Casa da Música IV
quarta-feira, junho 08, 2005
(cont)
Pese embora o forte teor político do discurso do Presidente da República em relação ao regresso de Pedro Burmester à Casa da Música [Porto], secundado também por Isabel Pires de Lima, ministra da cultura, que subscrevendo o alto magistrado da nação disse: "não podemos deixar de criar condições de acolhimento (na CdM) a uma pessoa com uma mais-valia tão grande quanto é Pedro Burmester” na altura, não lhes atribui um outro propósito que não fosse o de se estarem as criar as condições, não para que o pianista voltasse para a CdM, mas para que fosse o próprio a recusar o seu regresso no imediato, dando assim ao Governo o espaço de manobra necessário para encontrar a melhor solução institucional, que, para o efeito, não poderia passar logo à partida pelo pessoalizar da solução. Esta foi também a única justificação que encontrei para aquelas declarações. Pelos vistos enganei-me e é pena assim tenha sido, não por mim, como é óbvio, mas porque acho que a voz crítica de Pedro Burmester neste momento em relação à CdM seria de todo a utilidade, sobretudo numa altura em que está ainda por saber qual vai ser a sua matriz institucional e de financiamento e de onde, até hoje, ainda não se conseguiu vislumbrar qualquer política pública que não seja apenas fazer para inglês ver ou para gastar o dinheiro disponível (ver também aqui). Acontece que, pelo facto de estar pessoalmente interessado em lá ocupar um qualquer cargo, isso acaba por limitar a sua intervenção cívica a favor do projecto (independentemente de ter ou não razão) pois será sempre olhada de soslaio. Também já se percebeu aqui que de cada vez que Pedro Burmester abrir a boca em relação à CdM há-de aparecer cozinhada uma qualquer notícia nos jornais ou nas TV(s), baseada num papel qualquer, com o intuito de lhe denegrir a imagem, o que não pode deixar de ser visto por nós como uma enorme filhadaputice e que o inibirá certamente de intervir quando necessário, o que é pena, pois é a única pessoa que, acerca da vida interna da CdM, ainda faz despertar o interesse da comunicação social. É certo que este folhetim tem personagens e a seu tempo a propósito delas escreveremos, quanto mais não seja a apontar umas pistas.
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Pese embora o forte teor político do discurso do Presidente da República em relação ao regresso de Pedro Burmester à Casa da Música [Porto], secundado também por Isabel Pires de Lima, ministra da cultura, que subscrevendo o alto magistrado da nação disse: "não podemos deixar de criar condições de acolhimento (na CdM) a uma pessoa com uma mais-valia tão grande quanto é Pedro Burmester” na altura, não lhes atribui um outro propósito que não fosse o de se estarem as criar as condições, não para que o pianista voltasse para a CdM, mas para que fosse o próprio a recusar o seu regresso no imediato, dando assim ao Governo o espaço de manobra necessário para encontrar a melhor solução institucional, que, para o efeito, não poderia passar logo à partida pelo pessoalizar da solução. Esta foi também a única justificação que encontrei para aquelas declarações. Pelos vistos enganei-me e é pena assim tenha sido, não por mim, como é óbvio, mas porque acho que a voz crítica de Pedro Burmester neste momento em relação à CdM seria de todo a utilidade, sobretudo numa altura em que está ainda por saber qual vai ser a sua matriz institucional e de financiamento e de onde, até hoje, ainda não se conseguiu vislumbrar qualquer política pública que não seja apenas fazer para inglês ver ou para gastar o dinheiro disponível (ver também aqui). Acontece que, pelo facto de estar pessoalmente interessado em lá ocupar um qualquer cargo, isso acaba por limitar a sua intervenção cívica a favor do projecto (independentemente de ter ou não razão) pois será sempre olhada de soslaio. Também já se percebeu aqui que de cada vez que Pedro Burmester abrir a boca em relação à CdM há-de aparecer cozinhada uma qualquer notícia nos jornais ou nas TV(s), baseada num papel qualquer, com o intuito de lhe denegrir a imagem, o que não pode deixar de ser visto por nós como uma enorme filhadaputice e que o inibirá certamente de intervir quando necessário, o que é pena, pois é a única pessoa que, acerca da vida interna da CdM, ainda faz despertar o interesse da comunicação social. É certo que este folhetim tem personagens e a seu tempo a propósito delas escreveremos, quanto mais não seja a apontar umas pistas.
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Publicado por contra-baixo 16:44:00
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