De luto

Confirma-se o que há muito já se previa, a Fundação Calouste de Gulbenkian vai extinguir a sua companhia de dança. Não é nada com o qual o próprio País se possa regozijar, pois (é)ra a melhor companhia portuguesa de ballet, sendo também reconhecida lá fora como uma das melhores entre as excelentes. É o que acontece quando as organizações se levam a sério e resolvem a repensar a sua missão. Entendeu a FCG que pode ser mais útil à dança nacional de outra forma, o que é perfeitamente legitimo, atendendo que é uma entidade privada.

não direi que é um bom exemplo a seguir, porque, perante o quadro cultural do País, não o é de todo. Arrisco-me mesmo a dizer que estaríamos talvez mais bem servidos se o BG ainda fosse, como o foi durante muitos anos, a única estrutura estável de dança em Portugal, pois talvez assim aguentasse ainda mais uns anos, com proveito para toda a comunidade.

Publicado por contra-baixo 19:45:00  

3 Comments:

  1. contra-baixo said...
    caro O-ardina,

    Por mais que leia, não entendo o seu comentário.
    contra-baixo said...
    O – ardina:

    Não percebendo o comentário face à posta, captei a intenção.
    Anónimo said...
    Clássico caso da gestão de merceeiro de bairro promovida a gestão cultural.
    Tenho quase 40 anos e a FCG constituiu uma âncora de referência na minha formação cultural.
    Li, em férias na província, os livros das carrinhas de chapa ondulada das bibliotecas itinerantes, ia com os meus Pais a exposições, conferências, concertos e ao ballet. Estudei, já na faculdade pelos manuais publicados pela FCG. Tudo isso desapareceu ou está em vias de desaparecer graças ao senhor merceeiro Rui Vilar que, sector após sector, tem vindo a proceder à liquidação total para mudança de ramo. É tempo de dizer basta!!!!

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