    Pois eu se fosse a ti passava a facultar o mail no blogue, às vezes facilita muita coisa, especialmente a quem não gosta de peixeiradas.

    "Porque eu sou eu, seja com que nome for. E nunca difamei ninguém, nem lancei boatos nem caluniei"
    Aquilo que disseste ao AM que devia passar a assinar com o nick por ser arquitecto, é o quê?! um elogio?! Ouve lá Zazie, o AM não é exactamente a mesma pessoa se assinar com nick ou com primeiro e último nome?

    "De mim e de todas as outras pessoas que foram incluídas no rol. Nunca nenhuma dessas pessoas caluniou ou cometeu algum dessas vilezas que só ele o fez em não cuidar de averiguar de quem estava a falar."

    O hábito que o Euroliberal tem de chamar "Nazi-Bushista" a toda a gente é o quê?! Mais um elegio?! Escolhe melhor os teus amigos, lá porque foram todos vítimas de uma pulhisse (é disso que se trata) do JPP não tens que te identificar com todos por igual! Isto embora eu saiba que a maioria de vocês têm em comum o facto de terem sido frequentadores assiduos do Espectro do VPV.

    "Quando se interpretam textos como o do José desta maneira tão tosca e se insiste em fazer disso uma causa, mais valia que nem se soubesse das qualificações académicas."

    O teu problema Zazie é que ligas demasiado às qualificações das pessoas ... se calhar quando se trata de política devias prestar mais atenção às ideias que elas têm no caco e menos às qualificações.

    E finalmente:

    "Palavra de honra. Se fosse apresentado com toda a pompa por qualquer figura pública e tivessem a oportunidade de até lhe pedir esclarecimentos queria ver.

    Imaginem que, por um fenómeno impossível de explicar científicamente, estas análises tinham sido feitas pelo deputado Pacheco Pereira (dou o exemplo porque é a ele que também passam a vida a recorrer). E imaginem que, em vez de estarem num blogue, estavam num qualquer recinto em que ele os lesse para a plateia e permitisse que essa plateia se lhe dirigisse críticas.

    Isto, de preferência com câmaras televisivas.

    Diziam-lhe o mesmo que andaram para aqui a dizer ao José?

    Tratavam-no assim com tanto despeito com o único fim de lhe detectarem qualquer gene fascista ainda activo?"

    E finalmente gostava de saber se com esta último passagem estás:
    1) A criticar o JPP
    2) a elogiar o José ou
    3) a colher para ti os louros do "despeito" de que o José é supostamente vítima.
    zazie said...
    1- “ Pois eu se fosse a ti passava a facultar o mail no blogue, às vezes facilita muita coisa, especialmente a quem não gosta de peixeiradas.

    R: a) o meu mail sempre esteve no blogue desde o primeiro dia- confirme na barra lateral direita onde diz zazie, sff.

    b) Quanto a peixeiradas, se está a referir-se aos insultos que me dirigem na caixa de comentários ou a histórias que para lá levam, eu não sou responsável nem mulher da limpeza. E há peixeiradas e “peixeiradas” Citar textos de um blogger que nunca os negou publicamente não considero ser nem peixeirada e muito menos um acto pidesco que alguém levou para lá.

    O mais que pode ser visto é como um complemento do seu currículo que até costuma fazer parte da blogopedia. Se o autor os apagou e agora se apresenta em posição oposta, sem nunca ter feito auto-crítica, o problema é todo dele.

    Sei que era isto que estava em mente. Só podia ser.

    2- “Aquilo que disseste ao AM que devia passar a assinar com o nick por ser arquitecto, é o quê?!”

    R: eu não disse nada disso. Limitei-me a mandar uma boca muito soft. Quem andou para aqui com aquelas interpretações do texto do José e a chatear meio mundo sem perceber o que foi escrito, mais valia que não se soubesse o nome nem o grau de ensino. Iliteracia fica sempre pior a quem se apresenta como letrado. Penso eu. E ele nem foi o caso mais cretino. Esse Jack é que é mesmo uma coisa patológica. Simplesmente o AM começou para aí com bocas e às tantas respondi-lhe à letra. Qual é o problema? Temos flores de estufa agora?

    O resto que escreveu não me parece que precise de resposta. Parte de uma má interpretação do que eu escrevi e continuou no erro.

    3- A última pergunta é bacoca. Parece-me que a dificuldade de se compreender português está generalizada.

    Mas se quer tradução eu vou tentar.

    O que me parece é que as pessoas apenas ligam aos vedetismos. Se estivessem frente a uma vedeta desfaziam-se em salamaleque e, mesmo sem terem percebido o que fora dito (ou escrito), achavam o máximo por a vedeta ter dispensado tempo em lhes dar atenção e tentar clarificar-lhes as dúvidas.

    Em achando que não é vedeta, nem cuidam nas ideias ou na qualidade dos textos que lhes são oferecidos e são capazes de aproveitar a ocasião para tricas “partidárias e ideológicas perfeitamente cretinas como se estivessem a lidar com um “broeiro”

    Entendido?
    zazie said...
    Só uma nota já que essa treta das ditas “peixeiradas” até veio para aqui.

    Eu parto sempre de boa fé em relação a toda a gente. Se alguém se aproveitou dela para ajustar contas com outrem por falta de coragem, não sou responsável. E mais, até dei uma gigantesca corrida por mail, tranquei os comentários e coloquei ponto final na história quando me apercebi que era isso mesmo- cobardia de ser o próprio a contar a historieta no seu blogue.
    Da minha parte nunca perderia tempo com reviravoltas ideológicas de bloggers a menos que fizessem parte do poder.


    Mas há coisas para as quais não tenho a paciência do José.

    Se algum comentador tivesse tido a lata de se queixar a mim que se sentia insultado por estar na companhia de outro apenas por se achar de esquerda e, por isso, com a congénita superioridade moral que lhes é característica, tinha levado tamanha corrida que, aí sim, ficava com motivos para choradinhos
    zazie said...
    Só uma nota.

    Eu posso achar que o Euroliberal até diz enormidades mas isso não lhe retira algum direito a ser respeitado.

    Ele, tal como todos os arrolados no único difamador blogosférico conhecido, nunca tal fez em relação a ninguém.
    O Euroliberal NUNCA lançou boatos, nem calúnias acerca de nenhuma pessoa.

    E isto não o poderão se calhar dizer, outras pessoas que até aparecem na televisão e que andaram em blogue muito vip a fazê-las. Até ao dia... até ao dia que se estatalaram ao comprido no chão.

    (o plural é metafórico)
    Unknown said...
    Quanto ao comentário das 9:57:

    1. a) mea culpa, mea maxima culpa

    1. b) a minha piadola das peixeiradas (com o devido respeito às peixeiras) era um comentário bastante geral, porque no meu entender tu envolves-te sistematicamente neste tipo de controvérsia. Se te lembrares bem ainda há pouco tempo te envolveste numa parecida nos avatares do Bruno S. Martins.

    2. Tu reincides, e eu como é óbvio não te vou dar resposta.

    Quanto ao comentário das 10:10, eu não percebi do que estás a falar.

    Quanto ao comentário das 10:18 tens razão no que dizes relativamente ao Euroliberal enquanto pessoa, e agradeço-te o facto de o explicitares.

    Se queres saber eu já tive amigos que chagaram a ser presidiários e não me envergonho disso, acho que isto prova que não preciso de lições de respeito. Talvez a prova no caso em apreço peque por excesso.

    Agora há uma coisa, se o Euroliberal for de facto juiz do TPI, eu não posso censurar ninguém por ser amigo dele, o que é certo é eu não queria ter negócios de qualquer espécie com aquele senhor (assumo que não é preciso explicar porquê).
    zazie said...
    Pró raio que o parta!

    v. é estúpido!

    Em milhares de pessoas que andam na blogosfera hei-de ter tantos motivos para ser considerada amiga do Euroliberal como v!

    Bastava usar nick e ter-lhe calhado em sorte ser lançado no lote.

    E ponto final.Nem mais uma palavra.
    Unknown said...
    Estúpido e repetitivo.

    Se releres o meu comentário das 9:21 vês lá escarrapachado no segundo parágrafo: "Não confundo nenhum de vocês com o Euroliberal". Eu percebi bem o que disseste sobre o Euroliberal, até te agradeci que o tivesses dito porque o teu enfoque é bastante diferente do meu enfoque inicial.
    zazie said...
    Ok, sorry, estava passada.

    Essa treta de ser juiz é um disparate que foi posto a correr por aqueles tarados dos Bigornas. E depois eles é que encascaram que o Euroliberal e o josé são a mesma pessoa.

    Coisa que já foi esclarecida online no Aspirina, um dia em que estavam ambos a comentar em simultâneo.

    Uma coisa são apreciações subjectivas de comportamentos das pessoas e até insultos, outra é dizer-se que elas difamam ou caluniam.
    Isso é que é intolerável e foi apenas por isso que me incomodou a aleatória difamação do JPP.
    Unknown said...
    E eu que já estava para pedir ao nosso ilustre anfitrião para apagar o meu último comentário.


    "Uma coisa são apreciações subjectivas de comportamentos das pessoas e até insultos, outra é dizer-se que elas difamam ou caluniam.
    Isso é que é intolerável e foi apenas por isso que me incomodou a aleatória difamação do JPP."

    Concordo.

    Quanto a isso de o Euroliberal ter sido associado com o josé do Aspirina não sabia. Eu nunca segui os comentários do josé muito de perto. O que eu me lembro é que ficou claro que alguns dos comentérios assinados como josé eram do Jorge Mateus, mas eu sempre fiquei com a impressão que havia outro josé, não estou a ver o Jorge Mateus a alimentar aquelas controvérsias todas com os outros elementos da banda.

    Quanto à história do TPI vou averiguar depois falamos.
    Unknown said...
    Só mais uma nota.

    Tenho que confessar que não sou leitor habitual da grande loja, mas estou disposto a apostar um jantar no Tavares Rico com qualquer um em como o josé da Grande Loja não é o Euroliberal.
    Unknown said...
    Ora vê aqui esta caixa de comentários do Aspirina:

    http://aspirinab.weblog.com.pt/2006/03/a_gravissima_crise_do_aspirina.html

    Tem piada que foi o próprio Euroliberal que trouxe o TPI ao balulho.
    zazie said...
    ahahahahaha magistrado no TPI de Haia

    ":O))))


    O gajo é maluco mas ainda consegue gozar com muita gente

    Deixem-se de cusquices de porteiras!
    zazie said...
    " Ricardo, para que quer o meu ID ? Se é para coisas esquisitas, é memlhor falar com ...

    AHAHAHAH

    é maluco mas não é parvo

    AHAHAHAHAHA
    Unknown said...
    Bolas pá julgava que a estas horas já estavas a dormir.

    Eu não sei (nem me interessa) qual é o isp dele. Mas os isp's domésticos, não permitem a olhómetro descobrir nada de útil sobre ninguém.

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