14 anos depois
terça-feira, setembro 13, 2005
em boa hora alguém se lembrou de colocar online o melhor da revista K, um dos mais interessantes projectos editoriais das últimas décadas. A não perder um relato, na primeira pessoa, da primeira aventura presidencial de Mário Soares, escrito pela pena de um tal... Vasco Pulido Valente, e um editorial sobre 'o tédio fim-de-século' escrito em... 1991, o qual termina assim...
Nos distantes anos 80 havia novos e novidade. Tornaram-se nos cansados clássicos de hoje. Continuam a ser bons, mas cansaram-nos. Os jornais explicaram-nos e espremeram-nos até à última gota. A culpa não é deles. Onde estão os novos para substituir? Onde está a nova musica, a nova escrita, a nova política, o novo jornalismo? Estamos velhos. Estamos tão velhos que até já chegamos à arrogância de dizer que já está tudo visto e que o novo não existe. Foi sempre assim durante os períodos de grande crise. Nas vésperas das revoluções. Antes do novo mesmo novo, brilhante e assustador, vir
Publicado por Manuel 00:31:00
4 Comments:
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Confunde-se Lisboa com o país. Como alguns intelectuais já estão cansados de dizer o mesmo (e até da vida), julgam que o país que trabalha está cansado e que deixou de trabalhar.
E como agora muitos candidatos a intelectuais têm a Blogosfera para dizerem idiotices à vontade, porque sem elas não dão nas vistas, esses candidatos têm tendência para confundirem o país com a imagem que eles dele construiram para darem nas vistas.
O que vale é que o país vale muito mais do que estes idiotas.
Parece mas é o guião de um especial Contra-Informação.
diogenes
André