Mais acordos de cooperação internacional na Justiça


Uma amiga minha, normalmente bem informada em questões de justiça, fez-me saber que, na sequência do Acordo de cooperação na Justiça com a China, o governo prepara mais dois: com Cuba e Coreia do Norte. Uma vez mais, serão as matérias de direito penitenciário, interrogatórios e inquirições e reforço do Estado de Direito que merecerão uma maior troca de experiências.

Publicado por Carlos 20:35:00  

2 Comments:

  1. Cavalo Marinho said...
    Como justificação para manter alguns beneficários nos Serviços Sociais do Ministério da Justiça, e deles excluir, por exemplo, os juízes, procuradores e funcionários judiciais - pessoas que foram a sua razão de ser -, o governo da mancha rosa alegou que essa manutenção só se faria para os profissionais da justiça cujo exercício de funções implicasse risco.
    Ora, é desde logo inaceitável que não se considere que juízes, procuradores e funcionários exercem funções de risco.
    Quantos magistrados não foram já ameaçados e invectivados, nos julgamentos, em diligências externas, na via pública, nas suas residências, designadamente através de telefonemas anónimos? Quantos já não viram os seus veículos vandalizados? Quantos já não foram alvo de acções de vigilância e de segurança?
    E os funcionários judiciais? Quantos já não foram alvo do mesmo tipo de acções e de agressões?
    Agora, com a publicação da lei que revê os SSMJ, o governo da mancha rosa perdeu a face e não pode mais invocar tal argumento para as suas opções.
    Então não é que continuam a beneficiar dos SSMJ uma enorme legião de funcionários na disponibilidade, de aposentados (profissão de alto risco, como toda a gente sabe!), bem como os candidatos, repito, os candidatos, à PJ e aos Guardas Profissionais?
    E para aqueles que durante anos e anos sustentaram o sub-sistema nada, niente, nicles!
    Que vergonha!
    Agora toda a gente já confirmou a razão de ser de algumas reformas (reformas?) na justiça.
    É o regresso da política negra.
    E em força.
    Tonibler said...
    Acho que se devia virar os esforços para a cooperação com a Venezuela. Afinal lá libertam-se inocentes 3 anos antes de serem libertados cá. Devem ter mais férias judiciais...

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