14 anos depois

em boa hora alguém se lembrou de colocar online o melhor da revista K, um dos mais interessantes projectos editoriais das últimas décadas. A não perder um relato, na primeira pessoa, da primeira aventura presidencial de Mário Soares, escrito pela pena de um tal... Vasco Pulido Valente, e um editorial sobre 'o tédio fim-de-século' escrito em... 1991, o qual termina assim...

Nos distantes anos 80 havia novos e novidade. Tornaram-se nos cansados clássicos de hoje. Continuam a ser bons, mas cansaram-nos. Os jornais explicaram-nos e espremeram-nos até à última gota. A culpa não é deles. Onde estão os novos para substituir? Onde está a nova musica, a nova escrita, a nova política, o novo jornalismo? Estamos velhos. Estamos tão velhos que até já chegamos à arrogância de dizer que já está tudo visto e que o novo não existe. Foi sempre assim durante os períodos de grande crise. Nas vésperas das revoluções. Antes do novo mesmo novo, brilhante e assustador, vir

Publicado por Manuel 00:31:00  

4 Comments:

  1. Anónimo said...
    Tretas.

    Confunde-se Lisboa com o país. Como alguns intelectuais já estão cansados de dizer o mesmo (e até da vida), julgam que o país que trabalha está cansado e que deixou de trabalhar.

    E como agora muitos candidatos a intelectuais têm a Blogosfera para dizerem idiotices à vontade, porque sem elas não dão nas vistas, esses candidatos têm tendência para confundirem o país com a imagem que eles dele construiram para darem nas vistas.

    O que vale é que o país vale muito mais do que estes idiotas.
    Anónimo said...
    Texto de VPV?
    Parece mas é o guião de um especial Contra-Informação.

    diogenes
    Teófilo M. said...
    Este VPV saberia muito melhor se fosse um VQPRD, mas tem uma desagradável tendência para ser taninoso, o que, ao fim de uns anos, o torna definitivamente imbevível.
    Anónimo said...
    Uma ideia brilhante, a de recuperar a «K». Mal possa, vou ler todo o blog.

    André

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