sobre a improbabilidade dos atentados
domingo, novembro 13, 2005
Ontem, na TSF, e a propósito da menção, ao que parece pela primeira vez, de Portugal em documentos emitidos pela Al-Qaeda, um alto quadro do Estado, cuja função é avaliar 'riscos', veio aos microfones sossegar a plebe afirmando que as hipóteses da Al Qaeda realizar um atentado em Portugal serão infimas, e explicando porquê. Seja por incompetência, seja por ingenuidade, num país normal o senhor já tinha sido demitido. Sejamos francos e realistas - na aldeia global em que vivemos, as probabilidades de ocorrência de um atentado em Portugal, que 'só' tem que ser mediático à escala planetária, não são assim tão diferentes das de outras nações. Pior, a Al-Qaeda 'gosta' de alvos improváveis, e fáceis, pelo que, andar por aí a g(l)ozar com a (im)probabilidade de atentados além de imbecil é da mais profunda irresponsabilidade. Dito isto, aquilo que se devia ter ouvido, e não se ouviu, do dito responsável, era, sem alarmismos, que Portugal, como país ocidental e membro consciente da comunidade internacional, não está livre de um atentado, como nenhum outro país está, mas que vai fazendo no dia a dia, tudo o que pode não só para evitar um, como, caso o pior aconteça, minimizar os seus danos. Isto é, exactamente o contrário do que se ouviu. Depois queixem-se.
Publicado por Manuel 20:13:00
eu até já lhe dediquei um retratinho eheheheh
este poste da GL é um poste amigo do terrorista
A proposta do Soares, de diálogo com Al-Qaeda, não seria motivo suficiente para ficar caladinho sobre este assunto...?
Não meta golos (como o Marocas) na sua própria baliza...