Mais um perigoso fascista fascizóide
sábado, julho 09, 2005
O deputado socialista António Vitorino defendeu ontem a concretização de "políticas pró-activas" para inverter a quebra da taxa de natalidade em Portugal e na Europa. Falando numa conferência na Universidade Católica, o ex-comissário europeu para os Assuntos de Justiça e Administração Interna deu como exemplos dessas medidas a criação de creches por parte do Governo e o prolongamento das licenças pós-parto para acabar com a tendência clara de envelhecimento da sociedade europeia. De acordo com os números que apresentou, em 2050, se nada for feito, a população com mais de 65 anos será superior à população activa (18 aos 65 anos).
Ao contrário do que alguns investigadores e responsáveis políticos têm argumentado, António Vitorino entende que a entrada de imigrantes oriundos de países de fora da União Europeia não é uma solução sustentada para o problema.
A solução passa, portanto, na perspectiva do deputado, pela ajuda às famílias e pelo incentivo à natalidade, que combatam o modelo "egoísta" e "consumista" que faz com que os casais portugueses e europeus, actualmente, prefiram não ter filhos e assim falhar na responsabilidade de garantirem a manutenção da espécie humana.
No seu entender, foram políticas de apoio às famílias, como as que avançou, que permitiram que se estagnasse um ciclo de quebra acentuada da natalidade, ocorrido há alguns anos nos países nórdicos. Medidas semelhantes, sobretudo relacionadas com o subsídio estatal a mulheres que decidem ficar a cuidar dos seus filhos, foram também tomadas no Reino Unido recentemente.
Outro dos factores que poderiam levar a que os casais tivessem mais filhos seria a garantia de estabilidade no emprego para as mães, que muitas vezes sofrem represálias por engravidarem.
in Público
Publicado por Nino 07:14:00
12 Comments:
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Capisce?
Capisce?
lucklucky
um feto não é uma criança.
lucklucky
A esquerda a tentar ignorar o evidente: um aborto é uma morte... a direita a tentar ignorar o evidente: ás vezes não resta mais nada do que a morte... de qualquer maneira todos confortaveis, na vossa grande sabedoria. Merda.
Maria Ferreira
Maria Ferreira
Quando se escolhe ter filhos (para serem criados por nós, com o nosso melhor) deve-se saber que outras portas se fecham. E é necessário faze-lo de olhos bem abertos. Quero evitar que isto seja pessoal, mas só para que fique registado, eu escolhi ter filhos sabendo tudo isto. Agora o que é inaceitavel é que alguem tenha a presunção de varrer tudo com um "disparate". É mais uma vez a retórica a substituir-se á realidade.
E claro que isto não tem nada a ver com o aborto (por isso é que eram dois posts diferentes). E já agora onde é que eu disse que um aborto resolve qualquer problema? E quando é que eu disse que um pai não sacrifica nada? Quando levanto a hipotese dos posts anteriores serem de homens é por causa da maldita retórica. De preferirem olhar só para uma parte da realidade. Claro que a minha é comezinha e domestica...desculpem os grandes pensadores
Maria Ferreira
Twenty-seven years after handing his baby boy over for adoption, Tony Abbott received the phone call that changed his life forever. By Julie-Anne Davies.
Tony Abbott was driving to Boxing Day Mass two months ago when he took a call from Kathy, a girlfriend from decades prior. The pair have remained friends, but this call was more than just a friendly chat.
Kathy had news.
The son she had given up for adoption 27 years earlier had phoned, out of the blue, on Christmas Eve. It was a friendly, emotional reconnection between mother and son, the first contact since teenager Kathy spent five days with the infant she called John following his birth. Now Abbott, who fathered the boy at 19, would have to make a phone call himself.
He drove home from church, discussed events with his wife, Margie (the couple have three daughters), composed himself, and dialled.
The young man who answered was born at five minutes to midnight on July 26, 1977, at North Sydney’s Mater Hospital. Kathy Donnelly recalls a midwife bundling her baby quickly and heading for the door, the newborn in her arms. Kathy called out to the nurse and begged for a glimpse of her son. A green hospital sheet was pulled back from the baby’s face for just a second.
That was the way of the times; it was believed in the best interests of relinquishing mothers to have no contact with their baby once the umbilical cord was cut. But Kathy had yet to sign the adoption papers, so was granted five precious days with her child before surrendering him – one of 3867 Australian babies adopted out that year.
“I was very aware that those five days were going to be my lifetime with my baby,” says Donnelly, who has four children with husband Russ. “I didn’t expect to ever see him again.”
Until Christmas Eve, when her son, now named Daniel and living in Canberra, called Kathy at her home in Western Australia. Many calls followed, covering subjects from the deepest and most sensitive to happy trivia about shared traits (both Kathy and Daniel dislike, for example, mushrooms). It was during their very first chat, after only a few minutes, that Kathy asked if Daniel knew the identity of his father.
No, he replied. The file he’d been given by the adoption agency only had his mother’s full name, not the father’s. On learning that his father was one of the nation’s more controversial politicians, Daniel didn’t react with immediate delight, although Abbott enjoys telling the story: apparently Daniel couldn’t stop swearing.
Abbott spent some brief moments with his son after the birth but has only vague, half-recalled memories of the experience. “In retrospect I am appalled at how callow I was,” he says, with calm honesty. “But you know, that’s the way it was.
"I went to the hospital, the nurses gave me Daniel and I held him for a while. I was psychologically unready for parenthood – that is the sad truth about me at that time. I just wasn’t ready for it.”
Twenty-seven years later, on Boxing Day 2004, Abbott is ready. He dials Daniel’s number.
“Hi, is that Daniel? This is Tony Abbott.”
Daniel answers with four words that take Abbott’s breath away.
“Thanks for having me.”
Anthony Abbott é o Ministro da Saúde Australiano.
lucklucky
Maria Ferreira
MF