A ferrugem nunca tem sono

Publicado por josé 00:32:00  

6 Comments:

  1. zazie said...
    em grande a dar bom uso a essa colecção!
    Informática do Direito said...
    Caro José, falta o som.
    Ora clique aqui para matar saudades de Neil Young
    josé said...
    A ideia é outra, mas a que apresentaram também é interessante, ou seja, a discusssão musical centrada nos CSN&Y, o primeiro grupo que me despertou interesse em comprar a Rock & Folk ( em 1974- bendita hora!).

    Porém, a ideia era esta:

    "La vida es un cigarillo
    Hierno, ceniza y candela
    Unos la furnan de prisa
    Y algunos la saborean.
    Manuel Machado, "Chants andalous" "!

    Davi Bowie pegou nesta ideia, copiou-a em pastiche e escreveu uma magnífica canção:

    "Time takes a cigarette, puts it in your mouth
    You pull on your finger, then another finger, then your cigarette
    The wall-to-wall is calling, it lingers, then you forget
    Oh, you're a rock 'n' roll suicide

    You're too old to lose it, too young to choose it
    And the clocks waits so patiently on your song
    You walk past a cafe but you don't eat when you've lived too long
    Oh, no, no, no, you're a rock 'n' roll suicide"

    É "rock n´roll suicide" e está no LP Ziggy Stardust, de 1974, precisamente.

    SObre o tempo, aliás, temos muito mais em matéria de cultura popular.

    "Time is on my side" so Stones é uma das preferidas, mas de duvidosa validade.

    "Time" em Dark side of the moon é mais interessante, com relógios de pêndulo a gemer e a vibrar.

    Finalmente, "Comes a time" do mesmo Neil Young é um clássico para mim. Como é também esta canção que deixo como fim deste comentário:
    É "After the goldrush", o melhor disco de Neil Young na minha modesta opinião.

    "Well, I dreamed I saw the knights
    In armor coming,
    Saying something about a queen.
    There were peasants singing and
    Drummers drumming
    And the archer split the tree.
    There was a fanfare blowing
    To the sun
    That was floating on the breeze.
    Look at Mother Nature on the run
    In the nineteen seventies.
    Look at Mother Nature on the run
    In the nineteen seventies.

    I was lying in a burned out basement
    With the full moon in my eyes.
    I was hoping for replacement
    When the sun burst thru the sky.
    There was a band playing in my head
    And I felt like getting high.
    I was thinking about what a
    Friend had said
    I was hoping it was a lie.
    Thinking about what a
    Friend had said
    I was hoping it was a lie.

    Well, I dreamed I saw the silver
    Space ships flying
    In the yellow haze of the sun,
    There were children crying
    And colors flying
    All around the chosen ones.
    All in a dream, all in a dream
    The loading had begun.
    They were flying Mother Nature's
    Silver seed to a new home in the sun.
    Flying Mother Nature's
    Silver seed to a new home."

    Ponho aqui, porque me lembrei de repente do som desta canção fantástica que ouvi em Vilar de Mouros, em 2002 ( salvo erro).

    Fantástico concerto em que passei todo o tempo a cantar, em voz alta, estas maravilhas que o tempo não apaga.

    O tempo também não dorme...
    AM said...
    Não sou grande apreciador (talvez) por não ser grande conhecedor, mas há uma frase da "Helpless", em que o Neil Young canta "And in my mind i still need a place to go", que me acompanha desde o "Katrina", mas que também não fica mal recordar agora, nestes "tempos dos assassinos" de pessoas (sim pessoas) "sem-abrigo".
    ATF said...
    Kurt Cobain/Neil young. O primeiro era apenas mais novo do que eu um ano em rigor (nasceu em 20/02/67) e o segundo, bem, o segundo foi só o melhor espectáculo que eu vi em todos os vilar de mouros que pude acompanhar ao vivo. e falta-me apenas um para fechar a minha trilogia pop/rock ao vivo: depois de young e de lou reed espero um dia poder ver Tom Waits .
    Unknown said...
    Ferrugo nunquam dormio

    Neil Young é um dos poucos autores que mantém uma carreira ao sabor das suas paixões, com dicos excepcionais e outros menos bons, mas sempre autênticos!

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