A ESTRATÉGIA DE AGRESSÃO
O que faz um candidato ir visitar um bairro hostil e onde há uma grande probabilidade de ocorrerem incidentes? Só isso mesmo, a ocorrência de incidentes, foi isso que Rui Rio fez, adoptou a estratégia da agressão, um golpe baixo em política.
O Jumento
Era previsível que mais cedo ou mais tarde uma cena como a de ontem iria acontecer. É óbvio que Rui Rio não tem de se esconder, nem deixar de fazer campanha por causa de previsibilidade dos incidentes, para isso existem forças policiais e pelo que me pude aperceber estavam lá em força (viu-se na TV um carro da polícia de intervenção a seguir a comitiva) e evitaram que acontecesse o pior. O que não lhe é lícito fazer é precisamente imputar a responsabilidade dos acontecimentos à outra força política, no caso concreto o PS que só teria a perder se fosse o causador de incidentes como os que aconteceram.
Adenda: O valor político das bofetadas
Publicado por contra-baixo 15:21:00
9 Comments:
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Depois de muito se ter dito e palpitado sobre negociatas das nossas empresas energéticas (Galp, EDP, Transgás, ENI, REN, etc.), o nosso sector energético tem finalmente uma plataforma estratégica bem definida e correcta.
É uma plataforma que tem como objectivos principais os seguintes:
a) Diversificação dos recursos energéticos e aumento da eficiência energética.
b) Maior concorrência entre os players, de modo a proporcionar melhores preços e serviços aos consumidores.
c) Preferência por energias limpas, de modo a cumprirmos os compromissos internacionais derivados do protocolo de Quioto e de directivas comunitárias.
A virtude desta estratégia agora definida pelo governo é o facto de se estabelecerem regras básicas do jogo, e não andar o Governo a jogar como se fosse uma empresa.
Aguarda-se agora que as empresas joguem, já que segundo esta estratégia nenhuma está impedidada fazer o que entender, seja no petróleo, seja no gás, seja na produção de electricidade por qualquer processo (hídrica, térmica, eólica, biomassa, etc.). Com uma única condição, respeitar as regras da concorrência e tenderem gradualmente para uma menor dependêncoa dos combustíveis fósseis e dos emissores de CO2.
Um mercado energético livre, seja português, ibérico ou europeu é isto mesmo. O Estado regula, as empresas produzem e associam-se como entenderem.
Para já, muito bem sr. ministro da economia!
Alter Ego
Posso...?
Agradeço-lhe a deferência do comentário, o que lhe posso dizer é que não estou a serviço de nenhuma candidatura, não tendo por isso qualquer pretensão de influenciar orientações de voto.
Acerca da campanha do PS no Dragão, considero-a uma (+ 1ª) forma de baixa política, algo a que, na cidade do Porto, se assiste em ambas as candidaturas.