O cair de um mito reloaded
terça-feira, maio 24, 2005

A esquerda é que não sabe gerir as finanças públicas (a linha que interessa é a que não conta com as medidas extraordinárias por estas razões)...



Para quem não consegue ler bem, basta carregar na imagem para ver em tamanho maior.
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Publicado por irreflexoes 14:16:00    

8 Comments:

1. Manuel said...
   2:54 da tarde, maio 24, 2005  
   eh... provocador. O Venerável António tem a palavra.
   irreflexoes said...
   3:04 da tarde, maio 24, 2005  
   É mesmo para ele :)
   
   E para outros, que, ao contrário dele, andam por aí a fazer por se esconderem !
   Anónimo said...
   3:17 da tarde, maio 24, 2005  
   Acho que as barras (orientação da Politica Orçamental) são bastante mais importantes...
   
   Vá lá à página 55 (gráfico 5.1) e diga à gente se o défice estrutural não se andou a degradar continuadamente entre 1996 e 2001...
   ainda para mais, como se pode ver no mesmo gráfico, em período de forte expansão económica...
   
   
   De registar no entanto a critica soft do Snr Governador aos orçamentos que tinnham um 'carácter claramente pró-cíclico e expansionista'. Registe-se também: '...sendo que, a partir de 2002, se iniciou uma correcção moderada do desequilíbrio estrutural das contas públicas...'
   Anónimo said...
   3:42 da tarde, maio 24, 2005  
   Esse gráfico oculta a situação que, com a adesão ao euro, as taxas de juro cairam muito e os encargos com a dívida pública desceram imenso. Se excluirmos esse efeito, houve uma enorme engorda do Estado. Outra razão foi a construção das SCUT no sistema faça agora (e receba o IVA, o IRC e o IRS) e pague depois.
   Isto foi uma perversão total que, quando se esgotou deixou o buraco negro do Guterres.
   Por que é que antes de pôr estes posts "irreflectidos" não se informa junto de Medina Carreira?
   irreflexoes said...
   5:07 da tarde, maio 24, 2005  
   Eu informo-me não só com os textos do Dr. Medina Carreira, ilustre Confrade desta Grande Loja, como com os de muitos outros.
   
   Agora, aquele gráfico é o que é.
   
   A visão do défice ajustado do ciclo é perigosa. Já expliquei isso em tempos.
   
   E eu não digo no post que Guterres foi um grande gestor da coisa pública. Não foi.
   
   Ainda 6.ª feira saquei dos meus arquivos no irreflexoes este post de dia 26 de Novembro de 2003:
   
   "O Governo socialista pode ter deixado uma crise orçamental. Deixou. Mas não deixou nem uma crise económica nem um elevado desemprego nem uma taxa de inflação exagerada. O seu a seu dono. Isso é o que este Governo deixará ao próximo. Isso sim.".
   
   Estou a partir da posição de o respeitar. Agradecia que fizesse o mesmo.
   
   Aqui nesta Loja ninguém é acrítico nem acéfalo. E é por isso mesmo que cada um pensa por si, respeitando todos os outros. Capisce?
   Anónimo said...
   7:58 da tarde, maio 24, 2005  
   "O Governo socialista pode ter deixado uma crise orçamental. Deixou. Mas não deixou nem uma crise económica nem um elevado desemprego nem uma taxa de inflação exagerada"
   Pois, mas esquece que essa crise orçamental iria induzir (aliás já tinha começado) um aumento de desemprego e uma desaceleração económica, isto conjugado com a recessão exterior.
   O que você está a dizer foi que Guterres deixou a locomotiva com uma velocidade excessiva e sem travões ... mas em cima dos carris.
   Não teve culpa que descarrilasse a seguir por causa da velocidade excessiva e da falta de travões.
   Anónimo said...
   11:58 da tarde, maio 24, 2005  
   Porque é que Guterres se foi embora?
   
   Lucklucky
   Anónimo said...
   12:32 da manhã, maio 25, 2005  
   "O Governo socialista pode ter deixado uma crise orçamental. Deixou. Mas não deixou nem uma crise económica nem um elevado desemprego nem uma taxa de inflação exagerada. O seu a seu dono. Isso é o que este Governo deixará ao próximo. Isso sim."
   
   já dizia o outro :cego é aquele que não quer ver.
   
   PLus

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