e a pergunta do ano pertence a...
sexta-feira, setembro 16, 2005
- Quanto pagou pela casa de banho?
Carmona Rodrigues, no debate com Manuel Maria Carrilho
Publicado por Carlos 18:47:00
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A casa de banho do Palácio da Ajuda foi apenas a mais palaciana das instalações sanitárias nas quais a "filósofa" ...
cof, cof, cof...
"trabalhou".
A verdade é que uma pessoa daquelas,
depois de tanto ter suportado os cheiros a líxivia e a ureia leofilizada dos chichis do defunto Cine 222 e do Cinebolso,
deveu sentir a alegria de finalmente ter um "oratório" à medida do seu ego.
.
Quando a Carrilha mandou escavar o Palácio da Ajuda,
estava,
no fundo,
apenas a revelar a Maria Antonieta saloia e suburbana que tem dentro de si:
deu-lhe um "vaipe" à Quéops,
e construiu aquilo como se fosse a Grande Pirâmide,
na esperança de ser enterrada lá dentro para morrer na mesma (in)decência em que sempre tinha vivido.
Coitada,
teve azar: contrariamente à versão oficial,
foi finalmente posta na rua pelo Guterres,
boa pessoa,
-- e para quem tudo aquilo devia estar muito para lá do concebível --,
(sobretudo depois do episódio da chantagem que fez com as cartas da Catarina Vaz-Pinto,
a quem tinha andado a enganar com o mesmo tralálá da Bocarra Guimarães,
e que queria publicar no "Independente",
para destruir a reputação da mulher),
enfim,
esqueçam o que eu escrevi
e pensem antes em que,
com a votação que vai ter na Câmara de Lisboa,
"ela" se arrisca a ter a sua próxima casa de banho,
ou "oratório",
como lhe queiram chamar,
daqueles verdes,
portáteis,
de plástico,
que são postos à porta das obras do "Recria".
Recrie-se
e recreie-se,
rica,
a vida é curta e os urinóis são tantos...
Afinal todos vimos a recusa em cumprimentar o Professor Carmona Rodrigues, à entrada do debate e à saída. E ainda o AR FALSO com que disse não o ter visto quando a vinha a sair da maquillage'!
Para a CML quer-se alguém que saiba da coisa, saiba do que fala, saiba fazer contas e tenha um Programa para os próximos quatro anos.
O senhor, senhor?!?! que recusou cumprimentar o Professor Carmona Rodrigues, além de ter 'mau perder', não tem programa, não tem nada, para além de um extenso rol de críticas destrutivas.
Não levou o TPC - trabalho para casa - feito, e 'amuou' com a figura que fez.
ISTO QUE SE SEGUE É QUE INTERESSA AO POVO
Ouvi o discurso de Marques Mendes em Portalegre, numa rentrée política. Uma pobreza de discurso, não há uma ideia AFIRMATIVA concreta sobre nada, apenas críticas gerais e banais ao executivo do PS. Pobre PSD... Merece melhor.
Ouvi também o discurso de Sócrates na convenção autárquica do partido, em Coimbra. Aparte algumas (raras) tiradas comicieiras sobre as oposições, apresentou ideias concretas, como foi a de transferir para o poder autárquico certas funções sociais centralizadas em Lisboa, nos domínios da saúde, educação e assistência aos idosos. Além de defender um novo urbanismo e de explicar que uma cidade ou vila bem arrumada e limpa atrai mais investimento de qualidade.
É bom que alguém diga isto, porque há parolos que julgam que gastar dinheiro na arrumação de uma cidade ou vila, ou aldeia, é dinheiro mal gasto. Basta irmos a Espanha para aprendermos.
O programa POLIS, lançado por Sócrates quando era ministro de Guterres, aí está para mostrar a importância de termos cidades, vilas e aldeias arrumadas e atraentes. Não há bons investidores em choldras terceiro-mundistas.
Ora aqui estão duas grandes reformas por fazer, descentralizar funções do Estado central que os poderes locais podem fazer mais perto das pessoas e arrumar cidades, vilas e aldeias.
Um Estado moderno é isto que deve fazer, partilhar poderes, porque se assim fizer, as funções actuais do Estado central podem ser melhor e mais rapidamente executadas. Poupam-se burocracias centrais e intermédias e atingem-se os objectivos com mais eficácia.
Vamos ter novas grandes reformas, pelos vistos, a juntar às outras que já estão em andamento. Aliás, uma delas, encarnada pelo POLIS de Sócrates, já está em marcha.
Finalmente Portugal vai ter outra cara e outra largueza de vistas. Não era sem tempo. Só espero que o PSD encontre uma nova solução AFIRMATIVA, para no caso de ser Governo não se entreter apenas com negociatas como os dois anteriores (des)governos.
O PS no seu pior!