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A Casa da Música [Porto] através da sua directora, Maria João Araújo, anunciou ontem com pompa que em oito meses realizou cerca de 1500 acções educativas que contaram com a presença de perto de 50 mil pessoas. Se dividirmos as 1500 acções por 244 ininterruptos dias (8 meses), chega-se a uma média aritmética de 6 por dia. Considerando que a CdM dispõe apenas de dois auditórios e de mais duas salas que poderão ser utilizadas para este fim e que, paralelamente, ali decorre uma outra vasta e complexa actividade musical dirigida a outros públicos que embora precisem de ser educados não vão lá exactamente para isso, parece-me que o número de acções poderá estar um tanto ou quanto inflacionado, excepto se se entender por “acção educativa” contabilizável todos os puxões de orelhas que tenham sido, eventualmente, aplicados a miúdos mais irrequietos. Se assim for, fico mais esclarecido com os números.

Publicado por contra-baixo 13:15:00  

4 Comments:

  1. contra-baixo said...
    Diga-me quantas acções foram apresentadas nos últimos 8 meses em Aldoar.
    floreseabelhas said...
    Vá, não seja assim...
    Teófilo M. said...
    Que contra-baixo mais desafinado!!!

    Então só poderá ser efectuada uma accção por dia, em cada uma das salas da Casa da Música?!

    E não contarão as acções desenvolvidas noutros locais promovidas pela Casa da Música?!

    Será que uma visita guiada à Casa da Música a miúdos ou/e a graúdos não conta como acção educativa?!

    Pobre contra-baixo... como é um instrumento, pensa que pode dar música à vontade...
    contra-baixo said...
    Ó Teófilo,

    Tens cá uma graça que nem fazes ideia.
    Quem é que te disse que só pode ser efectuada uma acção por dia?
    Estou a ver que tb és daqueles para quem o importante é pontuar.
    Claro que contam e, pelos vistos, contaram e muito. Podiam era também ter contado para o bolo o número de cafés servidos ao balcão do bar, pois tomar um café na CdM pode ser considerado uma espécie de projecto educativo, quanto mais não seja pela singularidade (verdadeira) do objecto "chávena" em que é serviço.

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