o 'acordo' com a microsoft

Ainda não passaram muitos dias desde que Bill Gates esteve em Portugal, mas parece que já foi há uma eternidade. Passou, está consumado. Houve, é verdade, uma levíssima indignação perante todo o espalhafato, perante toda a subserviência, desde a condecoração presidencial até aos infelizes e miríficos acordos com o Governo Português, mas nada de mais. Na altura, eu não fui muito simpático para com os protagonistas, fui até mais duro que o habitual, mas não entrei em detalhes. Por uma vez não quis ter razão antes do tempo, o que, dizem-me inúmeras vezes, é tão mau como estar errado, e esperei. Esperei por críticas profundas, coerentes, fundamentadas, esperei que denunciassem e desmontassem o erro. Esperei em vão. Vasco Pulido Valente, uma das vozes mais cortantes do regime, não foi além de meia dúzia de balelas, en passant, António Barreto, mais cirúgico, passou mesmo assim ao lado das verdadeiras questões. Nos partidos, Marques Mendes limitou-se a criticar a forma, a subserviência, desconhecendo-se o que pensa sobre a essência da questão, e na imprensa o melhor que se ouviu foi um senhor que é editor de economia do Público ir à SIC/Notícias dizer que sim, senhor, que 'acordo' desta envergadura só poderiam ser feitos com a Microsoft, porque esta é líder 'incontestada', e outros não. Bárbaro, como a seguir se verá.

Mas antes de dissercarmos a conjuntutra do tal acordo com a Microsoft há que dizer que este está longe, longe mesmo, de ser um caso único. A lógica que o gerou está longe de ser um problema deste governo em concreto, da esquerda, ou da direita, é antes um problema geral que nos aflige a todosmuito tempo. Em Portugal, ao contrário do que por aí se possa pensar, é de péssimo tom, e infinitamente inconveniente, ter ideias. E quanto mais concretas essas ideias forem, maior será o problema. Em Portugal há que ter é ambições e objectivos, ou se quisermos ser mais francos interesses. É só isso que conta. A arte da sobrevivência implica nunca, jamais, haver qualquer tipo de comprometimento com esta ou aquela questão, em concreto. O que interessa sempre são os grandes princípios, as grandes linhas. Em tese isto até não seria mau, mas é. Porque por incompetência, ignorância ou cobardia, e é só escolher, os decisores políticos desde há muito que se demitiram de serem eles verdadeiramente a tomar as decisões. São tudo questões técnicas, dossiers de elevada complexidade que, naturalmente, devem ser deixados aos 'peritos'. A um governante compete tão só arbitar nunca decidir. É por isso que as grandes decisões não são tomadas por governantes eleitos mas em socieades de advogados ou firmas de consultoria, porque 'eles' é que percebem. E percebem, só que os interresses de uns não são necessariamente o interesse colectivo do público e do Estado. Umas vezes corre 'bem', outras nem tanto e temos episódios como o da Eurominas, cujos últimos desenvolvimentos em sede de comissão de inquérito são no mínimo lancinantes (I, II, III), como são os milhões pagos à PLMJ por via do dossier energético... Quando corre 'bem', passa tudo porque os peritos assim decidiram... Quando corre mal foram os peritos...

O drama desta tecnocracia de fachada é que serão poucas ou mesmo nenhumas as questões realmente complexas que não possam ser decompostas em questões simples e de fácil compreensão, e serão ainda menos as questões tão 'elevadas' que necessitem da principesca e generosamente paga assessoria de socieades de advogados e grandes consultoras ao estado. Sendo poucas ou nenhumas, só são usadas, quer para fazer escorrer dinheiro para 'fora', quer porque tendo nós governantes que na prática são analfabetos funcionais estes não percebem nada de nada. E não falo das grandes questões 'técnicas', falo da mais elementar cultura geral, da que devia permitir ler e compreender com a mesma facilidade um número da Vanity Fair (as fotos não contam), um número da Wired, outro da National Geographic, outro ainda da New Yorker...

Voltámos à Microsoft, e à frieza dos factos. A Microsoft não é, em abstracto, a maior empresa do sector informática. É grande, muito grande, e domina dois mercados - o dos sistemas operativos desktop, com o Windows, e o das applicações de productividade geral, com o Office. Tem mérito, certamente. Mas há que dizer que, no decurso dos últimos 20 e tal anos a única parte do preço de computador que não desceu foi o... sistema operativo, cujo preço, mantendo-se constante, se tornou uma parte cada vez maior do preço total a pagar. Há que dizer que a Microsoft desenvolveu um modelo de negócio que basicamente se resume a garantir de formas dúbias (que quer o Governo Americano, quer a União Europeia consideram a razar a legalidade) que toda a gente tem, de uma forma ou de outra, de correr o Windows e o Office. Daí que gaste infinitamente mais em marketing que em R&D (Research and Development) A franchise da Microsoft passa por criar um ecosistema onde o que quer que não seja Windows esteja automaticamente excluído, ponto. Não é preciso ser particularmente dotado para se saber que tal desiderato é complicado. E é complicado, porque na era da internet, o peso da Microsoft no 'datacenter' é relativamente reduzido. Antes havia o Unix, o VMS, agora há o Linux (ok, e o openSolaris). Ora, a virtualidade do Linux, e do software opensource em geral, nos dias que correm não é, para começar, o preço, é sim o facto de demonstrar que é possível existirem soluções para além do universo microsoft, competitivas e que não obrigam a escolher entre a microsoft ou a incomunicabilidade.

O que a Microsoft fez com o Governo português foi algo que não conseguiu em mais lado nenhum da terra, foi, vá o acordo para a frente, tornar-se no standard de facto do miolo, do datacenter, de tudo o que é administração pública portuguesa. Desta forma, consegue de facto um método de se perpétuar (não por ser melhor, mas pela 'porta do cavalo') no 'desktop', seja do Estado, seja de milhares de pessoas que interfaceiam com este e subitamente descobrem que a novíssima aplicação A, B ou C do Ministério X ou Y só funciona como deve ser em Windows e no Internet Explorer. Por outro lado, passem os 'cursinhos de formação' que não passam, em bom rigor, de um método de atenuar, no imediato, o desemprego, entretendo, o Estado e o país só perde. O que é que fica 'cá', em Portugal ? Nada, rigorosamente nada. Optasse o governo de outra forma, como a Espanha, a França, a Alemanha, a India, a China, a Coreia do Sul, o Japão, a Irlanda, ou até o Brasil, só para dar alguns exemplos, e as coisas poderiam ser muito diferentes.

Podia aproveitar a reforma da AP para criar um verdadeiro ecosistema, de software e serviços nacional, baseado em opensource, acabando basicamente com a Microsoft tax, e com a dependência de tecnologia não só externa como proprietária. Dessa forma, aproveitava-se o melhor e as best-practices que já há lá fora, e o dinheiro e a propriedade intelectual, assim como as competências, ficavam cá. A microsoft continuaria a ir a jogo, mas desta feita apenas pelo que valia, e não pelas condicionantes que impunha. Dessa forma poder-se-ia iniciar um verdadeiro choque tecnológico. Preferiu-se comprar tudo feito, contra a maré, ao Golias do momento. É mais fácil. Depois dizem que são os 'maiores'. Imaginem que era descoberta uma alternativa à gasolina. Mais barata, menos poluente. Imaginem agora que um estado árabe fazia um acordo com o governo português de modo a que este desse carros de borla a toda a gente, para se continuar a gastar gasolina... É a mesma lógica...

Este post deve ter sido dos mais sérios e importantes que por aqui escrevi. Vai valer zero. As pessoas não querem discutir coisas sérias, não querem tomar posições que as comprometam. Preferem discutir questões exóticas e laterais, que não obriguem a pensar muito, o resto é para os tais especialistas. Tem sido assim, e vai continuar a ser. E não, não sei até quando. Uma andorinha não faz a primavera, e no fundo, ninguém se quer é chatear.

E depois, mesmo que alguém se chateasse ia acontecer o quê ? Meter a PGR ao barulho ? Que iria chutar para o Conselho Consultivo... que iria muito salomonicamente dizer, como disse no SIRESP, que sim, que não, que de facto até havia dúvidas mas que no final eram... tudo decisões... políticas logo legítimas... as tais baseadas em pareceres téccnicos, sobre os quais a PGR tinha 'dúvidas'. Um ciclo vicioso, portanto. Portugal também é assim.

Publicado por Manuel 15:57:00  

23 Comments:

  1. Anónimo said...
    Cristalino.
    Anónimo said...
    Alguém já reparou, que no essencial, este governo é igual aos de Durão Barroso e Santana Lopes?

    Quem não se lembra da pompa com que Durão Barroso apresentou a sua "Agenda 2010" (copiando Gehard Schröder), em que se "anunciava" um crescimento de 7% ao ano nas exportações e a convergência da economia portuguesa com a média europeia em apenas 10 anos? Ou do "espectacular" plano imobiliário apresentado por Santana Lopes (enquanto PM) para Lisboa, que mudava quase todos os ministérios e "terminava" a construção do Palácio da Ajuda? Todos os dias havia uma apresentação mediática para controlar a agenda informativa, e NADA do que foi anunciado se concretizou.

    Com este governo, o "show off" é o mesmo, a substância NENHUMA. Os primeiros-ministros que se sucederam a Guterres têm a obsessão de serem o oposto do dito cujo, e mostrarem "acção". Só que essa acção não passa de uma ilusão. Não há estudo, não há consistência, não há estratégia, não há políticas. Vive-se o dia a dia, nada mais.

    Engana-se o governo, pensando que vai ter uma folga nestes três anos sem eleições. As eleições autárquicas e presidenciais, foram uma cortina de fumo conveniente para ir escondendo a vacuidade desta (des)governação. Agora, ficará claro a ausência de rumo do governo e as consequências para o país. A partir de Março, Sócrates deixa de ter uma muleta em Belém. Cavaco pode não querer prejudicar o governo, mas de certeza que também não vai pôr a cabeça no cepo por um governo fútil como o actual.
    Anónimo said...
    «Mal chegou, Clément compreendeu a razão de ser de Portugal, precisamente a de não ter nenhuma».

    «Em português, as palavras são um simples meio de simpatia, ou o seu contrário. As pessoas perdem assim horas em conversas inúteis, só com o fim de garantir a sua estima recíproca»
    In "O quinto império", Domonique de Roux.
    PS: meio trágico, é a vida.
    josé said...
    BOm texto. Bons comentários.

    Dominique de Roux é este?

    «Le premier devoir pour un écrivain dans un monde en mutation, c’est la provocation. La provocation, c’est la remise en marche.»
    Homme de tous les extrêmes, Dominique de Roux reste, vingt-huit ans après sa disparition, l’un des acteurs les plus subversifs et aventureux de la littérature contemporaine. Romancier, pamphlétaire, journaliste, éditeur et directeur de revues, il a suivi de front, en quarante ans de vie, des itinéraires multiples, mêlant engagements publics et activités occultes au nom d’un seul combat : la défense du «parti de l’être» contre celui du «néant», de l’«esprit vivant» contre la «lettre morte».
    Créateur en 1961 des Cahiers de l’Herne, il milite pour la reconnaissance d’auteurs proscrits ou ignorés, tels Céline, Ezra Pound ou Ungaretti, et contribue à révéler pleinement Jorge Luis Borges, Henri Michaux, Pierre Jean Jouve et Witold Gombrowicz.
    Hanté par le déclin de l’Occident et en quête d’un nouvel âge d’or, il se lance, au nom de l’«Internationale gaulliste», dans une aventure politique qui le conduit à s’impliquer dans la révolution portugaise de 1974 et dans la guérilla angolaise, aux côtés de Jonas Savimbi.
    En s’appuyant sur quantité de documents inédits, notamment les journaux intimes et plus d’un millier de lettres adressées par Dominique de Roux aux femmes qui ont compté dans sa vie, Jean-Luc Barré révèle un écrivain majeur, un témoin singulier de son époque, dont les intuitions trouvent aujourd’hui une surprenante actualité.
    para mim said...
    Bilderberg. Nada mais... "está tudo escrito"...
    Anónimo said...
    Publicado no Nortugal.INfo

    José Silva
    António said...
    muito bom, nao o sabia um entendido nas ict~s ;)
    ESTA GENTE NAO SABE O QUE E Lock-in?

    diz-se q o Google esta a trabalhar numa versao do linux (o ubuntu) para implementar com o Openoffice, firefox e outros mais. Diz-se ainda q o GG se prepara para pagar 1000 milhoes de dolares por 3 anos à dell para incluir o seu software nos pcs novos (nao inclui linux mas em havendo havera quem se queira ver livre da M$ e poupar dinheiro). O objectivo do Google e obviamente fazer a M$ suar um pouco pelo seu dinheiro e evitar q esta possa colocar todo o seu peso ao serviço dos serviços rivais da msn.

    hDn
    Anónimo said...
    Este artigo é belíssimo. Vale a pena ler e reler. (espero que um tal de zezepovinho que fez um comentário nesta semana relacionado com o acordo microsoft e governo sócrates, aproveite para reflectir.

    Bem haja
    G.Manuel
    Anónimo said...
    Parafraseando D.de Roux "Le premier devoir pour un écrivain dans un monde en mutation, c'est la provocation."

    Brilhante provocação!!!
    Venham mais, pleeeeeeeeaaaaase, para obrigar toda esta gente a pensar!!!
    Um Abraço
    Anónimo said...
    Excelente posta!!
    Gomez said...
    Parabéns!
    Anónimo said...
    belo post para uma audiência maioritariamente composta por académicos ou informáticos caseiros, mas para quem conhece a realidade da gestão de um departamento de IT de uma empresa privada composto por diferentes tipos de sistemas operativos quer em desktop quer em servidor este post está cheio de meias verdades e de muita demagogia fundamentalista.
    Que vergonha!!!!!
    Manuel said...
    Ao 'fidel' anterior...

    deixê-mo-nos de tretas, ok. Se não concorda, empenhe as 'barbas' e desmonte as 'meias verdades e a demagogia fundamentalista'. Aliás, duvido mesmo que saiba remotamente o que é a "realidade da gestão de um departamento de IT de uma empresa privada composto por diferentes tipos de sistemas operativos quer em desktop quer em servidor"... Sabe ? Não parece. Deve ser mais um dos que compra tudo feito, porque não é que paga, e se nõa funcionar nõa faz mal pq a culpa é sempre dos outros...

    P.S. Este desgraçado autor é responsável pelo IT de uma rede de dimensão respeitável, que consome em SW vários milhares de Euros anuais, uma parte razoável dos quais 'ainda' vai para a microsoft. E, passe a imodéstia, sente-se bem à vontade para saber (muito) bem do que fala...
    Anónimo said...
    Só falta acrescentar a vergonha da compra dos produtos da Microsoft por ajuste directo ... que foi o que (também) aconteceu! Adeus, concursos para aquisição de equipamentos e de serviços! Cada um vale o que vale, não é? E quanto valerão as "luvas" da Microsoft?
    Anónimo said...
    Camarada manuel se o sr é responsável por um departamento IT temo que o mesmo navegue por águas muito turvas pois no mínimo devia saber que comparar feito não é necessariamente um defeito.
    Qualquer responsável mediano por um departamento de IT numa entidade cujo core não sejam as TI sabe que não é boa politica andar a inventar a roda e muitas das vezes aquilo que e curto prazo parece ser mais barato muitas das vezes a médio/longo prazo sai muito mais caro.
    Fala do linux vamos ver se não vamos ter com o linux o mesmo problema que se está a ter com os blackberry’s. E que dizer das compras de software opensource bem baratinho em empresas modernaças que desaparecem passados uns tempos deixando os incautos da falar sozinhos na hora do suporte.
    O sr escreve “Ora, a virtualidade do Linux, e do software opensource em geral, nos dias que correm não é, para começar, o preço, é sim o facto de demonstrar que é possível existirem soluções para além do universo microsoft” talvez não saiba mas muitos antes do aparecimento do linux já existiam soluções alternativas à microsoft tanto para servidor como para desktop.
    Continuo a afirmar que o seu discurso é típico de académicos e/ou consultores baseado num discurso fundamentalista anti microsoft e revelador de pouco conhecimento de causa.
    Manuel said...
    ó Fidel...

    Você é um génio subaproveitado... Pegue num altifalante, a sério! Vá dizer à IBM, à SUN, à DELL, à HP, 'just to name a few' fabricantes, que estão errados, que estão a ir atrás de modas. ! Vá dizer isso ao Brasil, à India, por esse mundo fora! vá - corra.


    Quanto ao resto - leia, não tresleia! Eu não disse que o meu modelo era mais barato (nõa é dificil sê-lo no entanto), disse que o dinheiro, e a core competency, poderiam é ficar cá! Cresça, depois apareça.


    P.S. Qual é o problema dos blackberry ? Está em tribunal, por causa das patentes, e depois? A única coisa que vai mudar - se mudar, é o proprietário... E se você não andasse a dormir saberia que a rede deles nos states não vai abaixo porque o principal cliente não deixa. Cliente esse que é nada masi nada menos que essa entidade irresponsável e que só vai em modas chamada 'governo federal'...
    katrina a gotika said...
    Não é caso único e escusamos de andar à bofetada por causa do acessório em vez de ir ao essencial (como também é prática nacional).

    "Inconveniente" é eufemismo. Ter ideias é perigoso. Manifestá-las, fatal. Como, aliás, se pode ver nesta reacção ilustrativa.
    naoseiquenome usar said...
    Valeu a pena esperar! :)
    è verdade: aqui, quem pensar "morre".
    Pessoalmente não vejo nenhuma utilidade neste "investimentos" que fez com que os governantes, todos, sem excepção, dobrassem as costinhas e mostrassem perante o país o recorte dos seus rabinhos, aquando da assinatura de tal prooicolo,ou carta de intenções, já não sei.
    para além de querer consignar a venda de mais um milhão de computadores ao muiilhão de formandos em devir, não vejo nada. O homem é um génio de fazer dinheiro.
    Nós somos um génio de fazer asneiras.
    A dita formação... nºao haverá em Portugal ninguém capaz de ensinar o básico ao tal milhão?...
    ... Do que sei temos muito boa gente nesta área....!!!
    ...
    Coisas...
    como certificar escolaridades (ensino secuindário) a quem faz ensino intensivo em 3 meses...
    Um dia aferir-se-ão competências.

    ....
    Manel:
    IT é um desporto radical? :)
    Anónimo said...
    Quem diz hoje que a Microsoft não apresenta o melhor software de gestão de redes, tanto de um domínio só como de vários domínios na floresta, de front ou back office e de desktop não é honesto.

    Quem insiste que o openSource é que é bom, mas na altura de fazer um upgrade tem de se parar a rede inteira para recompilar tudo o que interliga com o upgrade (e, talvez, não só...); na altura do suporte a sério este não existe ou diz que não é possível sem a versão x ou y (deprecadas) do software xpto; etc, etc, etc, quem assim insiste não é sério.
    Anónimo said...
    não te esqueças do OS X e do BSD, o ppl do /. cai-te logo em cima :D
    Anónimo said...
    Divulguem bem a verdade dessas ideias de que também partilho. Mostrem aos portugueses os erros crassos que o nosso governo está a cometer ao ser subserviente à Microsoft. Espanha não o fez e nunca o faria. Porquê é que o nosso governo está a hipotecar o nosso futuro???
    Mário da Silva said...
    "Quem insiste que o openSource é que é bom, mas na altura de fazer um upgrade tem de se parar a rede inteira para recompilar tudo o que interliga com o upgrade (e, talvez, não só...);" - Anonymous

    Hem! Você está parvo ou quê? Eu faço upgrades e nem desligo o servidor nem as estações. Vá, condescendo que, no máximo, peço às pessoas para não usarem um ou outro programa; mas de resto...

    Olhe que não sei que OpenSource é esse que você usa mas se calhar devia mudar para o GNU/Linux.

    Ah! Espere. Se calhar experimentou o Gentoo. Foi? Bom! Mas tem mais GNU/Linux por aí e que não requerem recompilação; isso se garanto eu.
    void said...
    Dando uma forcinha ao Mário da Silva, realmente julgo que a maior parte das pessoas (e não falo daquelas para as quais o computador se resume ao Office) ainda tem aquela ideia do linux ser complicado, que tem de se compilar tudo, e que é uma chatice actualizar as coisas, etc. Existem distribuições actualmente (Ubuntu, por exemplo) cujo esforço se está a traduzir num sistema linux capaz de competir com qualquer outro sistema operativo comercial.

    Quanto ao acordo do governo, é política... e nessa o que vale é o que enche os bolsos aos que estão lá em cima. Sempre foi assim e não há-de mudar. Tão certo como os impostos.

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