memórias(s)
sexta-feira, julho 29, 2005
Há um ano atrás o país político, e o país jornalístico, encarou com serenidade e normalidade, quando não com divertimento, a fuga do Dr. Barroso. Poucos foram os que se indignaram por aí além quando o Dr. Lopes chegou a primeiro-ministro.
De normalidade em normalidade a paciência do comum cidadão foi-se esgotando ao ponto do pacífico Dr. Sampaio se vir na contingência de ter de despedir sumariamente o Dr. Lopes, cuja continuidade era simplesmente insustentável, não tanto para o tal país politico-jornalístico, que reagiu com surpresa, mas para o comum cidadão.
Convinha que o Eng. Sócrates se recordasse do contexto absolutamente excepcional que lhe permitiu ascender ao poder. E convinha que tivesse um bom plano B, que pode passar - simplesmente - por assumir um erro e pedir desculpa aos portugueses. É que - já se percebeu - não vai haver Ota, muito menos esta (b)Ota do Dr. Pinho e do Dr. Lino. Convinha mesmo.
Publicado por Manuel 17:47:00
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